Minha Certidão de Casamento: A Queda Pública Dele
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miliar que momentaneamente acalmou as bordas cruas da minha alma. Ele me encontrou tremendo na mesa da lanchonete, me envolveu em seu casaco de cashmere caro e me levou para um hospital particular. Ele cuidou de tudo - minha
ia dos olhos frios de Caio, seu desprezo, suas palavras cruéis - "Minha caridade" - repetiam em um loop infinit
rnar designer de interiores, para apoiar a ambição dele. Acreditei em suas promessas, suportei os desprezos sutis de sua família e o escárnio total do público, tudo por um futuro
as ouviu, seus olhos cor de avelã cheios de uma compreensão silenciosa. Mas eu sabia o que tinha que fazer. Eu tinha que recuperar meu nome. Eu tinha qu
, mas determinada. - Da cobertura do Caio. Nossa certidão de casam
to perigoso. Ele tem segurança por todo aqu
inando. - É a única maneira de provar quem sou. A únic
e em seus olhos. - Tudo bem - disse ele, a voz
Caio sempre promete
. Ele arranjou uma "distração" na cobertura dos Bittencourt, um alarme menor para afastar a segurança d
s escuras que Cristiano providenciou, deslizei pela segurança desviada, meu coração batendo no peito como um tambor. A cobertura era ainda mais opulenta do que
cofre onde encontrei o acordo pré-nupcial. Minhas mãos tremiam enquanto eu digitava o código, um emaranhado de números que costumava ter tanto sign
o em um envelope grosso, claramente marcado "Certidão de Casamento". Alívio, doce e inebr
ração não tinha funcionado. Ou tinha funcionado bem demais. O pânico me dominou. Tentei pegar a certidão, minhas mãos tr
ara explicar. Mas era tarde demais. Dois seguranças corpulentos, homens que eu nunca tinha visto antes, invadiram o esc
es latiu, a voz ca
mãos levantadas em um gesto
lodiu na minha cabeça quando ela bateu na quina afiada. Minha visão turvou, luzes dançando diante dos meus olhos. Um punho conectou com meu estômago, ro
grossa de raiva. - Você acha que pode simplesm
do gosto de sangue. - Não... eu sou... a esposa dele... - As
évoa da minha agonia. - Esposa dele? Você é a stalke
nti a preciosa certidão escorregar do meu alcance, caindo no tapete
furiosa, cortou a névoa. - Que
ram, seus corpos enrijecendo. Ouvi um
to pálido, os olhos arregalados de horror ao absorver a cena. Minha forma machucada e sangrenta no chão, os do
ussurrou, a voz car
s foi rapidamente substituído por outra coisa: exasperação. - Você não deveria ter invadido, Gabriel
recusava a reconhecer minha dor, minha existência. O último fio frágil de esperança se partiu. Fechei os olh