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O Caminho do Coração - Sob as Correntes do Amor

Capítulo 2 As Marés da Memória

Palavras: 1793    |    Lançado em: 01/07/2025

parecia respirar junto com ela, o leve som do mar batendo contra as pedras ao lo

garganta que parecia apertar cada vez mais forte. O amuleto de prata repousava sobre a escri

raia antes que o dia começasse de verdade. Precisava enfre

iros familiares das algas e da maresia. Clara olhou para o horizonte e viu a linha onde o

m instante, deixou que a

mar com olhos de quem conhecia cada segredo daquela imensidão. A mãe sorria, o vento brincava com seus cabelo

a sua, tentando protegê-la. O grito que nunca saiu, a á

seco. O cheiro do mar parecia se mi

lha que levava ao vilarejo, a postura firm

guntou ele, aproximand

me pegar assim - confessou Cla

entendesse o que estava p

sas no mar que a gente não esquec

mida, sem pressa, deixando o som das ond

rece guardar segredos? - continuou Miguel.

nto - respondeu Clara. - Porque no f

u, olhando-

vez o seu acidente não t

ou, o coraçã

você está

, olhando p

miram sem explicação. E a polícia não tem respostas. Estou c

, quase um sussurro

m misto de med

você sa

óximo das investigações. E, honestam

lavras. O mar, mais uma vez, parecia carregar u

na apareceu na entrada da pra

hamou a mulhe

rou, reco

- disse,

cabelos castanhos presos em um coque desarru

explicou Miguel, apresentando-a. - Ela conhe

tarei sozinha - murmurou

riu, oferec

igo. Estou aqui p

sentiu, pela primeira vez em se

nda a assombravam, mas talvez, ali, naquele vilarej

finalmente,

gora acompanhada de Natália. A jovem tinha uma energia que parecia contagiar o ar ao red

parecimentos? - perguntou Cla

u para o mar

não é só isso. Tem algo que o vento e as ondas querem esconder. E Miguel não é de falar por fala

ntiu a b

u, como se a expressão fosse uma cha

mória, que ele carrega o que não queremos lembrar. E que, às

o. O amuleto pendia em seu pescoço, um peso q

acredit

sorriu c

o escutar o mar do que fechar os

omo guardiãs silenciosas do oceano. A areia ali era m

gres - disse Natália. - Que muitos vieram atrás do mar buscando um novo começ

imaginar como seria nascer em um lugar

oz de Miguel ec

ram algo n

r, segurando um pequeno envelope

perguntou C

história que procuramos - respondeu Mi

amente o envelope. Dentro, havia uma folha amassada, e

eu em v

foram são como correntes subterrâneas, invisíveis, que mantêm viva a esperança dos que ficam

profundo cai

e Natália, com um tom mist

so - acresc

oite anterior, teve sua primeira conversa verdadeira com Mi

z o que esse lugar tem para me most

lhou com i

tarei ao

-

va a se encobrir, e o vento que antes era brando tornou-s

s no corpo, mas na alma. Cada passo parecia revirar o passado, puxar

calma, às vezes agitada, parecia pulsar diante dela. O farol, velho e fir

logo atrás, es

entrar -

paredes de pedra fria e escadas em

circular mostrava

a vertigem daquele espaço que p

os que não voltaram - explicou Miguel, apontando para um

e retirou um diário antigo,

Antônio. Ele escreveu sobre os desaparecimen

tavam histórias de noites de tempestade, de barcos que sumi

chamou s

tar. As correntes não são apenas de água, mas de memórias e dores

s para Miguel, que

únicos tentando entender e

io, sentindo o peso

o saber a verdade sobre meus pais,

u sua mão, fi

ajudar, Clar

-

começou a cair, fina e constante, molhando a pele

sperava com chá quente

gentilmente. - Essa vila tem histórias que poucos têm

envolvida por aquela pequena comuni

o caderno aberto à sua frente pa

m a mão firme e

ssurra segredos que eu não posso mais ignorar. Talvez seja

frestas da janela, Clara adormeceu, pela primeira vez

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