A Faxineira
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do bem aos poucos a me sentir familiarizada com a casa, não havia muito o que conhecer por aqui, era uma casa bem p
que eu não queria retornar, provavelmente nunca mais na minha vida, mapeei todos os pontos de ônibus e as estações de metrô para quando fosse necessário me locomover gastando pouco e
asa, porém foi uma tarefa impossível, absolutamente ninguém me deu um emprego, nem mesmo aqueles que tinham placas anunciando vagas, e até hoje algumas placas ainda e
ava de
tentar me aproximar, os meus amigos, aqueles muitos que eu tinha quando era rica, um a um foi me bloqueando no WhatsApp quando descobriram que eu fiquei pobre
ez mai
seria, estava terminando de preparar o meu café para seguir em
devemos hoje gratidão por ter um teto sobre a nossa cabeça, sorri para ele e ele entrou já se acomodando na bancada da cozi
preocupado ou se estava satisfeito em me ver naquele lugar inóspito e velho, mas eu tinha a impressão d
pondi forçando uma simpatia que eu não tinha, era humilhante depender dele para isso, mas não poderia irritá-lo e fazê-lo perder
as - Ele parou e olhou ao redor antes de me questionar - Onde está sua mãe? - Franzi
está sabendo lidar... Lidar com tudo isso... - Parei de falar quando senti qu
, podem contar comigo! - Ele falou e assentiu em concordância quando lhe ofereci café, ele tomo
nto ela viria, eu estava procurando trabalho, eu sabia que teria que lhe pagar o aluguel da c
s do bairro, porém ninguém quis me empregar, hoje irei até o Queens procurar algo por lá, com sorte
m Manhattan, ela me informou que seu chefe está contratando, eu posso pedir a ela para falar com ele so
ra muito mais tentadora, as pessoas conseguiam trabalhar longe, ir e vir e tudo mais que envolvia essa coisa de pobres
parecia feliz, feliz demais, mas tinha algo suspeito ali, algo que eu não fui capaz de
u não estava preparada, com um emprego as coisas ficariam um pouco melhores, os riscos de estarmos na rua em pouco tempo começava a ser algo distante, e a possibilidade de talvez eu con
a de carro desde que vim para cá, apenas a pé, ou então de ônibus ou metrô. Estava satisfeita em poder andar em um carro novamente, subi até meu quarto para me trocar, uma peça de roupa qu
osa, a Make-Pró, era uma marca nova, tinha cerca de cinco anos no mercado, mas era altamente promissora, muitas blogueiras falavam sobre ela, e eu t
smente a coisa que eu mais amo nessa vida, que é maquiagem. Eu não poderia pedir mais, talvez eu pudesse tentar alguma vaga de maquiadora, eu era boa nisso,
zia que sua filha elogiava muito o chefe, que era o tipo de chefe que gostava de conhecer todos os funcionários pessoalmente antes de contratá-los, e como eu era indicação dela
ela quem tinha sido a responsável por me ajudar a conseguir a vaga, então sorri verdadeiramente s
ião virtual, e que após isso me atenderia, eu assenti e me sentei no confortável sofá, apreciando o toque macio dele, era um sofá
se despediu de mim dando um beijo na testa da filha e em seguida me desejou boa sorte. Eu fiquei ali, aguardando o momento de ser entrevistada, peguei umas r
ali há quatro horas e a reunião ainda não havia terminado? Me levantei, esticando o corpo e fui até a mesa de Clara
á, me sentindo ligeiramente irritada com isso, fiquei atenta agora, vi diversas pessoas chegarem, entrarem e saírem, u
rsas pessoas que chegaram depois de mim e foram atendidas, eu já estou aqui há cinco horas e nada dele me atende
e ergueu da cadeira e entrou na sala do chefe, alguns minutos depois Clara retornou e falou aquilo que fez meu sangue ferver - Ele está em reunião, q
ta por sua disposição em me ajudar, mas diga a ele que ele pode contratar outra pessoa! - Me virei para sair, completamente irritada pela fal
a você entrar,