Depois do Adeus
ia D
io, a mesma rotina. A única coisa diferente era o peso no meu peito - um peso que me l
sto e lá e
da noite anterior não passava de mais uma daquelas discussões que acabam em lágrimas e promessas vazias. Mas não era. Era real. Tudo nele ainda
itou o cabelo, me deu um be
r. - Como se nada
que ainda havia "nós". Mas a verdade é que já fazia tempo que só existia ele
o do guarda-roupa. Aquele quarto era o mesmo desde que eu tinha quinze anos. Eu tinha crescido a
ver pisando em cacos de vidro, tentand
i o c
o do peito. Eu já tinha ensaiado aquela mensagem d
de um tempo
ue o medo me f
a veio em
po? Qu
undo, fech
iso me encontrar. Eu
itação surgiu qu
a de um tempo depois que brigamos porque t
sempre assim. Ele distorcia tudo. Eu
uando que eu te traí? Isso é o cúmulo do absurdo! Há um ano estamos brigando sem parar. Estamos nos afastando
relacionamento de 5 anos por uma discus
travessaram como
s, três, qu
os queimavam. Eu só conseg
inocência, confiança, corpo e alma. Ele foi meu primeiro homem, m
ciso de u
lógio. Se quer um tem
parou por
mpre fiz: pedir desculpas, chorar, prometer tentar mais. Mas
meu
ay. A
cabado de escrever. Minhas mãos suavam, o pei
ilên
e tímida, na
ocê não tá f
uis assim
uei o
as mãos na pia do banheiro e encarei meu reflexo. O
i pra mim mesma, tentando acre
rua era leve demais comparado ao peso que eu carregava por dent
inha que
ha que come
-
atendia com educação, mas por dentro estava em frangalhos. Cada toque
mais nada. Nem um áu
mação que eu precisava - e a
i direto à casa dos pais dele. A mesma casa onde eu morei nos últimos anos, a
ebeu com um so
.. Caio me contou
a cabeça, tentand
pas. - respondi, firme. -
eu odiei isso. Odiei se
nto, Amélia... pen
sem conseguir disfarçar a voz embarg
ação na garganta. Cada pa
as dentro de uma mochila. Cada peça que eu
ue ele usava
pra ele no nosso pr
sorrindo, sem saber o que
i, a sogra
a de v
om lágrima
ele... acho que a
olhar
no meu rosto e levou
sabia o que gostava, o que queria, o que me fazia sorrir. Eu tinha me tornado
-
prima Clara, ela abriu a porta
onteceu? - perguntou, ass
ei com o Caio. - A voz sai
a dentro e me a
almente você fez o que dev
chorei nos últimos meses. O alívio e a dor se
Clara. Eu não s
acreditar que não podia. Mas pod
da amarga. - Eu me anulei
ra é hora d
a por um momento. Sentei na cama e olhei pra mala aberta, as roupas
i o c
sagem. Nenh
, Caio estava rea
ue eu percebi: o amor
fazer ter medo
respirei fundo e
nto dele havia uma s
lvez, só talvez, o começo da
.