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Caça-Trevas: O Mal em Solar

Capítulo 5 A Adaga

Palavras: 3730    |    Lançado em: 31/07/2021

a voz de Sam, de repent

àquela noite. Encarava o chão. A incômoda lembrança que tentava enterrar parecia não querer mais

" Pedi

hã inteira e só encontrei alguns coelhos." Respondeu Sam, erguend

problema."

nde pro

coisa?" in

Os restos do cervo estão naquele mesmo lugar." Disse

isto, mesmo que não possa fazer nada para mu

ostado à parede de rocha. Colocou

u enquanto dormia." Per

.. Não quero falar disso." Resp

dor, por que acha que ele não p

s fiéis." Respondeu Karl, cutucando as brasas da fogueir

Afirmou Sam, reflexivo. "Prepare-se, v

ceu que iria congelá-lo. Uma imagem de seu membro congelando e logo depois se partindo em pedacinhos lhe arrancou uma breve risada, sufocada pelos ruídos alarmantes da mata. Karl se s

que está hav

mente. Fitou Karl de dentro da gruta, vendo a preoc

eu Sam, pensativo. "Seja lá o que for, acab

urou Karl. "

do os coelhos amarrados por cordas

que viajaram por anos. O nevoeiro de outrora havia de dissipado, deixando a tarefa de vigiar os arredores bem mais fácil para os dois. S

que queria esquecer. Como numa terrível tortura, as imagens dos restos do cervo também lhe vieram, e a lembrança do odor fétido o incomodava. Achou estranho que, se recordando do cheiro, ele parec

rompendo o assovio. "Eu tava puxando ar, que nojo

rteado. Empenhando sua machadinha, vigiou os arredores. Apertara

que seja só um." Exclamou Karl, lagr

o. Continua andando." Conco

ensou em Elena, e começou a correr, sem ligar para a neve. Quando chegaram, puderam ver as pessoas todas amontoadas numa multid

. Enquanto adentrava aquela loucura, ouviu os xingamentos, as ameaças e acima de tudo, os berros e gritos de alguém que não parecia bem. Também sentia o cheiro mais forte, como se estivesse quase na origem dele. Pessoas vomitavam aos montes na multidão. Quando chegou ao olho do tornado

Karl, triste

vam inflamadas, e as veias, saltadas e negras, como se o sangue tivesse apodr

gritava a multidão. "M

va em cólera, salivando aque

por favor parem... Parem!" gritava o jovem, olha

o lado e viu que Sam mirava

ecida voz, lá de cima do morro

te diante dos gritos e debatidas de Jori. As mãos juntas, cobertas

para o templo. Alguém os ajude

refa árdua, pois assim como das outras vezes, a força dele era grande. Quando enfim conseguiram, respiraram

ve?" pergu

erava à porta do te

s dele, mas esta manhã quando fui

enhor? Ele está forte dem

endi." Resp

iu, sem mui

uve depois?

não querer falar, te

mar por nomes indignos e tentou nos machucar. Não c

raqueza na fala do Mediado

sçam comigo e resolvamos a questão lá embaixo." Excl

stionou Karl enquanto o velho j

ez irritado. Conseguia parecer gentil a

e mal, filho Karl."

ão não saiu dali, ainda esperavam

tionou um dos protestantes, chacoa

ado se juntassem á multidão. Respirando fund

apenas é um atormentado. Assim com

nto que caiu sobre Sol

cessário desde que o primeiro atormentado morreu um dia atrás, mas estava enganado. Realizarei o Ritual na esperança de afastar o mal tanto de J

otara algo errado na fala do velho: da primeira vez que o Mediador falou do Ritual de Expurgo, disse que servia para ti

parasita, não sairá facilmente de Jori e muito menos de Solar. Portanto, não importa o que ou

idos esperançosos de suas ovelhas. Por um minuto permaneceram ali, se encarando e cochichand

ou por Sam e o encontrou sentado a uma mesa na única taverna de Solar. Caminhou

e cheios, Jack." Pediu Sa

a." Disse Karl, se sentado na

tempo, estamos quebrados." Afirmou Sam, so

de gratidão. "Sam, obrigado por tentar me salvar naq

o atirar." Disse Sam, gargalhando. "Somos amigos, tem horas

ri... Fiquei assustado, e um pouco triste. E

da tem esperança pra ele." Respondeu Sam.

