Sofia: A Bailarina Quebrada
há meses. Eu costumava ser Sofia, a primeira bailarina, a mulher que dançava nos palcos mais importantes do país. Ago
eira de rodas para o resto da vida. Abandonei minha carreira, o balé, a única coisa que
ra. Clara, sua "musa" de infância, a mulher que agora vi
scadas. Meu corpo estremeceu, não de frio, mas de um pavor familiar. A sil
oa ideia descer aqui? É tão sujo", a voz d
te, seu olhar era frio, desprovido de qualquer emoção que eu um dia conheci. Eu estava encolhida em um colchão velho no cant
s visita", ele disse, su
doentio. Ela usava um vestido branco, parecendo um anjo em meio à escuridão. Um anjo
e aproximou, o tecido do seu vestido roçando no c
acender dentro de mim, mas eu
", minha voz saiu co
lara não está se sentindo be
se formando no meu estômago. Isso não fazia senti
ho a ver com is
ata de fragilidade. "O médico disse... ele disse qu
ti o olhar de Eduardo em
, Sofia", disse Eduardo, sua voz cortante. "Você roubou a coreografia de
Clara havia roubado minhas criações, não o contrári
ela", respondi, a vo
feito. "Eu não queria pedir, Sofia, juro! Mas o médico disse que meu tipo
terrorizante. Eles não vieram me visitar. Eles vieram buscar um órgão. O corpo dele
la?", perguntei, o horror fazendo m
sse a coisa mais razoável do mundo. Ele queria a minha morte. Uma morte lenta na mesa de cirur
meia-idade com uma maleta médica apareceu. Dr. Mendes. O méd
, disse Clara, secando as lágrim
ssional, mas seus olhos eram frios como
um gemido e cambaleou, ca
r...", ela sussurrou
!", Eduardo gritou, o pânico em
mente me queria morta. Naquele instante, no fundo do poço da minha existência, uma nova decisão se
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