A Traição do Noivo: A Vingança de uma Bailarina
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, Caio, eram as duas pessoas em
dos para me atacar, me deixando paralisada da cintura para
arem que tudo foi por causa da
m um escândalo público para sujar meu nome, me tra
er na explosão de um iate, escolh
me sacrificaram no altar da pena que
destruir todos eles. Agora, eu voltei, fingindo ser uma gêmea perdida com amnésia. Eles a
ítu
ista de Al
s duas pessoas em quem eu mais confiava no mu
mpiedoso, atingiu minha coluna. O mundo se estilhaçou num ca
primeira coisa que notei foi o peso morto onde minhas pernas deveriam estar. Dois apêndices sem vida, não mais os instrumentos po
aralisadas. Da cintura
na cabeça havia rompido um nervo. Meu ouvido esquerdo era uma concha oca, preenchida por um zumbido agudo e constante. Surdez. Permanente. E então a humilhação final, aquela
mo Alice Tavares, a bailarina, havia acabado. Destroçad
me viu pela primeira vez. Ele socou a parede, os nós dos dedos se abrindo em feridas. "Q
que espelhava a minha. Ele sussurrava promessas de um futuro, um futuro diferente, mas ainda assim um futuro. Ele cuidaria de m
verdade, quando veio, parecer como s
star dormindo, o cansaço profundo demais para um descanso real. Douglas e Caio estavam no corredor, suas vozes baixas, sussurros abaf
urou, a voz tensa de ansiedade. "Ela não é
so, confiante. "Ela acha que foi um assalto qual
rar em minhas veias. Prendi a respiração, meu coração
á-la, fazê-la perder a audição. Não... isso. As pernas dela, Dou
o, meu próprio coração, a chuva... tudo
dura, impaciente. "Os caras que contra
palavras ecoaram na
se elevando. "Nós arranjamos. Nós pagamo
ab
A órfã que nossa família acolheu, a garota que vivia à min
ce teve tudo a vida inteira. O dinheiro, as aulas, as oportunidades. Um pequeno contratempo não a mataria. Era pra ser um braço
ônimas e repentinas que recebi antes da audição. A insistência de Douglas para que eu pegasse um caminho diferente e mais escuro para
o. Uma performance li
agora, carregada de uma autopiedade que revirou meu
ldade, Caio, sempre foi um com o outro primeiro. Você é meu i
mais que a própria vida. Meu irmão mais velho protetor, que me ensinou a andar de bicicleta e prometeu socar qualqu
uma bandeja. Me sacr
nenhum som saiu. Minha garganta era um nó de luto e traição, tão apertado qu
, enquanto a água gelada de sua confissão me inun
Tavares, uma flor cultivada em estufa, delicada e ingênua
que era deles que eu
agarrada a um ursinho de pelúcia surrado. Seus pais, minha tia e meu tio, morreram em um acidente de carro. Meu
inhas sapatilhas de dança desaparecendo misteriosamente antes de uma competição, apenas para serem encontradas no lixo, com Isabela sugerindo que uma rival invejosa era a culpada. Meu diá
já passou por tanta coisa, Alice", diziam eles. "Seja um pouco
horas a treinando, compartilhando os segredos pelos quais eu havia sangrado. Mas seu talento era medíocre, seu espírito fraco. No entanto, ela começou a ter oportunid
ouquecendo. Pensei que n
zante. Não era eu. Nunca foi eu. Meu talento não era um dom; era um obstáculo.
au. Um sacrifício no altar de sua piedade e
lia? As palavras não tinha
. Nenhum futuro. Nenhuma esperança. Apenas um corpo quebrado e um coração estilhaçado. O controle da bomba de morfina estava na mesa d
alcancei. Meus dedos roçar
fi
do na mesa, vibrou. Um número que eu não reconheci. Ignorei. Vibrou de novo. E de nov
ha voz era
o, respondeu. "Alice Tavares. Fico feliz em te enc
voz vazia. "Se for um repór
sa. "Vamos me chamar de... um benfeitor.
o? O que você poderia me oferecer? Uma cura para
Terapia experimental de regeneração de nervos em uma clínica particular na Suíça. Tecno
parado de sentir qualquer coi
s recursos para outra coisa. Algo que suspeito que você
dos meus dedos brancos enqu
so te dar o poder de destruir as pessoas que fizeram isso com você. Seu irmão. Seu noivo.
a impossível. Uma brincadeir
ei. "Por que você
meu amigo. Mas mais do que isso, eu te vi dançar uma vez, Srta. Tavares. Na gala do Theatro Municipal. Você foi magníf
mão. O botão que prometia o esquecimento. O te
esco
caminho pela minha bochecha.
desprovida de calor, mas continha
, diss
de morte foi consumido por
trole cair d
ussurro, mas foi o som
im