Ele não é meu pai!

Sin

paredes centenárias da igreja. O lugar é imponente, erguido em pedra clara, com vitrai

giam cada passo, e o altar, coberto de ouro envelheci

s eu sei que por dentro ele sangra. Sempre fomos nós dois contra o mundo. E agora, diante de centenas de convidados, ele me entrega a outro

uele que a partir de hoje será meu mari

ncesa... ela é o meu maior a

e logo a de Marlon a toma para si. Quero acreditar que aq

o começo de um conto de fadas se revela como o primeiro passo rumo a um abismo que ainda não enxergo. Quando o juiz anuncia que somos marido e mulher, meu

me esmaga. Não significo nada para ele. Sou apenas um contrato, uma f

mprimentam, outros conversam anim

rfeito, apaixonado. Todos sorriem para nós, acredit

ludir. Mas então percebo uma mulher me observando fixamente. Ela não sorri. Seus olhos não estão em m

lívio, até dança com sua secretária e minha amiga de balada, Lília

brindes feitos, finalmente chega a hora de fugir. M

a, precisamos

que acontece dentro da cabeça dele, mas sua expressão é um muro intransponível. Quando o carro para, diante de uma construção imponente, iluminada por

militar. Eu o sigo, com o vestido volumoso arrastando pelo chão, e

rta de um quarto imenso, com uma cama "king

oz firme, quase impessoal. - O meu

a ele, i

nervoso. - Então, na nossa noite

como se não quises

ssim... não ter

s olhos

alhe, querido marido, eu não co

m punhos. Aproxima-se devagar, como se tocasse fogo. Seus dedos roçam minhas costas enquanto abrem o

po, percebo o quanto Marlon respira f

de cost

starei lá

quase

maior à noite, os corredores longos e silenciosos, mas sigo o som de um copo se chocando contra a mesa. En

e e sorrio

to uma

s para mim, visiv

Vo

vo, levando o copo

obre mim que você a

a a cabeça

ginei você

nei que seria sua esposa

osta de pr

apenas quebrado pelo som da água na pis

ão... brindemos

o, repito, bri

nta, e talvez seja isso que eu prec

um jeito diferente

hos, mas eu quero que saiba de uma coisa. Eu vou cuid

ele me

s me envolverem. Pela primeira vez naque

a calmaria. Uma voz estridente ec

ão é

to. A mesma que me fuzilava com o olhar durante a valsa.

lon!

palhaçada... e você com essa garotinha

quando ela vira para mim e me lança palavr

ÃO É ME

a essa

rto um tapa estalado em seu rosto. O impacto a desequilibra, e em quest

molhada, gritando e me olhando com ódio mortal. Marlon permanece em silênc

mulher? Por que ela