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Seu Sacrifício, Sua Fria Indiferença

Capítulo 3 

Palavras: 2509    |    Lançado em: 18/12/2025

tinha feito seu trabalho – amenizado as arestas da dor, silenciado os sussurros incessantes de traição. Meu celular vibrou de novo, um zumbido persis

, sua voz um murmúrio brincalhã

, puxando-o para mais p

ensagens de Dante, mas algo me compeliu a dar uma olhada. Era dele. E dizia: "Não se dê ao tr

o podia ser. Virei-me, meu olhar varrendo o bar lotado. Meus olhos

Seus olhos, frios e inabaláveis, encontraram os meus. Dante Castilho. Ele parecia um predador qu

enquanto ele passava, como uma onda de admiração silenciosa. As pessoas instintivamente abriram caminho, sentindo a au

eu chefe de segurança, uma montanha de homem,

um olhar da segurança de Dante a congelou. Eles se dispersaram, deixando-me de pé sozinha, exposta, no espaço subitamente cavernos

esmente agarrou meu braço, seus dedos cravando na minha pele, um aperto possessivo que envi

ugar nenhum com você!", retruquei, meu des

azendo um espetáculo de si mesma." Ele gesticulou vagamente para as garrafas vazias, os copos de shot descartados. "É assim qu

de raiva contida. "Correndo para confortar sua ex-namorada moribunda enquanto sua es

avassaladora. "Não me provoque, Clara", ele avisou, sua voz um rosnad

quê?", desafiei, meu queixo erguido. "Você vai cor

rosto. Seu polegar roçou minha pele, um toque suave e terno que enviou sinais conflitantes atrav

agem dele passando pelo meu quarto de hospital, dele segurando Júlia, brilhou em minha mente. Não. Eu não cairia nessa de novo. Bati e

disse nada, apenas me encarou, seu olhar lentamente caindo para a pequena e ornamentada

erto. Muito observador. Ele via tudo. "

mão. "Dê para mim." Não er

do um pouco. "Tudo bem. Aqui está. Seu bilhete para a verdadeira liberdade, Dante." Enfiei o envelope em sua mão. "Papéis do div

lara? Outra tentativa desesperada de me provocar?" Ele jogou o envelope em uma mesa próxima, com desdém. "Sabe, da última vez que você tentou se 'divorciar' de mim, acabou na

ara os papéis. Ele achou que era uma piada. Um jogo. Minha mandíbula se co

com a intimidade inesperada. Meus dedos se emaranharam em seu cabelo escuro, puxando-o para mais perto. Meus lábios encontraram os dele, suaves a princípio, depois se tornando mais insist

vagem. Mas meus lábios, meu corpo, estavam contando uma história diferente, uma história de rendição, d

a caneta no bolso de seu paletó. Ainda o beijando, ainda derramando cada gota de desejo desesperado que eu sentia no abraço, movi minha mão

ainda não entendia. Ele parecia atordoado, confuso, mas também inegavelment

e casamento", sussurrei, pressionando minha testa contra a dele. Meu coração estava batendo f

eu o havia deslizado para minha própria bolsa. Ele apenas me puxou para mais perto, seus lábios encontrando meu pescoço, suas mãos

to, mas para o dele. Ele me jogou em sua cama enorme, seus olhos queimando com um fogo possessivo. "Você acha que pode simplesmente flertar com outros homens, desfila

da, tanto física quanto emocionalmente. Cada estocada era uma declaração de posse, cada beijo uma marca. "Minha",

tando bloquear a devastação emocional. Ele estava me punindo. Pela minha rebeldia. Pela minha suposta infidelidade. Por seus próprios sentimentos não

e congelou, seu corpo tenso sobre o meu. Ele se afastou, pegando o telefone da mesa de cabeceira. Seus olhos, ainda nublados de paix

eu não ouvia desde o acidente de carro. Mas d

ma pressa frenética. "Estou a caminho. Não toque em nada." Ele olhou para mim, seus

va sempre em apuros. Ele estava sempre correndo para ela. "Vá", e

A porta bateu atrás dele. Seu carro rugiu para fora da garagem, os pneus cantando. Ouv

a, mas era apenas um eco surdo comparado ao vazio interior. Levantei-me lentamente, vesti a camisa dele e cami

u. Senti uma dor aguda, uma onda de náusea. Tropecei para fora do quarto e para o banheiro, minha cabeça

a latejando, o mundo lá fora um borrão de luzes piscantes e árvores escuras. Ele nem parecia me notar. Estava muito c

oberta de mato. O ar estava denso com o cheiro de terra úmida e decomposição. "Dant

se erguia à distância, suas janelas quebradas como olhos

. Homens, rudes e ameaçadores, seguravam Júlia. Ela estava desgrenhada, aterrorizada. E de pé entre eles, um homem que eu vagamente

to. "Então você finalmente apareceu. E trouxe uma convidad

lia. "Solte-a", ele rosnou, sua voz u

uela por quem você quase perdeu seu império, todos aqueles anos atrás." Seus olhos percorreram Júlia com uma posses

não significa nada para mim agora", ele cuspiu, sua

gue gelou, de novo. Ele disse is

para salvá-la de sua 'doença', você simplesmente a entrega?" Ele riu, um som áspero e irritante. "Voc

puxou bruscamente para si, envolvendo um braço possessivo em minha cintura. Meu corpo enrijeceu contra o dele. "Esta é minha esposa", ele declarou, sua voz ressoando com uma falsa co

dos leões, sacrificando-me para protegê-la, para proteger sua própria reputação. Ele acabara de me chamar de sua

de um peão em seu jogo distorcido, uma esposa conveniente para proteger seus verdadeiros sentimentos, sua verdadeira vulnerabilidade, do mundo. Uma traição profunda e lancinante me consumi

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