Desejo Proibido - Luna Sants
ência do deslumbramento. Ele não apenas brilhou; ele cintilou com a intensidade de um farol cortando a escuridão, desafiando a velha sabedoria de que 'nem tudo que reluz é ouro'. De maneira seduto
se estivesse emergindo de um sonho profundo para encontrar um cenário desolado. A dor dessa revelação era tangível, um fardo que se an
elando sua verdadeira forma de um sapo repugnante. Essa transformação não foi gradual; foi uma mudança repentina que me deixou atordoada, desequilibrada, lutando para entender como o "felizes para sempre" que eu tanto desejava, sonhava e planejava não se concretizaria ao lado dele. Era
que estava tão claramente delineada diante de mim, cegada por um amor que me consumia. Esse amor, que eu acreditava ser inabalável, era na verdade uma tapeçaria complexa de emoções, que ele, com sua habilidade e cha
pelo teto, projetando sombras que se moviam ao ritmo da música, criando um clima de encantamento, reminiscente das cenas de amor e magia dos romances que eu adorava. Foi nesse cenário de conto de fadas moderno que vi Túlio pela primeira vez. Ele não era apenas mais um convidado; ele era o cen
pturada por ele. Desde o nosso primeiro toque, que enviou ondas de arrepios através da minha pele, até os batimentos acelerados do meu coração e a secura da minha boca, tudo sinalizava que eu havia caído de amores. Eu sonhava com um futuro juntos, imaginando um casamento, filhos e uma vida repleta de amor e cumplicidade. Aos vinte e três anos, eu estava
..
espretensiosa, encarava-me com olhos penetrantes, como se tentasse desvendar cada um dos meus pensamentos. Ele segurava sua b
carregada de uma curiosidade genuína, enquanto se inclinava li
sboçava os meus lábios, em um contraste gri
ta saiu quase como um sussurro, mas suficientement
nhas bochechas, uma resposta involuntária às suas palavras lisonjeiras. - Além de linda, é tímida. Assim, fica fácil me apaixonar - sua brincadeira veio acompanhada
consegui responder, minha voz ain
ento elegante, estendeu a mão em minha direção. - Permita-me apresentar-me formalmente. Sou o Túlio. Sei que já
se, colocando minha mão na dele, s
- Seu tom era casual, mas seus olhos brilhava
saiu mais confiante, encorajada pela
nos? - Havia um leve traço de esperança em sua voz, uma pergunta
clarei, minha voz agora portando uma empo
onexão instantânea que parecia ter sido estabelecida entre nós. Enquanto ele aproximava sua cadeira da minh
..
do em cada palavra que eu dizia me faziam sentir especial. Enquanto ele me guiava pelo lugar, apresentando-me aos seus amigos, percebi seus gestos atenciosos: ele segurava minha mão suavemente, garantindo que eu não me
o por uma conversa agradável, pontuada por risadas e trocas de olhares cúmplices. Quan
ê, July - ele disse, com um calor since
pactada eu estava por aquele encontro. Havia uma leveza em
im, seus olhos brilhando s
os. Gostaria muito de te conhecer melhor. Você escolhe - ele sugeriu, com uma esperança cautelosa. Eu podia ver
não conseguia esconder. Minha voz saiu mais animada do que
ara você? - Ele perguntou, como se temesse que qu
es, flutuantes. Eu me sentia nas nuvens, envolta na doce possibilidade de que, talvez, apenas talvez, Túlio pudesse ser o homem que preen