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Caça-Trevas: O Mal em Solar

Capítulo 3 A Escuridão toma Forma

Palavras: 3458    |    Lançado em: 31/07/2021

ora estivessem cobertos, então ela o abraçou, dorminhoca. Olhando a parede por sobre o cabelo de Elena, notou as minúsculas sombras dos flocos de neve os acompanhando ao chão, il

de seu nariz. O bafo putrefato lhe fazendo chorar de nojo. Os olhos sangren

oite da vida, então se esgueirou para fora da cama, evitando ao máximo emitir ruídos. Notou como o sono dela estava pesado quando a cama rangeu alto e a menina nem se mexeu, pobrezinha, estava tão assustada na hora que depois da adrenalina o cansaço lhe tomb

Talvez estivesse cedo demais, e provavelmente estava, mas mesmo assim, Solar ganhava movimento desde muito cedo, porém não naquele dia. O trauma de anteriormente não deixava as pessoas tranquilas, obviamente. O que estaria acontecendo naquele momen

lembrou de uma velha receita que aprendeu um tempo atrás, um chá que ajudaria a passar a dor. Levantou, caminhou até a cozinha e preparou o chá com umas ervas e água quente. Sentou-se em sua cadeira com o chá quente em

tido ser encontrado assim sem mais nem menos. O mar de árvores à volta se mostrara inútil, incapaz de protegê-los. Agora Karl já começava a sentir raiva novamente, o que trouxe de volta sua dor na cabeça. Já consegui

inutos de sua ira. Ouviu leves batucada

ssim que ele abriu a porta. Estava esfregand

." Respondeu Karl, tocando com o indicador em seu narizinho. "E també

vizinhos também se preparando para sair, todos estavam com pressa. Ele já estava com a calça da noite passada, então pegou a camisa mais grossa que achou para se prot

rostos esbanjavam preocupação, olhares perdidos, seriedade, nenhuma palavra saía de suas bocas. O solo outrora enlameado, agora estava branco, coberto da neve que caiu à noite. Quando se aproximava da casa de Sam

sse Anna, secamente

dar dela?" Pergunt

sorriso, olhando Elena do

regando Elena para Anna. "Anjo, eu nã

logo depois abrindo a boca num

recia sofrer de marteladas sequenciais. Ele subiu o morro com dificuldade, pois a neve recente era fofa e fazia os pés afundarem. Quando enfim, alcançou o topo, se deparou com o Mediador às portas do templo, esperando por todo

Disse ele. Parecia abat

ol refletindo pelas vidraças faziam o lugar ter uma aparência morta, envelhecida, como se centenas de anos tivessem se passado desde a noite anterior.

dente, desejou nunca mais voltar, e ali estava. Também devia ser estranho para os outros. Alguns rezavam de mãos juntas, outros estavam tão ansiosos que s

ervando o Mediador caminhar com a mesma imponência de outrora até o altar. Trajava um manto branco e aga

Nossa situação é crítica. Durante toda a noite, rezei para que o Sol iluminasse meu caminho e me

um dos presentes, trazendo um

podia. Li e reli os livros que temos no acervo do mosteiro em busca de alguma solução. Infelizm

estamos aqui?

mpo de sombras. A comida ficará escassa, pois os animais também necessitam de abrigo neste tempo. Preciso de homens para caçá-los, homens para nos

do?" perguntou

tejam os seus. Rezem sempre que puderem, estejam iluminados pelo Sol." Disse o velho, logo depois assumindo uma expressão preocupada. "Mas... Vocês têm de saber uma coisa. O Mal planta sementes, sem

o coragem para dizer o que iria dizer. De súbito, se levantou e fez

será do

ador o

as trevas daquele homem. Mas devem saber que de onde ele veio, há mais por vir, disto podemos ter certeza. Vivemos aqui, envoltos por esta densa floresta e não sabemos o que está havendo lá fora. E seja lá o

. Karl pensava nas palavras do Mediador. Uma cisma lhe

ro abaixo, pensando cambaleantes no que lhes foi dito, e em como diriam isso à suas famílias. En

Sam, acanhado. "Iss

gou a infantilidade em se prender a isso em meio a uma situaçã

im, foi mui

resolva." Exclamou Sam, dando uma breve gargalhada. "

concordou e

Disse Karl. "Bom, Sam, você sabe como sou, eu sei que sou difícil

os de caça?" perguntou Sam, com seu punho fechado, esper

novamente, Ka

mais desde a noite anterior. A pele de seu rosto parecia ter descascado, então era como uma máscara de carne. Sua mandíbula tinha se modificado, pois agora a boca abria tanto que chegava a lembrar um maldito cão infernal e os dentes, principalmente as presas, estavam afiados. Não havia

e na noite anterior não fora fácil, agora era impossível. Sua força aumentou de tal forma que num tabefe, um dos homens foi jogado cont

se ouvir que seus rugidos. Com os longos braços, a criatura alcançou Karl, agarrando-o e tacando contra o chão como se fosse uma criança que se cansou de seu brinquedo. Aos gritos, o monstro tentava morder Karl, e respingos de um líquido negro lhe queimavam o rosto. Desesperado à procura de sua única arma, tateando o chão com as mãos, Karl conseguia sentir que a qualquer momento ser

ato, porém sem tempo para agradecer. Lá na frente, próximo do altar, jazia um dos noviços, com um cruel ferimento no peito. Suas vestimentas, outrora completamente brancas agora estavam vermelhas com se

bem, entendeu? Vamos cuidar de você, ce

o rapaz. Respondeu

fazer isso." Disse Karl, olhando para os outro

té o monastério. No caminho, notou vários quartos e salas, era realmente um lugar grande, mas ainda a

disto, preciso de linha e agulha." Mandou K

apertou com uma força im

u nome? Hein?" perguntou t

e é Jori, senh

forte, suporte um pou

m sorriso forçad

s, exceto Sam. Quando fecharam a porta, pediu que Sam pegasse um dos panos e o encharcasse na água. Pegou o pano molhado e passo

oi tão profundo." diss

dor. Karl pegou novamente o pano molhado e passou

Sam, que rapidamente o fez. "Certo Jori, agora vai doer

" grunhiu Sam pela força co

raram com as faixas e entregaram a Karl, que com a ajuda de Sam, ergueu Jori da mesa e enrolou a

am. "Ainda bem que acabou. Eu ju

ora." Completou Karl. "Diga ao Mediador para lhe dar

pelo Mediador com aquele seu sorriso desconc

eus noviços levem-no para descansar." Disse ele rapidamente olhando para os

s que fiz foram apressados..." come

ue temos para discutir, fa

, concordando forçad

nem se lembraram do corpo. Falando nele, lá estava a criatura estirada no chão. O caco eno

m aquilo?" questi

mar." Respondeu Karl, decidido

olhou co

enterrá-lo." D

ríamos isso?" perguntou K

uele monstro era uma pessoa. Ele merece e deve ser presenteado com um sepulcro

aquilo, parece com algum de nós? Se ali já houve um homem, este homem foi arrancado de lá! Se aquilo fosse uma pessoa, eu duvido que tivesse feito o

a abismado, sempre soube que Karl não era afeiço

noite hoje, então espero que pela graça divina vocês vão e voltem bem da floresta!" afirmou o Mediador. "Todos, tomem cuidado, não se exponham ao Mal, não deixem que ele domin

parecia outra vez desafeiçoado dele. Nem dava para acreditar que já estavam quase no meio da tarde ao saírem. A

por uma boa cama e longas horas de sono. A neve ainda caía e agora o cé

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