Seu Sacrifício, Sua Fria Indiferença
vel. Sua mão disparou, pegando um pesado frasco de perfume de vidro do balcão. Seus nós dos dedos estavam brancos enquanto ela o erguia, seus olh
i, o vidro passando raspando pela minha cabeça, estilhaçando-se contra a parede de mármore com
ria explodindo. Isso não era mais a
se moveram com uma eficiência arrepiante, agarrando meus braços e me prendendo co
do?!", exigi, lutando co
agora", ela sussurrou, sua voz uma carícia cruel. "Ele vai ver que animal violento e desequilibrado você realmente é." Ela ergueu a m
ndo e me debatendo. Mas o a
a bolsa. Ela brilhou sob as luzes fortes. Meus olhos se arregalaram de medo.
nta da adaga contra meu estômago, apenas o suficiente para romper a pele. Uma nova onda de dor, uma picada fr
tômago parecia um nó, torcendo e virando. Uma náusea súbita e avassaladora. Minh
arrepender de ter me contrariado", ela cantarolou. "Um chá especial que p
deu mais cedo, aquele que eu descartei como meramente a
o fraca", um dos
inar com isso." Ela puxou a adaga para
do que qualquer facada. Dobrei-me, vomitando violentamente, o conteúdo do meu estômago se esvazi
ando para trás. "
era mais apenas sobre dignidade. Era sobre sobrevivência. Joguei minha cabeça para trás, batendo-a no nariz de um homem. U
, minha cabeça girando por causa do veneno. Eu tinha que sair. Tinha que conseguir ajuda.
uejos irregulares. A dor no meu estômago se intensificou, uma agonia ardente e torturante. Minha cabe
ncontrando-me em um beco mal iluminado. Não parei, não olhei para trás. Minhas pernas estava
agarrando meu estômago. O mundo estava desaparecendo e reapare
tranho. Mãos fortes me ajudaram a levantar gentilm
do falar. "Veneno... Dante... Jú
áusea se fora, substituída por uma dor surda. Meus ferimentos foram limpos e enfaixados. O médico disse que era um veneno leve
psicopata distorcida e manipuladora. Ela tentou me matar. Não apenas emocionalmente, mas fisica
se instalar em meu coração. Isso não e
livre. Ela parecia impecável, inocente em um vestido de verão branco, tomando chá. Ela nem se d
lhou para cima, assustada, seus olhos se arregalando
nte calma. Meus olhos estavam frios, desprovidos de
s lábios. "Clara! Você... você saiu do hospital. Eu estava tão preocup
ta consigo mesma ontem, orquestrando minha morte." Meu olhar endureceu. "Deixe-me ser clara. Você tentou me e
cê está falando", ela gaguejou, sua voz
homens que você contratou. E um advogado muito bom que adora desenterrar podres." Meus lábios se curvaram em um sorriso predat
ervosamente. "Dante nunca vai acreditar
você e eu." Sem outra palavra, peguei sua xícara de chá, aquela da qual ela estava be
vadia! Você quebrou meu pulso!", ela chorou, agarrando o braço que eu h
tão, com um empurrão súbito e poderoso, eu a empurrei. Ela tropeçou para trás, perdeu o equi
a rasa, seu vestido branco impecável encharcado, grudado nela.
gritos patéticos, uma satisfação fria se instalando
to gravado com pânico. Ele nem olhou para mim. Seus olhos estavam fixos em Júlia, debatendo-se na água
de preocupação. Ele afastou o cabelo molhado do ro
cou! Ela me empurrou! Ela tentou me afogar!" Seus olhos, arregalados e in
e furiosos, queimando nos meus. "Clara! O que diabos você fez
nvenenar, Dante!", cuspi, apontando para Júli
rrando o rosto no ombro dele. "Ela está mentindo! El
eu rosto manchado de sangue das unhas de Júlia, minhas roupas levemente rasgadas. Ele não
uma risada amarga escapando de meus lábios. "Depois do que ela fez?
sua voz endurecendo. "Você está fora de controle
z se elevando. "Verifique as câmeras! Elas mostrarão
nte... minha cabeça... estou me sentindo fraca...", ela ge
ia aterrorizado. Ele a pegou no colo, ignorando meus apelos, ignorando o sangue es
os. Você atacou uma mulher doente. Isso é inaceitável." Ele se virou para sua equipe de segurança, que acabara de chegar. "Levem-na para casa. E certif
ava ser controlada. Ele estava me mandando para o único lugar que eu mais temia. Meus olhos queimaram com lá
aços, e se afastou, de costas para mim mais uma vez. Assim como
es me arrastaram para o carro dele, meu coração batendo com uma mistura de terror e raiva incandescente. Ele sabia. Ele conhecia me
a escura e sufocante. Cada sombra parecia se contorcer em formas monstruosas, cada rangido da casa antiga ampli
tava encolhida em um canto do quarto, meu corpo tremendo, minha mente entorpecida. Eu não ti
cansaço. Ele olhou para mim, encolhida no chão, meu rosto manchado de lágrimas secas e sa
suave. Ele se ajoelhou, estendendo a mão para
onectou com sua bochecha, um tapa forte e ressonante. "Não ouse me tocar!", gritei, minha voz crua de fúria contida. "Seu monst
m meu golpe. "Eu precisava fazer você entender", ele murmurou, sua voz baix
livremente. "Ela me envenenou! Ela mandou aqueles homens! Ela é má, Dante! E você está
preciso para consertar as coisas", ele disse, sua voz firm
bios. "Então me deixe ir, Dante! Me deixe ir! Isso não é um casamento. É uma prisão
Clara. E continuará sendo minha. Não importa o quê." Ele se virou para sair, depois parou. "Sua
dinheiro pode comprar meu perdão? Minha felicidade? Minha liberdade?" Peguei o objeto mais próximo, um pesado peso de papel de cristal, e o arremessei
do. O silêncio era ensurdecedor. Meu coração doía, uma dor profunda e oca que nenhuma quantia de dinheiro, nenhuma quantia
o. Ele só não sabia. Ele achava que estava me dando uma gaiola de ouro. Eu usaria seu próprio dinheiro para comprar minha libe