A Luna Secreta do Alfa
rosto com agressividade e me levanto atordoada, m
e para lavar todas as roupas, e o que seriam essas que sobraram?
, lutando para manter a compostura, mesmo que minhas mãos estejam tremendo de frustração e tristeza.
o - as palavras saem da minha boca em um sussu
lma, preciso. Com um esforço sobre-humano, controlo a vontade de rebater, resistindo ao impulso d
ma e vá terminar os seus serviços. Você
eu tentasse me esquivar de toda a escravidão
mandou fazer, eu não havia visto essa
oisas pela metade. Levante-se e termine de lava
a uma
s uma vez, como se buscasse a coragem no fundo dos meus pulmões, e com passos pesados, saio do porão. Cada passo é co
sobrevivi, mas não tinha lembranças claras dele
era apenas uma criança de dez anos na época, e me recordo de que por mais
realizar todas as tarefas domésticas, especialmente minha prima Valerie. Eu não tinha voz nesse lugar, eu era apenas uma empregada. Nã
ssim, eles deixam com que maltratem dessa mane
xatamen
iram que eu estudasse quando mais nova, apenas porque tinham outra cria
. Estudei incansavelmente, minhas mãos estavam cansadas de tanto segurar lápis e li
pois sabia que meus tios tirariam ess
tivesse nada, pois assim, perdem a empregada. Eu os odiava, e na maioria das vezes,
e eu dava aulas a uma garota, eles acreditaram e não me impe
equena bolsa que recebia na faculdade, era
l. Havia tantas tarefas que eu precisava enfrentar, e eu não sabia por quanto mais tempo conseguiria esconde
então me apoiei sobre a pia, na tentativa de descansar um mísero segundo. Aquela água da lavanderia
irritada jogando
mar. E pude sentir pe
Ela parecia encontrar prazer nisso. Suas palavras ofensivas e atitudes, para ser sincera, não me feriam maintinuar lutando, pois eu queria ser alguém, queria um
s coloque na máquina de lavar; são peças caras - Vale
, meu rosto mantinha um
o as lava, Valerie? - eu
s meus pais por terem te acolhido nesta casa, já que você nã
amando de nada, pel
onde, queridinha
lma e ignore,
e rasgar todas as roupas dela
s e o meu corpo já est
deram abrigo e comida, e que não tinham a declarada obrigação de me acolher quando perdi a minha família. Eu me recordava de um dia, em
retirar e descansar finalmente de tudo, mas, com
essoas importantes para casa daqui a alguns dias
éns,
minável de obrigações não desejadas, e a perspectiva de faltar a mais uma aula na facul
o Antony
stava à beira do limite. A dor, a humilhação, a exaustão, tudo pare
s estavam sumindo, ainda bem. Não aguentava mais ter que escondê-l
ir, eu sabia que não poder
os meus pais, mas era o que me mantinha firme. Peguei meus livros e cadernos, e enquanto me di
ma grande festa, marcando a c
riam participar. Mesmo assim, a ideia de comparecer à festa me enchia de um
encontrar uma maneira de fazer isso acontecer. Sem
nte pensava em tomar um ar fresco, e eu estava decidida
se alguém estivesse vindo até o porão. Rapidamente es
uvir os gritos d
nha respiração, e eu me recostei no canto perto da p
essão era de ódio. E eu não fa
roupa dela de propósito, você tem
guei nada, eu juro! A
das armaçõe
retirando o cinto de sua calça j
ainda pior. Eu só queria que um anjo, ou sei lá s
e fixaram em algo que parecia não pertencer ao caos das roupas que foram
palavras impressas. Uma casa, uma herança que eu nem sabia que existia, penhorada para quitar dív
ram isso
massa. Era a única lembrança física que eu
mo se pudesse desfazer a cru
rosto. Sento-me ali, no porão frio e sombrio, segurando a carta, eu não pod
s od