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O Monstro Por Trás da Máscara Dele

O Monstro Por Trás da Máscara Dele

Autor: Gavin
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Capítulo 1 

Palavras: 3072    |    Lançado em: 03/12/2025

ncapacidade de ter filhos. Ele fingiu ser meu cuidador devotado, mas sua fachada perfeita ruiu quando uma

e grávida, Beatriz. Ela sorriu com desdém, me chamando de "a esposa eternamente

de histérica e gananciosa. Ricardo caiu de joelhos, implorando por perdão,

tanto, era muito

zada, revelando que Ricardo a forçou a perder o bebê

e gritando que eu era dele, percebi que não tinha me casad

ítu

Santi

a, abandonada pela mulher do apartamento ao lado, não parava de ronron

, como a maioria das r

para atrair uma gata tricolor, magra e assustada, de debaixo da varanda. A gata era uma adição recente à nossa rua, uma refugiada do apartamento ao l

do mundo, até mesmo a mim. Ma

tornozelos. Era uma cena de confiança, de familiaridade. Um pavor gelado, ag

amei, minha v

rrada à sua perna, o rabo balançando suave

rriso era algo ensaiado, charm

o meu cardigã de tricô fino contra o frio do fim de tarde. Minhas pern

pontando para uma pequena tigela de ração pe

o suave e esfregou o rosto no jeans de Ricardo nov

a janela do meu quarto, um nó estranho se formando no meu estômago. O apego incomum da gata a ele, a maneira como Ricard

ulava em seu colo quando ele se sentava no pátio. Me ignorava, na maior parte do tempo, um fato que me irritava e me perturbava. Meu marido, o homem que se dizia dedicado a todas

tartup de tecnologia. Seu celular estava sempre virado para baixo, sempre no silencioso. Ele se assustava quando eu entra

união tarde da noite", me peguei encarando Sussurro,

rei para a gata. Ela piscou lentamente para mi

upostamente havia se mudado e depois abandonado. Eu tinha que ver. Minhas pernas q

aía de lá, junto com o cheiro distinto de um purificador de a

tigela de cereal pela metade estava sobre uma pequena mesa. Um lenço colorido e

com um sorriso excessivamente brilhante. Beatriz Neves. E em seu dedo,

endi a mão, meus dedos trêmulos, para tocar a foto. Não era mais a

oração martelava contra minhas costelas. Fique

cabelo estava bagunçado, seus olhos sonolentos. E sua

aram, sua expressão mudando de conf

perguntou, sua voz aç

rmei, as palavras com gost

é... Helena, não é? A esposa eternamente doente do Ri

a voz tremendo agora, não de medo, ma

ente, um gato não é exatamente ideal com um bebê a caminho, não é?" Ela deu um tapinha

u. Bebê. Ric

o era nada comparada a isso. Essa traição. Essa mentira. Minha infertilidade, minha fonte constant

ei, a palavra rasg

es para alguém que não conseguiu nem manter o m

fagulha da minha antiga eu, a arquiteta que construía estruturas que resistiam

altos no corredor silencioso. Minha visão ainda est

m. Ele entrou, assobiando uma melodia alegre, com a pasta na mão. O ch

estar, com as mãos entrelaçadas, uma pilha de

e pálida." Ele deu um passo em minha di

oz perigosamente calma.

uzando suas feições. "Fingir o quê? A

mesa. "Estes são os papé

desdenhoso. "O que é isso, Helena? Está tendo uma das suas crises de nov

elevando, perdendo sua calma cuidadosa. "Eu

baque. O assobio alegre morreu. Ele parecia totalmente

desesperada. "Não é o que você pensa. Ela é... ela é

grávida?" Senti uma risada histérica borbulhar no meu peito. "Você me chamou de

pode fazer isso, Helena! Somos casados! Eu te dei tudo! Depois do acidente, quem f

mim, cruas e sem filtro. "Você me pressionou para descer aquela pista preta, mesmo

os papéis do divórcio. A verdade, fei

, cacos de cerâmica e água se espalhando pelo chão de madeira polida. Ele olhou para mim, seus olhos ardend

minha voz trêmula, mas firme. "Assine, Ricard

do. Ele sabia que eu estava falando sério. Ele sabia que eu nã

rraz, entraram pela porta da frente, seus rostos uma mistura de confusão e desaprov

exigiu a mãe de Ricardo, Eleonora, seus olhos pe

ando um pouco de seu charme habitual, embora tensa. Ele me la

a amante grávida morando ao lado, e v

. Minha mãe soltou um gemido baixo e aterr

perguntou o pai dele, Robert

olhares. "É um mal-entendido. Uma mu

!", cuspi, o veneno satisfatório na minha língua. "E

Ricardo, enquanto Roberto tentava acalmá-la. Meus próp

implorou minha mãe, sua mão agarrando meu br

ção dele? O homem que traiu sua esposa infértil

por favor. Não faça isso. Eu te amo. Foi um erro. Um momento de fraqueza. Eu juro, vou terminar com ela. Apenas... não se divorcie de m

um homem se afogando. Ele olhou para mim, seu rosto suplicante, mas tudo que e

suave, mas insistente. "Você sabe como é difícil para uma mulher s

seus olhos arregalados de medo. "Ele sempre cui

u estar 'chateada' ou 'confusa'. É sobre eu ter chegado ao meu limite." Minha voz era um fio de aço, fino, m

pareceu, substituída por um ressentimento fervente. "Você v

u disse, virando as costas para ele. Peguei os papéis do div

ssurros frenéticos de nossos pais, os sons sufocados de frustração de Ricardo e o lamento distante de uma sirene. A

ido. Eu precisava de um café. Minha cafeteria de sempre estava movimentada. Sentei-me em um

ouco amassada, mas ainda carregando aquele ar de confiança pres

a mensageira involuntária da verdade,

atura inútil", ela murmurou, e com uma chocante falta de hesitação, ela jogou

ra além do que eu poderia ter imaginado. Levantei-m

fazendo?", exigi,

do quando me viu. Um lampejo de medo, depois desafio

us, marchando em direção à caçamba.

ritou, sua voz aguda e estriden

da em um canto, tremendo, se afastand

á, peq

avançou, suas pequenas garras arranhando m

rdoada. Até a gata, ao que par

la olhou de forma pontual para o meu pulso ferido, depois para minhas pernas ainda doloridas. "Você simplesmente não consegue satisfazer um homem como Ricardo. El

cansar de brincar." Encarei seu olhar, sem vacilar. "Ele pode ter te achado brilhante e nova por um tempo, mas o tédio de Ricardo é uma condiçã

o para furioso. Ela levantou

está acont

eus olhos em chamas, aparentemente tendo chegado às pressas. Ele observou a

você fez com ela agora? Não consegue deixá-la em paz por cinco minutos?" E

sto em seu peito, sua voz abafada, mas perfeitamente audív

lgo semelhante a ódio. "Você está realmente perdendo o juízo, Helena. Est

or, não havia apenas morrido. Havia se transformado em algo grotesco e distorcido, protegendo sua nova

ha voz mal um sussurro, mas que soou como um trovão no s

tejante no meu pulso um pequeno pre

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