A Corte Dos Desejos Velados
sons definíveis. Tudo havia sido substituído pelo toque quente - devastador - dos lábios do conde sobre sua mão. Aq
rmitir-lhe qualquer refúgio. Ele ainda segurava sua mão. Não com brutalidade, mas co
rmurou ele, aproximando-se devagar, tão perto que s
para recupera
.. - Ela hesitou, procurando palavras que não soassem pres
mbrio, curioso, perigoso, como o lampejo d
iu ele, num tom que pedia
rigiu ela. - Alguém cuja
ta breve de reconhecimento. Não era o riso de um homem divertido
admitir... - Ele inclinou-se o suficiente para que o perfume dele envo
percorreu-l
lei, senhor -
eressar - respondeu ele, tão próximo
ecuperar espaço - um espaço que ele permitiu
Helena - disse ela, tentando suste
- murmurou Roberto. - Mas e
gueu a so
or qu
s predatório e mais estudado - como se estivess
espondeu. - Nem sua postura. Nem seu silêncio.
ia com mais força do que
esponder - mas ele já h
-
aminava não como um homem observa uma mulher bonita, mas como um estr
sse o conde, a voz carregando calma e
olhando discretamente para as damas adornadas
ior triunfo - respondeu e
- ela repet
s dela. - Não há nada mais atraente do que alguém que
de Amélia s
ra pe
por pode
r um nobre
cia enxergar camadas que nin
-
ssa Helena, surgindo ao lado deles com um balan
se suspiro
as
ndessa lançou ao conde er
linando a cabeça com um respeit
anando o leque devagar. - E, ao que p
ficou
erto repetiu, com
o a mão em seu ombro. - Esta jove
o conde e
de r
onheci
firmasse um
ele. - E isso torna esta con
e demais - re
a? - pergun
a, com um sorriso enig
lento, perigoso, promete
ele. - Não por falta de desejo, mas p
u os olhos
ara você ain
leva consigo a própri
-
ou vivo, cintil
não via nada d
se ela estivesse vivendo em dois mundos ao mesmo tempo: o real, cheio de regras e protocolos, e o
omentos, ela sen
do não o v
uma sensibilidade nova - uma bússola
-
o salão, Amélia escapou para o jardim lateral. O ar frio
olhos, permiti
- perguntou uma vo
a vir
o esta
do convocado pelos
e esperando exatame
senhor - disse ela.
quele salão - murmurou ele. -
que viri
proximou
ar de
calor do corpo dele era palpável - porque fui
receu dos p
saber disso?
também falhou -
e valeu mais do que
que segui
o e uma promessa que nenhu
r com alguém como o se
inou o rosto
ar - murmurou.
ria ter
ão re
fez com força - mas com uma lent
a... pe
a querer você -
a querer você -
e escurecera
mos igualmen
ela e a levou até
dele bat
rt
ntro dele estiv
acontece comi
entou re
ar, consciente, decidido -
oi um
pi
mel
e queimava mais do qu
instante, A
via re
tico, inacessível - acabara de
ão quer