icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon

Um Casamento Fundado em Mentiras

Capítulo 2 

Palavras: 1803    |    Lançado em: Hoje às 16:12

ista de El

ele agarrou o homem pelo colarinho, batendo-o contra uma parede próxima, espalhando peças de arte e fazendo uma tela ca

audível sobre a batida remanescente do baixo. Seu rosto era uma m

esfregando o pescoço. "Do que vo

ente, diminuindo a distância. "Te beijou? Na frente de todo mundo? Na

tem uma esposa, lembra? A Rainha de Gelo, Eliana Reis. Ou você esqueceu do seu casamento arranj

e algo cru e desesperado cruzando seu rosto. Então, em um movimento que chocou a todos, ele

bafada, tensa. Eu vi seu punho atingir o ombro de Gabriel, depois suas costas. Gabriel não vacilou. Ele se agarrou, o ro

turbilhão de emoções: desejo, coração partido, desespero e uma possessividade tão intensa que era arrepian

a compostura habitual, mas uma constatação paralisante. O caos que eu tentei gerenciar, a selvageria que eu descar

a momento fugaz de ternura que ele me ofereceu em público... não era sobre mim. Era sobre ele. Er

sua natureza descontrolada, evaporou, substituída por um vazio esmagador. Suas emoções vibrantes, sua energia selvagem, sua dor profunda - não

nte ordenado, minha fachada de gelo, minha identidade cuidadosamente construída - tudo par

pecida. A multidão começou a se dispersar, Gabriel e André ainda presos em seu quadro silenc

começando a esvaziar. Gabriel e André tinham sumido. Pisquei, meus olhos ardendo. Mi

aculada, eu sabia o que tinha que fazer. Peguei meu ce

Marcos. "Seu endereço atual, sua situação financeira, seus contato

rpreso. "Algo específico que

ande alguém pegar um pen drive seguro do cofre do meu escritório. Vou t

ido, se

soal e oculta. A maior parte continha fotos antigas de André e eu da faculdade, nossos encontros secretos, as promessas sussurradas. Também continha os detalhes do canal financeiro que eu havia estab

braçando André, o rosto atormentado de Gabriel, o rosto desafiador de Andr

me à minha mesa, a luz da manhã lançando longas sombras sobre a

os espontâneas de exposições de arte, jantares tranquilos, até algumas borradas de algumas das festas mais ultrajantes de Gabriel. Gabriel, sempre olhando para André com uma intensidade que queimava através dos pixel

ugar no éter digital. Os comentários entusiasmados de Gabriel sobre as primeiras músicas de André. As brincadeiras de André sobre a vida de

avia consistentemente recusado oportunidades lucrativas que o levariam para longe da cidade onde André morava, como ele havia investido na gravadora em dificuldades de André, como ele havia até usado sua própria arte pa

ar de André anos atrás. Ele havia até me abraçado, a Rainha de Gelo, como um escudo, uma distração, uma ferramenta para proteger André do escrutínio de nossas famílias. Todas aquelas instâncias de sua "bondade", sua "pre

mento, minha vida cuidadosamente construída com Gabriel, cada interação, tinha sido uma performance calculada da parte dele

a emocional que construí, tudo tinha sido em vão. Eu não era nada mais do que um acessório co

ão era apenas um passo em falso corporativo. Isso era uma aniquilação pessoal. Minha identidade cuidadosamente con

le achava que estava me usando para proteger André. Ele achava que eu era fria demais, c

espalhados diante de mim como um mapa da minha própria tolice. Ele me usou, sim, mas a emoção crua e vulnerável que eu vi em seu

ha determinação agora tão fria e afiada quanto o bisturi de um cirurgião. Meu

te e poderoso. Prendi meu cabelo em um coque severo e elegante. Ol

ão na sala de estar principal. O ar crepitava de tensão. Meu irmã

É crucial que ele participe desta reunião. Os termos da fusão aind

nós", afirmei, minha v

am. "E por que não? Ele acha que

eu disse, um sorriso fraco e sem humor tocand

o. O tipo de silêncio q

Reclame seu bônus no App

Abrir