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Ele prometeu para sempre e me deixou

Ele prometeu para sempre e me deixou

Autor: Gavin
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Capítulo 1 

Palavras: 1756    |    Lançado em: 26/11/2025

jurou que seria a minha voz. Por anos, eu acreditei nele. Meu mundo silencioso girava em t

eu era apenas a "garota-tragédia da cidade",

umilhar publicamente e, quando ela fingiu se machucar, ele me f

oresta, surda sem meus aparelhos auditivos, me deixando enfrentar o

a promessa. El

pois, voltei para minha primeira exposição de arte e, quando vi o rosto dele na mult

ítu

mais afiadas que uma navalha. Ele me chamou de "a garota-tragédia da cidade", um fardo que ele estava d

ocê estará falando frases completas." Eu pratiquei por horas, as vibrações desconhecidas no meu peito eram ao mesmo tempo emoci

os gritos - tudo se fundiu em um nó na minha garganta. Josias estava lá. Ele me tirou dos destroços, com o braço quebrado, o rosto ma

uma escolha; era uma jaula construída de medo e luto. Mas Josias era a chave, ou assim eu pensava. Ele parecia navegar pelo mundo com facilidade, o capitão popular do time de futebol,

e. Mas a ideia de finalmente contar ao Josias, contar de verdade, o quanto ele significava para mim, me manteve firme. Eu tinha um segredo, uma frase pequena e perfeitamente fo

. Ouvi trechos de conversa do corredor. Mais alto que o normal. A risada distinta de Josias. Meu coração deu

rada de Alessandra Menezes

Ainda arrastando a coitadinh

ingiu. Eu congelei, minh

e Josias, interveio. "O Josias só tá sendo legal. Não é como

hou. As palavras par

io, Jô, já deu, né? Todo mundo sabe que voc

ancos. Meus ouvidos, antes tão pouco conf

de Josias era áspera

O que tem de complicado nisso? Vocês estão amarrad

acto de infância mórbid

ágil esperança. "Eu estou cansado. Meu Deus, Alê, você não faz ideia. Todo evento social, todo jogo, to

as giravam ao meu redor, cada

dra era triunfante. "Eu

ssentimento. "Eu só... eu quero ser normal. Quero me divertir sem m

. Um espectro silencioso e pesado de um p

ser", sugeriu Alê, seu tom perigosamente do

o craque do time. Pode ter quem qui

uebra do meu coração. "Eu sei, eu sei. É que... depois do

só... quieta. Diga a ela que você precisa de espaço. Diga que está seguindo

lto que qualquer grito. Era a sua concordân

rás, fechando a porta com um clique suave que ninguém pareceu notar. Minhas pernas cederam e eu deslizei pela parede, pressionando as mãos sobre a boca para abafar o soluço que arran

ora, o único som que eu conseguia fazer era um suspiro engasgado, engolido pelo rugido ensurdecedor do meu próprio coração partido. Todos aqueles anos,

lou por mim". Não era amor. Era pena. Era obrigação. Era uma prisão para ele, e eu tinha sido cega demais, desespe

crescentes profundas nas minhas palmas. Minha pele estava rompida. Era uma manifestação física da

s daria essa satisfação. Eu não seria mais a "garo

as da mão, borrando as lágrimas. O silêncio na sala era esmagador,

pirei fundo e tremulamente. Quando Josias finalmente bateu na porta da sala de terapia e entrou, com seu sorriso usual de "ami

lta demais, um pouco alegre demais. Ele estendeu a mã

eves disse que você foi ótima hoje. Muit

rolado. Minha garganta doía com palavra

os bolsos. "Pronta pra ir? A Alessandra e

ra pareciam vazios. Ele ainda era o capitão popular, mas para mim, ele era apenas um garoto

e, depois apontei para minha

brilho de alívio em seus olhos. "Sem problemas. A gente pode só re

sorriso pequeno e apertado. Outro aceno. Então me virei, caminhei até minha bolsa e fingi procu

ok?", ele disse por cim

ei a digitar. Essa nova voz, a que eu estava encontrando, não seria para ele.

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