A Corte Dos Desejos Velados
n Steinburg. Era como se a própria noite respirasse com ela - lenta, profunda, vigilante. O mármore frio sob seus pés contras
por um filete de luz prateada que escapava do teto alto. A capa escura ondulava atrás dele como se tivesse vida p
sem virar o rosto - não é fei
ou o espaço como um
- ela perguntou, surpres
rou. Virou
enca
ro estremeceu como se tivesse sido chama
ança - res
re eles com o peso
próprio coração. Aquele olhar... não carregava apenas desejo ou perigo. Carregava uma compreensão pro
- admitiu. Era a verdade mais nua que
so que nascia da escuridão, não pa
em mim. - Ele deu um passo.
ais fundo do que
uisse. Vinha dele essa estranha forma de intimidade: aproxi
acom
-
ao centro. As paredes eram recobertas por tapeçarias de mitos antigos - criaturas aladas, deuses esquecidos, símb
nix entrelaçados em formas circulares. E estra
- murmurou Amé
rto, caminhando ao redor do candelabro. - Para pactos. Para
eus traços com dureza e beleza iguais. O ros
as aqui -
u, sem saber se temia
perto que a chama da vela
tudo o que acontecer dentro destas paredes
sentindo um ape
ítulos não têm valor. Nem sobrenomes. N
sconderem atrás de seus nomes, enquanto ela subia pel
ceira? -
ficaram aind
ada que verá será imposto a você. Mas... - aproximou
ho úmido dos lábios dele. Améli
ja que eu avance?
esviou. N
ecessidade. Nem por capricho. Desejo porque há al
anziu
O
, iluminado pela lu
uma fome de verdade que ca
a atr
-
a mão pelo tecido. A tapeçaria moveu-se como se tivesse ate
densa, coberta de runas e símbolo
segunda port
o dela a
existe a
olhar tão direto que
corte... - fez uma
stilhaçou-se
re
assos lentos, perfeitos, calculados. O tipo de aproxim
ra - disse - prec
respiro
O
está p
scilar. Porque pront
minasse ambos os rostos. Seus olhos eram tão e
a, Am
ca, mas nenhum
tocou pela p
orreu seu rosto. Devag
sse tocado sua a
ou. - Reconheço a ve
dela qua
ronta - s
i lento, profundo
tão
u-se com um
-
om constelações e símbolos antigos da tradição austríaca e germânica. Havia estantes repletas de livros raros, mapas do cé
a perigoso.
isto? - el
nde pactos são feitos. Onde intenções são revela
um arrepi
e me tro
m um olhar tão sério que o a
- disse. - Busca verdade. E
tendeu
comigo n
u entrar? - ela pergunt
so que parecia prome
obre quem r
o coração bater tão forte que
deu um
o acende
rás dela. A porta
saltou-se.
disse. - A
eus pés. As velas v
redos - disse ele. - É feita de pact
bas as mãos - não um toque casual, mas um toque plen
ar
ssurrou ele - s
ntã
escer, tomando uma forma ancestral atrás dele - a
o não
... - disse, a voz
zando uma fronteira da qua