Um Amor Retorcido: O Sabor Amargo da Traição
ista de La
breve, apenas três palavras: "
nunca desperdiçou. Era um contraste gritante com as frases cuidadosame
. O pirralho que costumava puxar minhas marias-chiquinhas e sabotar meus projetos de feira de ciência
a dor surda na cabeça por ter batido no balcão, uma dor fantasma mais profunda no meu útero p
s fragmentados. Figuras envoltas em sombras, sussurros de traição, o gosto metálico do
ostelas. O quarto ainda estava escuro, a luz cinzenta do amanhe
permitir. Enxuguei-as bruscamente, cerrando a mandíbula. Meu reflexo no espelho da cabeceira mostrava uma mulher pálida, de olhos fund
a tela de hematomas roxos e amarelos, um testamento de sua 'justiça'. Vesti-me com cuidado, escolhendo mangas compridas e golas altas,
r da manhã mordeu minha pele quando saí. O mundo ainda estava adorm
io tranquilo aninhado entre colinas. O lugar de descan
o poderia se desfazer rapidamente. Encontrei a dela, uma simples laje de granito. Maria
s na base da pedra. Seus favoritos. Eles represe
rmitia falar seu nome em voz alta em meses sem a presença de Heitor.
me consumir. Mas eu a empurrei para trá
força, se enrijecendo. "Eu vou conseguir justiça. Vou li
dentro deles. Heitor. Âmbar. Eles se arrepender
que perturbou a tranquilidade do cemitério. Eu não precisei me virar para saber que
e mim. Âmbar Costa. Claro. Ela sempre encont
vara, meus ombros quadrados. Respirei fund
voz fria, desprovida de emoção. Não me virei. Não supor
com um sorriso falso, sua voz pingando falsa sim
um punho. Ela era a v
dos meus lábios antes que eu pudesse detê-
rida, não seja tão rude. Heitor está a
, cortando a névoa de luto e raiva. Ele estava aqui
uns metros atrás dela, o rosto uma máscara de preocupação cuidadosamente controlada.
ssurro, mas carregada de um nojo palpável. "Voc
ndendo como se para me tocar. "Laura, por
de rosas vermelhas berrantes na mão. Ela tentou colocá-las
sas mãos, essas mãos manipuladoras, haviam destruído minha
sibilei, minha vo
nocência, hesitou
de sua mão. Elas se espalharam pela terra úmida, suas pétalas carmes
veu rapidamente, puxando-a para trás dele, seu braço protetoramente em vo
or exigiu, a voz afiada de raiva. "Po
pando dos meus lábios. "Você quer falar sobre de
horas conversando com ela, contando tudo. Ela te amava, Heitor. Ela acre
aindo em sua bochecha. Ele não conseguia encon
z de repente firme, perdendo o tom adocicado. "Você está cla
urvando em um desprezo. "Você acha que eu estou doente? Você
o os dela. "Nunca mais, nunca mais ouse falar o nome
o calculistas, agora continham uma centelha de malícia genuína. "E você, L
uele olhar presunçoso de seu rosto. Mas uma ideia d
", ordenei, minha
u, confus
te, a autoridade nela surpreendendo até a mim mesma. "Aqui m
jo de medo finalmente aparecendo neles. "V
l. Agarrei um punhado de seu cabelo perfeitamente pen
s. Mas Heitor, pela primeira vez, estava congelado, preso
o!", Heitor finalmen
forçando-a a se ajoelhar. Ela gritou, um ganido agudo
voz uma promessa arrepiante. "Implore pe
as ela não era páreo para minha força crua e viscer
horamingou, a voz mal audível. "
do de fúria. Ele arrancou minha mão do cabelo de
ê?", ele rugiu, os olhos em chamas. "Vo
ainda fixo em Âmbar, que agora soluç
i, minha voz fria, desprovida d
do-a do meu olhar. "Você precisa de ajuda, Lau
. "Você me manipulou, Heitor. Você me traiu. Você destruiu minh
para si mesma e para os outros, Laura.
a voz suavizando. "Âmbar, s
olhar triunfante para mim por cima do ombro dele
perguntei a Heitor, minha voz um eco oco no cemi
om mais força, seu olhar fixo em mim, uma
urecendo minhas feições. "Então terei que ga
ulo da minha mãe, longe das duas pessoas que h
m, a voz um apelo desesperado. "Não
sso firme, meu propósito claro. Arrependimento? Eu não
ortões do cemitério. Enquanto me aproximava, o motorista, um homem gr
à desolação de sonhos desfeitos e vidas estilhaçadas. Meu último ol
pelho. "Destino, senhora?",
z firme, meus olhos fixos no hori