Minha Certidão de Casamento: A Queda Pública Dele
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nta e agonizantemente voltava à consciência. As luzes fluorescentes duras acima piscavam, lançando um brilho amarelo doentio nas pla
orto, uma dor lancinante florescendo do ombro até o pulso. Tentei me mover, mas um choque agudo e excruciante me at
stou algo em um suporte de soro, seus movimentos bruscos e impessoais. Nenhum toque gentil, nenhuma p
na, desprovida de calor. Ela não olhou
apou de mim. Meus olhos pareciam ocos, minha mente ainda lutando com as memórias fragmentada
coaxar, as palavras raspando co
. - Você foi encontrada invadindo a cobertura dos Bittencourt. Trauma severo por força bruta. Seus advogados já foram informados da sua... situaç
iram como uma nova onda de náusea. Eles ainda não acreditavam em mim. Mesmo depo
. Sem Cristiano. Sem rosto familiar. Apenas a indiferença fria da
ão? - implorei, a pergu
atamente? Sr. Bittencourt? Ele negou explicitamente conhecer você. Disse que você era uma "ex-funcionária delirant
Uma ex-funcionária delirante? As palavras ecoaram na minha cabeça, um refrão cruel e zombeteiro. Ele não estava apenas fa
imas borrando minha visão. - Não, ele não faria isso. Ele...
. Você é Gabriela Viana, atualmente enfrentando acusações. O Sr. Bittencourt está felizmente noivo da Srta. Celina Menezes. Essa é a realidade. - Ela fez uma pausa, depois,
Lá estava ele, Caio, em um pódio brilhantemente iluminado, um sorriso confiante no rosto, o braço em volta de uma Celina Menezes radiante. Eles pareciam cada centíme
o que eu suportara. Os olhos dele, antes cheios de uma ternura secreta por mim, agora brilhavam com uma ado
eguido em frente, construído uma nova vida
lo meu rosto -, por favor, apenas me deixe ligar para
ando. - Tudo bem. Mas estou te dizendo, é perda de tem
u coração martelando contra as costelas. Disquei o número privado dele, aquele que eu memorizara, aquele que e
ou aniquilação completa. Imaginei-o lá, em seu escritório opulento, cercado por seu império, sua nova noiva, suas mentiras cuidados
z dele. Fria. Distante.
r de mim mesma. - É a Gabi. Eles... eles não acreditam em mim. Você tem que
s. Então, a voz dele, mais gelada do que eu já ouvira. - Não tenho nada a dizer a você, Gabrie
i a tela da TV inexpressivamente, o rosto sorridente dele, o olhar adorador de Celina. Ele mentira para mim, não apena
sse. Você é delirante. - Ela me lançou um olhar de desprezo, depois se virou para o policial que ac
ais uma? Eles sempre negam. São todas malucas. - Ele escreveu algo em seu bloco de
inha garganta. - Não, por favor! Eu não sou louca
m olhares vazios, minhas lágrimas com indiferença fria. Enquanto me levavam para fora do quarto, passando pelos corredores movimentados, vi meu reflexo
o me engolisse foi em Cristiano. Ele era o único que acreditava