Nos Braços do Vor - Amante do Mafioso Russo
nos, ainda me sentia uma estranha, como se a cidade fosse uma força implacável, disposta a esmagar qualquer um que não se conformas
e terno, as mulheres de casacos caros e perfumes intensos, passando por mim sem nem sequer um olhar. Eles riam, brindavam, faziam negócios e me ignoravam como se eu fosse invis
uela cidade. E, mesmo trabalhando dentro do restaurante aquecido, o vento congelante que entrava toda vez que a porta s
estivesse me distanciando dos meus sonhos, do pouco que restava de quem eu queria ser. Observava as pessoas, cada uma com suas histórias, seus mistérios, e me perguntava o que as trazia at
r os desprevenidos. O brilho das luzes contrastava com as sombras, e cada esquina parecia esconder segredos sombrios, histórias que nunca seriam reveladas. Caminhei pelas ruas frias, deixando o vapor
cou tinha suas próprias regras, e havia lugares onde certas coisas simplesmente não deveriam ser questionadas. Mas havia algo nesses homens que me chamou a atenção. Parecia
diferente possível, mas não consegui evitar o
ai Vo
rme, sua figura alta e os traços marcantes destacando-se na luz fraca da rua. Usava um casaco escuro que parecia fazer parte da escuridão ao seu redor, e seu olhar era frio e penetrante, como se
ndeu. Havia uma intensidade em seu olhar, uma força silenciosa que me deixava sem reação, como se estivesse diante de algo perigoso e fascinante ao mesmo temp
ciente para gravar sua imagem em minha mente. Havia algo nele que me atraía, um enigma que eu queria decifrar. Eu sabia que aquele tipo de cur
emente de inquietação que agora crescia a cada segundo. Passei a noite pensando nele, tentando entender por que aquele homem, que eu
o, cada som parecia carregado de segredos. Era como se eu tivesse sido puxada para uma parte da cidade que eu sempre ignorei, uma realidade que exist
nação, ou talvez algo realmente