Minha Joia: Prisioneira Do Amor
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Fabrício Rolim, o homem contratado pelo meu pai para me "disciplinar". Por d
va como vingança contra meu pai, enquanto seu verdade
nça que eu tinha dela, e Fabrício deixou Jessica destruí-lo na minha frente. Ele gravou
ha!", ele gritou, desespe
clareza. Eu não e
a planejar minha fuga. Agora, com o motor da lancha roncando sob a escuridão, eu finalmente estava livre, de
das portas fechadas, eu era "Minha Joia", um segredo guardado por Fabrício Rolim, o homem que me possuía
ítu
ulos ainda ardiam da intensidade dos seus toques, das promessas sussurradas em meu pescoço. Cada c
habituais, sem pressa, mas com uma determinação fria. "Jessica está me esperando", disse el
pouco, Fabrício", sussurrei, a voz quase inaudível. "Só mais alguns min
. Tenho responsabilidades." A frase era um fantasma, repetida tantas vezes que já não
cama que antes dividíamos. A solidão me atingiu como um
stal. Peguei meu celular e liguei para a única pessoa que poderia me tirar daquele inferno.
satisfeita. "Minha filha, finalmente você está usando a cabeça", Alban
"Uma aliança com o cartel do Rio. Me case com ele e salve sua empresa. Mas com um
estava radiante. Sua voz transbordava de alegria, uma alegria que nunca dedicou a mim, apenas aos seus negócio
"ping" suave anunciou uma nova mensagem. Meu olhar caiu sobre a tela acesa. Em cima, o nome 'Jessica'. Embaixo, uma frase simples
girou. Jessica. Era sempre Jessica. Não uma "obrigação", mas um "meu amor". A facilidade com que ele a ch
, da sua frieza calculada. Mas com ela? 'Meu amor'. A diferença era brutal. Meu estômago revirou,
com desejo, mas que agora soava vazio, sem afeto. Eu era um objeto precioso, talvez, mas não amado. Jessica
a e humilhação. Eu precisava saber. Precisava ter certeza para extinguir qualquer resquício de espera
curidão. Eu o segui até um bairro familiar, uma casa que eu conhecia bem. Uma casa onde ele
frieza que me dedicava, mas com um sorriso suave, um braço envolto na cintura de Jessica. Ela encostava a cabeça em seu ombro, os olhos fechados em um contentamento que
linar". Eu, Taisa Leitão, a adolescente selvagem e indomável, filha única de Albano Canto, o magnata do agronegócio. Meu pai, sempre mais preocupado com seus negó
va cada oportunidade para testar seus limites, para quebrar sua fachada de autocontrole. Eu o xingava, o desobedecia, fugia das aulas de etiquet
ogar tudo no chão, gritando que ele não era meu dono. Ele me pegou pelos braços, a raiva finalmente brilhando em seus olhos escuros. "Você não é minha dona", ele rosnou, o hálito quente
. Ele me ensinou sobre poder, sobre controle, sobre o lado sombrio do mundo que meu pai tentava me esconder. Eu me apaixonei p
se que eu era mais do que um segredo. Ele não apareceu. Naquele mesmo dia, vi nas redes sociais fotos de Fabrício em um ev
do se despedaçava. Fabrício apareceu horas depois, atraído pelo barulho ou talvez pela intuição. Ele me viu, em meio aos estilhaços, o corpo tremendo, o rosto manchado
A percepção me atingiu como um raio. O homem que me chamava de "Minha Joia" me via apenas como um brin
reza gelada. Eu não seria mais a vítima. Eu não
o que era raro. Entrei na sala de jantar, onde ele e sua amante, a vulgar e recém-legitimada Gabriel
isse, a voz embargada pela autoridade,
postura ereta, o olhar fixo nele
iela interveio, sua voz irritante.
? Ou mais uma de sua
que ela terá uma parte justa da herança. Você se casará com Gagl
a amante barata?" Eu apontei para Jessica, que vacilou. "Você me usou como moeda de troca, pai.
assim do seu pai!
sabe que é verdade. E Fabrício? Ele também é parte do seu plano? O home
sala caiu em um silêncio tenso.
ava apenas me usando, assim como você me usou. Tudo planejado. Tudo uma fa
"Você está deserdada, Taisa! Não terá um cent
mo. É exatamente o que eu queria. Adeus, papai.
na porta. Não havia mais nada para me prender ali. A casa, a
As lágrimas vieram, um dilúvio incontrolável de dor, raiva e humilhação. Eu não chorei por meu pai, nem pela herança. Eu chorei por Fabrício. Chore
resto das minhas coisas. Mas quando o elevador se abriu, Jéssica estava ali, parada na frente da minha porta, com uma maleta de