oas, depois ele ataca um dos noviços, dois dias depois o noviço aparece virando um monstro também." Explicou Ka

arqueou as sobrance

s como entender. Buscar compreender o i

ainda pensava profundamente

onstro, que fim te

iador, sozinho." Disse o rapaz com as bebida

da." Disse Sam, logo depois olhan

ter cremado o corpo." Dis

isse Sam, erguendo seu cop

Elena, até mais tarde, irmão." Fa

onstro sozinho, mesmo que fosse o sacerdote de Solar, não era algo que fazia

, sentiram o bem vindo calor das velas tocar suas peles, Elena soltou um suspiro de prazer e Karl esticou as costas.

do para o outro, olhando para si,

reocupa?" perguntou Karl, a dor

ai de braços cruzados e com

da com você, pa

r que,

.. A tia Anna diz pra não me preocupar, porque o Mediador cu

darem, como se quisesse cho

xar. Nunca." Disse Karl, abri

mim, ou eu de você?" falou ela,

Disse Karl, com uma fals

" ralhou ela, rindo. Ele

pensar que Elena dormira em seus braços

ap

uena?" di

s vão nos protege

do vai ficar bem." Disse Karl, acariciando

foi enfraquecendo. A noite se aproximava, e junto dela, uma estranha sensação formigava em Karl. Se fosse para tudo ficar be

ro, havia chances de ser flagrado, então precisava ser silencioso. Provavelmente tomaria pelo menos uma hora de tempo,

rrumado há horas, apenas esperou a hora. Olhou rapidamente para o quadro que pintou e o beijou, depois saiu do quarto. Em passos lentos ele se moveu

um grosso casaco doado por Anna e Sam, ainda se via tremendo. Caminhou para a parte da casa onde guardava suas ferramentas e ali pegou uma pá. Percebeu que a neve seria um empecilho a mais. Caminhou em passos largos pelas casas até se aproximar de uma área distan

sob a luz fraca da lua. Andou, andou e andou até que as árvores foram entrando em seu caminho. Notou que o cheiro fétido adentrava suas narinas com força. O cheiro emanava do escuro, e sabia que não era cheiro de corpo morto, pois os corpos são enterrados a uma boa distancia da superfície. Quando finalmente adentrou as copas da floresta, o cheiro ficou mais forte. Com a vela, Kar

que todas saíam de um mesmo lugar: um horrendo buraco no chão, semelhante a uma ferida inflamada. Enojado, Karl caminhou na direção daquele furo irregular. Algo o fazia suar frio. Agonia, medo e ansiedade se jogaram em seus

r alguém se refletida a uma luz mais forte. Sem entender, Karl apenas tentou retirá-la, com certa dificuldade. Percebeu que havia veias de ouro se espalhando pelo corpo do monstro, e todas saíam da adaga. Quando a retirou, observou-a com a vela e viu algumas gravuras incompreensíveis escritas no cabo dourado. Karl ficou admirado do objeto, não parecia real. Era perfeitamente moldado e encaixava perfeitamente em sua mão. Uma sensação de força invadiu seu ser, e agora sentia que poderia matar mil homens e erguer uma rocha ao mesmo tempo. Se esquecera de coisas fúteis como amor, família e até sua humanidade

e veio. Uma boa lembrança. Karl e Elena estavam felizes fazendo uma breve caminhada pela floresta como costumavam fazer um ano atrás. Karl amava caminhar com sua pequena, ela sempre pedia para brincarem de pega-pega. Ele se cansava, mas era um cansaço recompensador. Aquilo lhe lembrava de Maria, e em como se sentia quando esta

do." Sussurrou Karl, apunhalando o peito do c

cebeu a terrível verdade: a de que algo muito, mas muito ruim invadiu aquelas terras e que estava se espalhando. Seja lá o que estava acontecendo lá fora, além daquele mar de árvores, era algo terrível o bastante para alcançar Solar. Ainda assustado, Karl caminhou para casa, dessa vez em passos mai

do em resultado da rejeição de Karl. Sentia-se aliviado e até arrependido pelo que quase fez. Algo mais terrível que o que já havia acon

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