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A Luna Secreta do Alfa

A Luna Secreta do Alfa

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Capítulo 1 A carta

Palavras: 1828    |    Lançado em: 02/08/2024

rosto com agressividade e me levanto atordoada, m

e para lavar todas as roupas, e o que seriam essas que sobraram?

, lutando para manter a compostura, mesmo que minhas mãos estejam tremendo de frustração e tristeza.

o - as palavras saem da minha boca em um sussu

lma, preciso. Com um esforço sobre-humano, controlo a vontade de rebater, resistindo ao impulso d

ma e vá terminar os seus serviços. Você

eu tentasse me esquivar de toda a escravidão

mandou fazer, eu não havia visto essa

oisas pela metade. Levante-se e termine de lava

a uma

s uma vez, como se buscasse a coragem no fundo dos meus pulmões, e com passos pesados, saio do porão. Cada passo é co

sobrevivi, mas não tinha lembranças claras dele

era apenas uma criança de dez anos na época, e me recordo de que por mais

realizar todas as tarefas domésticas, especialmente minha prima Valerie. Eu não tinha voz nesse lugar, eu era apenas uma empregada. Nã

ssim, eles deixam com que maltratem dessa mane

xatamen

iram que eu estudasse quando mais nova, apenas porque tinham outra cria

. Estudei incansavelmente, minhas mãos estavam cansadas de tanto segurar lápis e li

pois sabia que meus tios tirariam ess

tivesse nada, pois assim, perdem a empregada. Eu os odiava, e na maioria das vezes,

e eu dava aulas a uma garota, eles acreditaram e não me impe

equena bolsa que recebia na faculdade, era

l. Havia tantas tarefas que eu precisava enfrentar, e eu não sabia por quanto mais tempo conseguiria esconde

então me apoiei sobre a pia, na tentativa de descansar um mísero segundo. Aquela água da lavanderia

irritada jogando

mar. E pude sentir pe

Ela parecia encontrar prazer nisso. Suas palavras ofensivas e atitudes, para ser sincera, não me feriam mai

ntinuar lutando, pois eu queria ser alguém, queria um

s coloque na máquina de lavar; são peças caras - Vale

, meu rosto mantinha um

o as lava, Valerie? - eu

s meus pais por terem te acolhido nesta casa, já que você nã

amando de nada, pel

onde, queridinha

lma e ignore,

e rasgar todas as roupas dela

s e o meu corpo já est

deram abrigo e comida, e que não tinham a declarada obrigação de me acolher quando perdi a minha família. Eu me recordava de um dia, em

retirar e descansar finalmente de tudo, mas, com

essoas importantes para casa daqui a alguns dias

éns,

minável de obrigações não desejadas, e a perspectiva de faltar a mais uma aula na facul

o Antony

stava à beira do limite. A dor, a humilhação, a exaustão, tudo pare

s estavam sumindo, ainda bem. Não aguentava mais ter que escondê-l

ir, eu sabia que não poder

os meus pais, mas era o que me mantinha firme. Peguei meus livros e cadernos, e enquanto me di

ma grande festa, marcando a c

riam participar. Mesmo assim, a ideia de comparecer à festa me enchia de um

encontrar uma maneira de fazer isso acontecer. Sem

nte pensava em tomar um ar fresco, e eu estava decidida

se alguém estivesse vindo até o porão. Rapidamente es

uvir os gritos d

nha respiração, e eu me recostei no canto perto da p

essão era de ódio. E eu não fa

roupa dela de propósito, você tem

guei nada, eu juro! A

das armaçõe

retirando o cinto de sua calça j

ainda pior. Eu só queria que um anjo, ou sei lá s

e fixaram em algo que parecia não pertencer ao caos das roupas que foram

palavras impressas. Uma casa, uma herança que eu nem sabia que existia, penhorada para quitar dív

ram isso

massa. Era a única lembrança física que eu

mo se pudesse desfazer a cru

rosto. Sento-me ali, no porão frio e sombrio, segurando a carta, eu não pod

s od

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