Os Segredos de Calíope

inhas bochechas me causando certo desconforto. Já estou na minha décima volta tentando encontrar o esconderijo d

enta minha curiosidade e agitação para encontrar as meninas logo. Já pas

a muito tempo. - digo batendo um dos pés na gram

s lindos cabelos sujos de terra com algumas flores espetadas nele, fazendo seu rosto ficar ainda mais

direito, Calíope. - minha irmã empina o nariz e

jardim faz horas! Nunc

- Urânia sai de um buraco esquecido pelos nossos pai

minutos terei que dar banho nas três antes que nossos pais cheguem. Por ser a mais velha, sempre cuidei das minhas irmãs desde o momento que co

mbro eles disseram que iria ter um jantar importante. - falo um pouco mais alto p

las estiverem sujas, irei ficar de castigo por meses. Mas meu nervosismo evap

uer momento. - Tália diz com um sorriso no ros

não estiverem de banho tomado, é castigo para todas

e jantar? - escuto a voz de E

sua desconfiança. Mesmo ela tendo provas concretas d

vidados especiais essa noite. - digo, me

s. Me pergunto todos os dias a necessidade de uma mansão parecendo um castelo, mas conhecendo a exuber

. Zeus, meu pai, está no meio com um grande sorriso no rosto, usando um lindo terno de linho em coloração

irmãs nos levantamos do sofá com pequenos sorriso

de cada filha presente. - Se arrumaram a tempo pelo visto. - mamãe solta ma

rasamos, tudo por conta das infinitas brincadeiras de Tália, que

e seus dois filhos. Apolo e Ártemis. - Papai caminha em

brancos como duas bolinhas de algodão e um sapato tão brilhante quanto os lustres da minha casa. A menina que julgo ter no máximo uns 12 anos - mesma idade que a minha por sinal -,

vestido com uma roupa completamente à vontade para um jantar formal. Com uma blusa de linho branca aberta e uma calça slim da mesma cor, ele parecia que estava indo para alguma festa na praia, e não

s irmãs. No meio da conversa pude entender que Ártemis e Apolo são irmãos gêmeos, m

DNA de vampiro, porque suas atividades são todas feitas pela noite a fora

essada pelo menino loiro, que agora es

ro ser um grande artista quando crescer.

ue ele olhou o menino com certo encanto, não deixando de p

do meu pai. Logo que o jantar foi servido, os adultos presentes na mesa começaram uma conversa que não me interessei em prestar atenção, eram tantas palavras difíceis que minha cabeça chegava a dar um nó com tantas informações, vez ou outra me fazen

eto elogiou minha mãe com sua taça de vinho em mãos.

l, continuando a conversa como se esse simples e

ais nunca se "importaram" da minha falta de educação - pelo menos não na frente das outras pessoas -, minha mãe dizia que isso era graças

eu odiasse escrever, eu gostava bastante de pensar em poemas, mas eu queria ter minha liberdade em relação à infância, e não viver trancada em meu quarto estudando para me tornar o grande no

ara em minha frente estende

até porque não sei de fato suas intenções, mas quando observo melhor o conteú

mando minha mão da colher. -

ra uma das árvores no jardim, quando vir

a gentileza de t

a sobremesa, e caramba! Hoje está melhor

parece ter uma vista in

ou é só uma metáfora? - pergunto ol

ar engraçado e desleixado demais para ser filho de uma mulher tão educada como Leto. Não que Apolo fosse mal-educ

nho essa ligação com o sol. Sinto como

ria dizer que tem uma vocação enorme para ser um poeta. -

mo se não quisesse

- reviro meus olhos passando a mão em meu cab

e precisamente em qual área, mas notei que você seria da poesia. - Apol

elha devo seguir os caminhos da poesia, sendo uma grande escritora assim que me formar na escola; Tália precisa seguir os caminhos para cursar uma boa faculdade de Artes Cênicas; Urânia deve amar a astronomia mais

uto a voz de Apolo me chamar de

s com nossos futuros inteiros moldados desde o dia que nascemos?

ombros, como se aquele pensamento já

apenas crianças. Nossos pais não vão deixar darmos opiniões sobre isso.

meu pulso para prender meus cabelos. Faço um c

jantar? - pergunto para ten

pergunta. - escuto a risada seca do m

ndo que não terei essa