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Seu Sacrifício, Sua Fria Indiferença

Capítulo 6 

Palavras: 2649    |    Lançado em: 18/12/2025

vel. Sua mão disparou, pegando um pesado frasco de perfume de vidro do balcão. Seus nós dos dedos estavam brancos enquanto ela o erguia, seus olh

i, o vidro passando raspando pela minha cabeça, estilhaçando-se contra a parede de mármore com

ria explodindo. Isso não era mais a

se moveram com uma eficiência arrepiante, agarrando meus braços e me prendendo co

do?!", exigi, lutando co

agora", ela sussurrou, sua voz uma carícia cruel. "Ele vai ver que animal violento e desequilibrado você realmente é." Ela ergueu a m

ndo e me debatendo. Mas o a

a bolsa. Ela brilhou sob as luzes fortes. Meus olhos se arregalaram de medo.

nta da adaga contra meu estômago, apenas o suficiente para romper a pele. Uma nova onda de dor, uma picada fr

tômago parecia um nó, torcendo e virando. Uma náusea súbita e avassaladora. Minh

arrepender de ter me contrariado", ela cantarolou. "Um chá especial que p

deu mais cedo, aquele que eu descartei como meramente a

o fraca", um dos

inar com isso." Ela puxou a adaga para

do que qualquer facada. Dobrei-me, vomitando violentamente, o conteúdo do meu estômago se esvazi

ando para trás. "

era mais apenas sobre dignidade. Era sobre sobrevivência. Joguei minha cabeça para trás, batendo-a no nariz de um homem. U

, minha cabeça girando por causa do veneno. Eu tinha que sair. Tinha que conseguir ajuda.

uejos irregulares. A dor no meu estômago se intensificou, uma agonia ardente e torturante. Minha cabe

ncontrando-me em um beco mal iluminado. Não parei, não olhei para trás. Minhas pernas estava

agarrando meu estômago. O mundo estava desaparecendo e reapare

tranho. Mãos fortes me ajudaram a levantar gentilm

do falar. "Veneno... Dante... Jú

áusea se fora, substituída por uma dor surda. Meus ferimentos foram limpos e enfaixados. O médico disse que era um veneno leve

psicopata distorcida e manipuladora. Ela tentou me matar. Não apenas emocionalmente, mas fisica

se instalar em meu coração. Isso não e

livre. Ela parecia impecável, inocente em um vestido de verão branco, tomando chá. Ela nem se d

lhou para cima, assustada, seus olhos se arregalando

nte calma. Meus olhos estavam frios, desprovidos de

s lábios. "Clara! Você... você saiu do hospital. Eu estava tão preocup

ta consigo mesma ontem, orquestrando minha morte." Meu olhar endureceu. "Deixe-me ser clara. Você tentou me e

cê está falando", ela gaguejou, sua voz

homens que você contratou. E um advogado muito bom que adora desenterrar podres." Meus lábios se curvaram em um sorriso predat

ervosamente. "Dante nunca vai acreditar

você e eu." Sem outra palavra, peguei sua xícara de chá, aquela da qual ela estava be

vadia! Você quebrou meu pulso!", ela chorou, agarrando o braço que eu h

tão, com um empurrão súbito e poderoso, eu a empurrei. Ela tropeçou para trás, perdeu o equi

a rasa, seu vestido branco impecável encharcado, grudado nela.

gritos patéticos, uma satisfação fria se instalando

to gravado com pânico. Ele nem olhou para mim. Seus olhos estavam fixos em Júlia, debatendo-se na água

de preocupação. Ele afastou o cabelo molhado do ro

cou! Ela me empurrou! Ela tentou me afogar!" Seus olhos, arregalados e in

e furiosos, queimando nos meus. "Clara! O que diabos você fez

nvenenar, Dante!", cuspi, apontando para Júli

rrando o rosto no ombro dele. "Ela está mentindo! El

eu rosto manchado de sangue das unhas de Júlia, minhas roupas levemente rasgadas. Ele não

uma risada amarga escapando de meus lábios. "Depois do que ela fez?

sua voz endurecendo. "Você está fora de controle

z se elevando. "Verifique as câmeras! Elas mostrarão

nte... minha cabeça... estou me sentindo fraca...", ela ge

ia aterrorizado. Ele a pegou no colo, ignorando meus apelos, ignorando o sangue es

os. Você atacou uma mulher doente. Isso é inaceitável." Ele se virou para sua equipe de segurança, que acabara de chegar. "Levem-na para casa. E certif

ava ser controlada. Ele estava me mandando para o único lugar que eu mais temia. Meus olhos queimaram com lá

aços, e se afastou, de costas para mim mais uma vez. Assim como

es me arrastaram para o carro dele, meu coração batendo com uma mistura de terror e raiva incandescente. Ele sabia. Ele conhecia me

a escura e sufocante. Cada sombra parecia se contorcer em formas monstruosas, cada rangido da casa antiga ampli

tava encolhida em um canto do quarto, meu corpo tremendo, minha mente entorpecida. Eu não ti

cansaço. Ele olhou para mim, encolhida no chão, meu rosto manchado de lágrimas secas e sa

suave. Ele se ajoelhou, estendendo a mão para

onectou com sua bochecha, um tapa forte e ressonante. "Não ouse me tocar!", gritei, minha voz crua de fúria contida. "Seu monst

m meu golpe. "Eu precisava fazer você entender", ele murmurou, sua voz baix

livremente. "Ela me envenenou! Ela mandou aqueles homens! Ela é má, Dante! E você está

preciso para consertar as coisas", ele disse, sua voz firm

bios. "Então me deixe ir, Dante! Me deixe ir! Isso não é um casamento. É uma prisão

Clara. E continuará sendo minha. Não importa o quê." Ele se virou para sair, depois parou. "Sua

dinheiro pode comprar meu perdão? Minha felicidade? Minha liberdade?" Peguei o objeto mais próximo, um pesado peso de papel de cristal, e o arremessei

do. O silêncio era ensurdecedor. Meu coração doía, uma dor profunda e oca que nenhuma quantia de dinheiro, nenhuma quantia

o. Ele só não sabia. Ele achava que estava me dando uma gaiola de ouro. Eu usaria seu próprio dinheiro para comprar minha libe

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