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Tarde Demais Para Sua Segunda Chance

Capítulo 3 

Palavras: 1526    |    Lançado em: 11/12/2025

o banco do passageiro, mas a tensão no espaço entre nós era uma coisa viva, espessa e sufocante. Olhei pela janela, observando a familiar linha do horiz

por horas sobre nossos sonhos, sobre nosso futuro, sobre a pequena galeria de arte que abriríamos juntos. Ele me dizia o quanto amava minha arte, o quanto a

icar o momento exato de sua aceleração: o dia em que Frida Magalhães entrou em cena novamente, exigindo sua "retribuição de gentileza". Naquele dia, a l

resposta. Ou as horas horríveis do sequestro, sangrando e aterrorizada, gritando seu nome, apenas para saber que ele estava c

os pudessem preencher o vazio crescente. Eu o questionei, suavemente no início, depois com um desespero crescente. "Breno, por que você passa tanto tempo com ela? Nós vamos nos casar." Ele sempre tinha

Ele olhou para a tela, um sorriso suave se espalhando por seu rosto. "Frida?" el

viou. Ele fez uma curva fechada, indo em uma direção completamente diferente. O sorriso nunca deixo

e desrespeito por mim. Ele estava alheio à minha dor, perdido em seu

o brilhando sob o sol da tarde. Reconheci-o instantaneamente: a propriedade da família Mag

vestido de seda esvoaçante, seu cabelo perfeitamente penteado.

uma manifestação física da traição. Parecia que

rovido de calor. "Saia, Adelle." Sua vo

se esticou sobre mim. Sua mão apertou meu braço, puxando. "Eu disse, saia." Ele me puxou, com força, e minha cabeça bateu na mol

ida. Ela praticamente derreteu em seu abraço, seus murmúrios suaves de queixa morrendo em seus braços. Ele a acom

te, a colocava no meu lugar. Lembrei-me dos primeiros dias, quando ele abria a porta do passageiro para mim, um gesto cav

o e sem humor. Meu asse

guendo atrás de mim, um símbolo da minha total insignificância. Eles estavam indo para um leilão de

heiro de dinheiro e perfume caro. "Adelle," ele sussurrou, sua voz baixa, como se tentasse acalmar uma crian

a, ou um novo conjunto de tintas. Seus presentes então eram atenciosos, nasci

una na semana passada naquele broche antigo para Frida. E na semana anterior, foi aquela escultura rara." Meu sangue gelou. Ele c

total tolice me invadir. Eu t

palco, pousando em um pequeno pingente brilhante, insignificante em

nte. "Cinquenta mil!" O leiloeiro mal fe

nte no rosto. "Aqui, meu amor.

u do nada, seus olhos arregalados e inocentes, estendeu a

inha direção. "Claro, meu anjo. O que você desejar." Ele o entregou a ela, seus dedos

clinou, pressionando um beijo suave em sua bo

, dilacerado por mil lâminas invisíveis. Era uma dor tão profunda, tão a

Breno perguntou, sua voz tingida de imp

iração, e cada vez, Breno concedia meu item escolhido a ela,

vel Frida Magalhães." As palavras, destinadas a me insultar, foram como um banho de água fria, solidificando minha determinação. A disparidade de classe

"Não," eu disse, minha voz mal

oso. Não estrague isso." Sua voz era baixa, mas com uma ameaça familiar. "Eu sacrifiquei tant

ele me fez passar? Depois do que ele permitiu que acontecesse com minha mãe? A pura audácia de

o. Minha visão turvou, mas desta vez, não eram lágrimas de tristeza. Era raiva. "Eu

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