Entre o Amor e o Ódio
o e apressou os passos a caminho da pequena horta. Clarice sempre acordou um pouco antes do sol nascer para cuidar da pequena plantaç
de vime, ela voltou para casa enquanto afundava as b
a rosa e correu para preparar o café matinal para a mãe, que estava acamada desde o acidente vascular cerebral que sofreu. Jacira, mãe de Clarice, não
as, construídas em alvenaria, tinham duas rachaduras que iam do tet
últimos dias, ela lutava para tirar um sorriso do rosto de Jacira, mas desde que
os ossos da clavícula que começavam a despontar na pele pálida da mã
ome! - falou com
vestido de malha pelos ombros de Jac
o qu
us pensamentos vagavam. Ajeitou a mãe sobre
ntrou em sua mente. As mãos ressequidas tocaram o
ma manta de retalhos vermelha. - Não precis
everia se casar. Por insistência da mãe, Clarice chegou a ficar
mada, Clarice disse ao noivo que não casaria se não levasse a mãe e a irmã caçula, então, para a sua surpresa, Benja
regava a caixa com legumes nos braços magros e acompanhava os passos lento
Clarice - reclamo
belos ondulados. - Suba nas minhas costas! - Clarice abaixou-se e
da cidade de Valença. Beijou a testa de Alice e rumou às pressas para o trabalho
com um sorriso e atravessou as portas do estab
! ― reclamou o
o enquanto organizava os seus pensamentos em busca de uma justificati
sisuda, seu Tonico, como todos o chamavam na cidade, evoluiu
isa de alguém para cuidar dela e eu não posso deixá-
abeça, os olhos ávidos observavam o corpo j
a minha mãe, chegou atrasada p
― Eu não tenho nada a ver com isso! Se você chegar atrasada mais uma vez, eu demi
udou Tonico a cuidar das duas filhas até que cresceram e foram estudar na capital. Clarice silenciou e não retrucou, pois, ela precisava daquele emprego para ter
ela colocou as folhas de Alface, banana e maçã
ás da orelha. - Separe essas frutas, legumes, verduras e entregue nesses ender
r depois do alm
a nos últimos três dias e aind
Nã
ma fruta e faça
, ela organizou os produtos listados nos pedidos de entrega. Se não fosse pela comorbidad