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Retorno da Cova: Resgatando Meu Coração Traído

Capítulo 4 

Palavras: 1863    |    Lançado em: 12/12/2025

a Poo

u rosto permaneceu impassível, uma tela em branco que não refletia nenhuma da turbulência que se agitava dentro de mim. O câncer havia me despi

cia frustrá-la mais do que qualquer explosão. Ela bateu o pé impacientemente. "Sra. Neves!", ela estalou, virando-se

a. Meu coração martelava contra minhas costelas. Gabriela ia mes

l, amarrada com uma fita de cetim. O vestido de noiva da minha mãe. Minha respir

jogou descuidadamente sobre a mesa de mogno polido, a fita se desfazendo, a tampa se abrindo um po

o medalhão de prata. O medalhão da minha mãe. Aquele que Bruno estava segurando mais cedo. Aquele com uma pe

me deu. Disse que era hora de ir para alguém que realmente aprecia

ele medalhão... foi a última coisa que mamãe me deu antes de morrer. Um s

sorriso se alargou, um sorriso verdadeiro e venenoso. "Oh, Bianca", ela arru

niversário. Ela a ergueu, exibindo-a por um momento, antes de deliberadamente, meticulosamente, pressionar o polegar sobre a imagem em minia

alquer chute. O rosto da minha mãe, agora marcado e arruinado. Meu

esajeitada da minha parte. Assim como tudo o mais que você toca, Bianca.

uas, rasgando minha garganta. Foi um s

. facilmente quebrada." Seus olhos, agora ardendo de triunfo, encontraram os meus. "Ela era fraca, Bianca. Assim como você. E sabe de uma

içoado minha mãe. E desejado a morte para mim, o mesmo destino que já se aproximava. Uma dor lancinante irrompeu em meu a

terada de fúria. Minha mão conectou-se com o rosto de

passou por seu rosto. Então, ele se transformou em outra coisa, algo terrivelmente astuto. Ela soltou um grito agudo, um som projetado para ch

contra sua pele pálida. Então, com um suspiro dramático e um olhar arregalado e aterrorizado, ela desabou no chão, seus olhos revi

uma máscara de horror. Ele viu Gabriela no chão, o sangue, e então eu, de pé sobre ela, minha mã

que doentio. "Sua vadia psicótica!", ele rosnou, suas palavras cheias de veneno

o ardente. Tentei falar, explicar, mas as palavras estavam presas na

"Caio... ela... ela simplesmente enlouqueceu... eu só queria mostrar o vestido a ela...", ela sussurrou, sua voz fraca, chorosa, totalme

ora. Ele olhou para mim, seu olhar pingando nojo. "Saia, Bia

i havia proferido três anos atrás. A dor no meu estômago agora irradiava por todo o meu

os gravados com choque e raiva enquanto observavam a cena: Gabriela, pálida e sangr

osnado baixo, desprovido de qualquer calor paterna

inhas mãos trêmulas, meu rosto pálido. Seu maxilar se contraiu. "Ela ai

constante por anos. "Eu sabia que isso era um erro. Sabia que convidá-la de volta só traria o caos." Ele balançou

as. Eles sempre me culparam. Sempre. Pela morte da mamãe, pela minha fase rebelde, pelas crises fabric

cio de esperança, o desejo desesperado e não dito de que eles pudessem, apena

peito, forçando-me a me curvar. Uma dor lancinante irrompeu em meu estômago, uma onda de agonia que roubou meu fôlego. Meus joe

e. Escorrendo pelo meu queixo, pingando no chão de mármore impecável. Uma torrente dele. Meu corpo c

e Fernando, geralmente tão composto, ficou flácido de choque. Os olhos

ra um sussurro sufocado, um

guejou Caio, seus olhos dard

ente ficou ali, um olhar in

, a dor um inferno gritante. Minhas roupas estavam encharcadas, pegajosas com meu

o de sangue, espesso e viscoso. "Sempre. Por tudo." Minha voz era mal um sussurro, rouca e

substituída por terror genuíno. Depois de volta para Caio, seu rosto pálido, seus braços ainda

da, uma última tentativa desesperada de verdade. Minha respiração vinha

o lampejo de dúvida em seus olhos.

tosse sacudindo meu corpo, mais sangue derraman

ram o foco. Os rostos do meu pai, meu irmão, Caio, se borraram em

ando uma fuga. "Eu sou o bode expiatório." Uma risada amarga e quebrada escapou dos meus lábios,

caindo, caindo em uma escuridão profunda e sufocante, os sons

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