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Retorno da Cova: Resgatando Meu Coração Traído

Retorno da Cova: Resgatando Meu Coração Traído

Autor: Gavin
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Capítulo 1 

Palavras: 2170    |    Lançado em: 12/12/2025

s de três anos, não para bu

me substituíram por uma órfã quieta e grata chamada Gabriela. Ela roubou

ar o vestido de noiva da minha mãe. Uma última parte dela pa

çoou, desejando que eu caísse morta. Cega de fúria, eu lhe dei um tap

o de maníaca, meu corpo cedeu. Eu desabei, tossindo sangue, m

dificuldade, as palavras borbulhando co

horror crescente, mas era tard

todo, pegou minha mão. "Nós vamos renascer", ela prometeu, seus olhos ardendo

ítu

pelas manchetes cruéis que me seguiram por três anos, um fantasma em todos os grandes jornais: "A O

rudente que despedaçou sua influente família. Eu sabia que a maioria das pessoas ficou aliviada quando parti. Respirara

celebridade: aquela cujos surtos eram públicos, cuja dor era usada como arma contra ela, cuja sanidade estava sempre em questão. Agora, após anos de silênc

o, ou mesmo vingança. Eu estava aqui por um túmulo. Um lugar de de

rumbi. O ar aqui era sempre diferente, sussurrante e respeitoso. Um contraste gritante com o barulho da cidade e o ruído dentro da minha própria

de cinzas. A pedra estava fria sob meus dedos. Parecia que o mundo tinha aca

uem era. O cheiro de perfume caro, a postura rígida, o silêncio

uma camisa perfeitamente passada sem um co

as o amor que perdi. O que eu estava fazendo aqui? Eu estava morrendo. Lenta, dolorosamente, de dentro para fora. Cân

iar no abdômen, uma dor surda que parecia zombar de cada movimento meu. Era uma

ntia. Era um velho hábito, desviar com sarcasmo, um mecanismo de defesa aprimorado ao l

tinha admiração, quando ele era meu protetor, meu confidente. Isso foi antes da mamãe morrer. Antes que o amor em seus olhos se transformasse em gelo

o uma pergunta, mas uma acusação. "E agora, de

omas desbotados das cirurgias, a magreza sob minhas roupas. Esfregar meus prontuários médicos na cara

tremiam levemente, um sinal revelador da tempestade que se agitava dentro de mim. Meu

minando meu rosto, como se procurasse por algo, talve

m uma pequena bailarina gravada na frente, um presente que ela me deu no meu quinto a

a tempo do aniversário, certo? Tenho certeza que tod

u. "Tivemos. E você nã

arga escapando dos meus lábios. "Para ser culpa

no estava carregada de um cansaço que quase soava como pena,

fim para desperdiçar meus preciosos suspiros restantes com raiva. O único ressentimento que eu guardava era pela mã

focava. O silêncio, as acusações não ditas, os fantasmas do que um dia fomos. Era demais. A pica

r e paciência infinitos, prometeu buscá-lo, mesmo que isso significasse atravessar a cidade sob uma chuva repentina. Ela nunca

olhos espelhando os do nosso pai, não viu uma criança de coração partido, mas a causa. O desejo inocente por um bolo de aniversário, torcido em uma exigência monstruosa que levou à m

a. Uma garota que mamãe apadrinhava, de origem humilde. Depois que mamãe morreu, eles a adotaram. Ela era tudo que eu não er

o meu pai, os sorrisos gentis de Bruno. Eu lutei, das únicas maneiras que uma criança ferida e negligenciada sabia. Eu me rebelei. Quebrei regras

"Você certamente mudou. Menos... teatral." Ele me o

dade desesperada, deixando para trás uma casca oca, calma em sua rendição. Não havia espaço para o amor deles, ou o ódio deles, diante do que estava por vir. Eu estav

eca presa na garganta, "três ano

nto em sua postura. "Papai quer que vo

campo de batalha, um lugar onde cada canto guardava uma m

Escandalosa", "A Maníaca de São Paulo". Eles se deleitavam com cada a

úme. Meu namorado de infância, Caio Dodson, que um dia fora meu defensor mais feroz, ficou ao lado dela, seus olhos duros de acusação. Ele havia acreditado nas mentiras dela, assim como todo mundo. Foi ele quem quebrou minha p

uiátrico, assinando os papéis sem um olhar, seu rosto uma máscara de desdém fri

m completamente. Não havia casa para voltar, nenhuma família para salvar. Deixei São Paulo, não por escol

ha voz falhou na última palavra, uma ponta de emoção crua que eu não pretendia revelar. Meu peito se

ensão do dano, as rachaduras na minha fachada cuidadosamente construída. Dei um passo para trás, me

rados da cidade, qualquer coisa menos o rosto dele. Eu podia sentir a pressão familiar se acumulando atrás do

brilho de algo que se assemelhava a... arrependimento? Mas desapareceu tão rápido quanto ap

tinha que enfrentar, assim como

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