Dançando Com As Estrelas
chateada de ter sido chamada, junto com a equipe de quatro psicólogos, contando com ela, tão em cima da hora. A Copa das Confederações estava no meio e indo p
Foi um tapa na cara, de repente Sofia se viu desmarcando consultas, cursos e pedindo férias no trabalho dela, como RH. Claro que o salário era interessante.
ar de trabalhar tanto, se dedicar a sexologia, matéria que sempre
r por uma mulher muito simpática. A CBF pagou a diária num hotel próximo a Granja
eçou num corredor branco, recém construído ou reformado, com luzes e um
r era uma moça morena, alta, com belas pernas, que estavam visí
sua sala. Você não vai ficar chateada com o jogador, não é? – Sofia sorriu. Ela era aquela mistura gostosa de capixaba com baiano, sempre
horário em última hora. – A mulher parecia aliviada, o que indicava qu
ram a frente de uma sala de porta branca, como todas as salas e a parede
móveis embutidos eram da mesma cor clara que cercava todo o ambiente. Na parede direita um grande espelho
e a tia, que era sua única família depois da morte dos pais, alguns objetos de decoração pequenos que gostava de carregar por seus escritórios, com
Fundamental, por isso carregava em sua bo
para prestar a atenção na lis
a-feira) –
rça-feir
rta-feira
ta-feira)
de quem ela iria atender. Estava por fora da
a e fez "uhum". Sabia da vaia para a presidente, sabia até onde havia sido o primeiro jogo, mas não consegui
o, mas resolveu não perguntar de novo. Sabia que a mulher era responsável, o seu chefe havia
primeira caneta que viu jogada na bolsa, uma de tinta laranja fluorescente. A mulher novam
ta da folha de horário que Sofia lhe
certeza que não está com raiva? - A mulher parecia atordoada, como se tivesse
u fechando a porta atrás de si. Sofia jogou a mochila em cima da escrivaninha e começou a tira
s no que acreditava ser seus devidos lugares,
os ao redor do rosto e olhos verdes compenetrados marcantes. Era paulista e ver a
cia ele de alguns flashes em
chando um jogador de futebol bonito, mas se viu achando aquele garoto uma gracinha. "Por fot
clientes novos quando eles iam fazer suas primeiras consulta
na estante, dobrou a bolsa e colocou dentro da maio
o soube a quanto tempo ele estava ali, mas logo percebeu que estava
– Ele riu. Fez que
na cadeira e r
, desculpa. – João Pedro deu de ombros, sentou bem relaxado, descansou uma perna sobre
a foi parar neles, mas lo
ão sei muito bem o que eu estou fazendo aqui
ão pode começar a falar um pouco de você, da onde você vem... – Sofia mal havia terminado a frase quando o jogador
ou bem claro sua expressão de descrença enquanto o menino ria dela. Sacudindo os cachos vol
se recompor. Não havi
va se atrapalhando e percebendo que suas investidas estavam surtindo efeito. – Bem... Me fala sobre de onde você veio, sobre sua vi
as mordeu o lábio inferior contando s
Quer dizer... Nada sai daqui,
parecer simpática e imune as
realizando meus sonhos, construindo minha vida, e tudo mais. Sa
comodado, mas não disse nada. Ela observava todos os sinais de seu corpo, postura relaxada, mas
eu de ombros e se permitiu relaxar um pouco. – Estou querendo fazer meu mestrado na minha espec
ido. Se sentiu um bobo e com uma vontade maluca de ouvi-la rir, gostava de fazer as pessoas rirem, ele gostava de ver os l
ma sobrancelha, só para instigá-la a falar. Ela deu um l
sabia o que queria fazer, a família estava a apoiando, os amigos também, não falava daquilo
porque ela tinha ficado tão séria em reação as cant
coisas então, hein?
muito bem quando e como dar uma boa resposta. Gostou daquilo. Tomou aquela mulher como um desafio. Difícil de fazer rir, difícil de bater de frente. Ele sentiu como se precisasse enfrentar
almente se sentem atraídas por aquilo que as despreza ou ignora, como se
lhava a expressão desconfortável de João Pedro. Sentiu um bolo se formar em seu estômago. – Desculpa mesm
epções e vontade de alcançar os ob
o Pedro, Sofia seria o gol. De repente ele ti