Gardênias e Seu Último Adeus
sta de Hele
ntra o osso. Instintivamente, me escondi atrás de uma palmeira de vaso, as folhas ásperas arranhando minha bochecha. Ele não me reconheceu,
or mais profunda e profunda. Lembrei-me de seus olhos em mim na festa – distantes, frios, desdenhosos. Isso era diferente. Isso era
va de sua musa, sua artista frágil. E eu? "Helena, você é tão... prática. Tão pé no chão. Às vezes, um pouco dem
ue ele uma vez mencionou que admirava a "sensibilidade artística". Eu derramei minha alma em uma paisagem, uma pintura a óleo vibrante das colinas perto de nossa casa de infância, um luga
om orgulho em seu escritório particular. A minha não. Nunca a minha. Minha pintura, meu esforço, minha a
rredor do hospital. Uma mensagem de Caio: Onde você está? Venha
laboratório, o rosto pálido e tenso. Ele parecia ter visto um fantasma. "C
mo de adão subindo e descendo. "Helena", ele começou, sua voz um sussurro
" Minha doença, era a única coisa
Não pior. Diferente." Ele estendeu um pedaço de papel, sua mão tremendo. "Seus
bedeira algumas semanas atrás, depois que Franco me humilhou novamente. Ele havia voltado, cheio de remorso, ou assim eu pen
Grávida. Um bebê. O bebê de Franco. Meu mundo,
A voz calma e profissional do médico explicando que o embrião era pequ
ente. "O que você vai fazer, Helena?" Seus olhos
as enquanto o transdutor de ultrassom traçava círculos sobre meu abdômen, um baque rítmico e fraco ecoou pela sala. Um batimento cardíaco. P
e metálico. Caio estava instantaneamente ali, pressionand
e?", ele pergunt
Não. E ele nunca saberá." Minha voz era firme, re