Caça-Trevas: O Mal em Solar
os voltar rápido, provavelmente vamos ficar até amanhã à
ãos ao alto, rendida. "Vou cuidar muito b
e um aceno de cabeça. Sam vinha por trás
Não me espere acordada." Disse Sam, num tom de piada. "E
arl, impaciente. "Pre
mais filhos, até mais Elena." Disse
o por sentir o bem vindo ar abafado da casa. As velas já estavam quase derretidas.
entro aqui." disse Sam
l, tentando quebrar o gelo entre os dois. "Já vam
tendo a cera. Havia velas por toda a casa, não tinha um lugar sequer sem pelo menos uma v
do de um incêndio?" indagou Sam, estra
Seu tom de voz baixou. "Não é por nad
ão boas assim entre os dois, não valia a pena piorá-las. Enquanto saiam, Karl lembrou-
fazendo?" pe
Karl, lá de dentro, a
suas mãos. Pôs as novas nos mesmos lugares. Karl acendeu u
r agora." Afirmou
Respondeu Sam
r, era chocante notar que só se passaram dois dias desde o incidente. Passaram pelo Açougue do Porco-Jantado e não viram Bill por lá, isso era
utros não vêm hoje."
ta, não me sinto seguro. Eu entendo que eles não queiram vir, pois nem eu mesmo desejo estar aqui.
Disse Sam,
s escuras copas das árvores, talvez não voltariam. Era desconhecido. Algo com o qual estavam tão habituados agora era uma ameaça. Podiam sentir que algo exalava de lá, não parecia mais só uma floresta, pareci
?" perguntou K
is profundo que o da neve." Responde
to ruim." Disse Karl, bem baixo
pés afundavam sob a neve fofa. Olhavam por todos os lados, nervosos. Havia tantas que mais à frente, depois das últi
uilos. Precisamos encontrar rast
Respondeu Sam, tenta
armos rastros, nos chamamos pelo sinal." Mandou Karl, qu
ndo." Disse Sam, nem
que estamos nervosos, tudo parece possível. A sensação de estar sendo observado vinha por trás de cada árvore, cada tronco grosso o bastante para esconder alguma coisa, cada som sequer causado por sabe-se lá o quê. Karl segurou um grito quando ou
urso?" questionou
didade, não foi um urso." Sussurrou Sam, tocando e cheirando os dedos logo depois. "E
as para atirar. Por alguns minutos, ficaram perdidos. A paranoia os acompanhou em cada p
ro?" sussurrou S
." Respondeu Karl
cheiro."
m algo perturbador. Uma poça vermelha vazava do que um dia já foi um cervo. Estava espalhado- o cervo e o sangue-pela neve. Só souberam que era um cervo pelos chifres despedaçados, ainda reconhecíveis. A cabeça estava esmagada e os olhos
com suas roupas. Sam logo pôs para fora o café da
m, tentando não vo
-se." Respondeu
lhos lagrimando como se mil cebolas estivessem sendo fatiadas a um palmo de seus rostos. A floresta já parecia eterna. Uma névoa pesada lhes impedia de ver muito. Depois de um tempo, estavam tão submersos na névo
ido Sam, mas se aliviou ao sent
veríamos voltar." Perg
ou já com uma flecha preparada para lançar. Olhou
am, apareça!"
do quão difícil foi a luta contra besta no templo, talvez não fosse possível vencer agora. Mil pensamentos lhe passaram pela mente, Elena, Maria, Elena, Maria. Se morresse ali, quem Elena teria? Quem a protegeria? Podia sentir o bafo quente lhe tocando o pescoço, c
ecoou a voz de Sam, vi
e trouxe mais uma parte da lembrança: uma corrida descompensada, uma fera e medo, muito medo. Quase não enxergava à sua fren
der em algum lugar, senão vamos vagar para sempre ne
e veio à cabeça, trazendo de volta algumas palavras que enterrou com dificuldade. "Karl, socorro, Karl!". A cabeça