Tarde Demais Para Sua Segunda Chance
movimento. Minhas pernas pareciam de chumbo, mas forcei um pé na frente do outro, afastando-me da opulê
ira arrastar para trás, um som frenético. Mas então, a voz suave e insistente de Frida: "
do, se contorceu com uma dor nova e aguda. Mas essa dor era diferente, infundida com uma clareza
im, uma simples estudante de arte, em vez de um noivado arranjado. Ele disse então: "Adelle, você vale a pena lutar. Mais do que qualquer aliança, mais do que qualquer fortuna." Suas palavras foram um escudo, uma promessa
e uma vez lutou por mim agora lutava contra mim. O homem que prometeu sempre me escolher, a
o as que chorei sobre o caixão da minha mãe. Eram lágrimas de libertação, de um fim. A primeira vez que chorei de verdade no fu
ia febril, jogando os últimos itens na minha mala. Não havia mais nada para mim aqui. Nada além de fantasmas e um silêncio sufocante. Arrastei
era um rosnado, tenso de fúria. "Adelle, que diabos foi aquilo ontem? Você está t
firme, desprovida da emoção que se agitava d
tá terminando comigo? Depois de tudo?" Sua voz escalou para um grito. "Tudo bem! Se é isso que você q
. Dez anos da minha vida, perdidos em uma única e brutal ligação telefônica. Uma década de amor, esperança e sacrifício, reduzida a uma discussão
não desde que os horrores começaram. Mas agora, com o mundo despojado de suas falsas promessas, a tela me chamava. Pintei com uma energia frenética, derramando toda a minha dor, toda a minha raiva, toda a minha dete
flutuou pelo ar fresco da noite. Era a voz de Frida
noiva em fuga," a voz açucarada de Frida cortou o crepúsculo. Ela estava com um grupo de seus amigos impecavelmente vestid
a satisfação de uma resposta. Tentei passar p
. Sua mão, adornada com anéis brilhantes, estendeu-se para
ás, sua risada tilintando, tão oca quanto sinos de vento. "O gato comeu sua língua? Ou é só que Breno finalmente se cansou da sua pequena
envolver. Ela pode ter pensado que eu estava humilhada, ma
ndo para um sussurro teatral, mas alto o suficiente para seus amigos ouvirem. "Ouvi sobre sua mãe. Que tragédia. Pobre mulher. Embora, ela realme
fria e entorpecida. Isso não era apenas uma provocação; era uma zom
sinal vermelho. Você estava no celular. Você desviou." Minha mão, fundo no bolso, en
ê vai fazer? Contar ao mundo? Ninguém acreditaria em você. Breno vai me proteger. Ele sempre protege." Ela se aproximou ainda mais, sua voz baixando para um silvo venenoso.
ção arrepiante. Meus dedos se apertaram em volta do meu celular. "Eu não vou ape
sa sequer arrumar seus patéticos materiais de arte. Você realmente acha que pode me parar? Você é apenas um incômodo." Ela fez uma pausa, depois acrescentou, sua voz pingando ven
a encobriu. O pensamento se contorceu em meu estômago. Ele realmente
mais perto. O ar ficou pesado, o cheiro de terra úmida e folhas esmagadas se intensific
voz fina de pânico. O estrondo se transformou em um