Refém do Mafioso
te
l
ria oscilando entre a tranquilidade habitual e um
ei a preparar a encomenda do homem,
e ela estava inquieta, seus olhos co
ela perguntou de repente, sua voz baixa, quase como
efletindo po
que ele seja perigoso. Vamos apenas entregar a encomenda e depoi
o medo em seus olh
Eu também sou, mas como sou um pouco mais sol
s cinco em ponto, eu me virei para ver
imponentes. Minha apreensão aumentou, mas tentei me manter calma. Eu não
eu disse, tentando não olhar para
cão, com o mesmo sorris
ote com uma mão e deslizando uma nota generosa pelo balcão com a o
le olhou para Vicky uma última vez antes de sair, seus olho
confeitaria pareceu mais leve
só pode ser - Vicky disse, a voz
respondi, fechando a porta atrás deles. - A última co
oso. A confeitaria estava vazia agora, e o som da chuva leve começa
*
de roupa para voltar para casa. O céu ainda estava ci
para trancar a porta da frente - Eu quero voltar
por nossos casacos comprados em um brechó,
som monótono da garoa. Era um carro possante, não sei qual é, porque não
itei com urgência, mas o
zendo com que ele derrapasse ligeiramente. Quando o carro atravessou uma grande p
ixando os nossos casacos encharcados e as nossas p
deu um pulo por instinto, pa
a suja já estava por cima de mim e fedia, me dan
e fazendo um barulho fino da borracha contra o asfal
o, que nos encarou com um semblante sério e carrancudo. Acho que e
s olhos dele. Eram azuis, gélidos e penet
sto com a mão, batendo na
stava como eu, sem entender
disse? - e
de ombros - Mas eu acho
? - Vicky gri
- ele respondeu de imedia
u as mãos na cintura - Você é louc
onde andam!
volvi, minha voz cheia de indigna
va em cada passo. Me afastei e acabei
do que fosse me bater. O homem parecia mais um goril
omem desceu. Esse era diferente. Tinha um porte mais elegante e até que era bonito, mas n
hou de modo frio para o gorila e depois
ceu hesitar um pouco,
ho - ele informou ao outro como se f
estreitos. Sem dizer uma palavra, ele se aproximou e fez um
algo assim porque o gigante obedec
sse, olhando para nós com desprezo -
saiu, desaparecendo na esquina. Olhei para
i o braço pelos ombros d
voz trêmula - Que diabos foi isso? - ela fez uma careta
ra minhas pernas - Mas nos deu um b
*
ra casa. Depois de ontem, decidimos que n
percorrer minha espinha, mas não foi de frio. Eu sentia q
ez. E o silêncio estava esquisito. Não era tão tarde para
e chamamos de casa, porque é nosso único canto, eu s
ndo das dobradiças e uma sensação de pa
murmurou com a voz tremendo e os olhos arregalado
o da adrenalina. Tudo dentro de mim gritava para correr, para sair dali o mais rápido poss
ntando soar mais corajosa do que eu re
baixo da madeira rangendo era quas
m as almofadas rasgadas espalhadas pelo piso. Nossa pequena mesa de ja
om os pratos e copos estilhaçados, cobrindo o chão de m