Da Humilhação à Rainha de Nova York
Coutin
m alta velocidade. Dimitri. Aqui. Agora. Toda a humilhação de dentro da boate, o tapa de Karen, a súplica desesp
ida de qualquer emoção. "Eu vi você sair
eça se ergueu, uma onda de adrenalina afastando minha
, Sra. Coutinho, conseguiu agredir Léo novam
ão! Isso não é possív
om garoto' tem um temperamento e tanto. Talvez se você não estivesse tão oc
seca. "Como você ousa? Você não tem ideia do que eu passei, do que eu fiz por ele." Minha voz se elevou, racha
amento criminoso. Seu irmão ameaçou o primo do meu cliente. E ele se recusa a pedi
á-máxima?" Minha voz tremeu. "Você... você não
rosto uma máscara de pedra. "Especialmente quando há reincidência." Ele s
nha garganta. Minha voz estava rouca, mal audível. "
u confio em evidências, Juliana.
sob o brilho forte do poste de luz. A humilhação, as feridas frescas das palavras c
derramadas. Meu apartamento, pequeno e escassamente mobiliado, parecia frio e vazio. Beníc
dedos encontraram meu celular e digitei uma mensagem rápida para Bení
enício entrou furtivamente, seu
tensa de preocupação. "Dimitri disse que
ochila com um baque. "Nada. Só
Benício, eles estão falando da FEBEM!
upada bancando a vítima, como sempre. Você acha que eu não vejo? Você só quer parecer b
hando. "Eu sou sua irmã! Sou tudo que você tem! Mamãe
queci? Eles morreram por sua causa! Você gritou com eles, os deixou nervos
indo velhas feridas. Minha respiração ficou presa n
ez, depois bateu a porta do seu quarto. O som ecoou pelo pe
culpava por tudo. A morte dos meus pais, nossa dívida, nossas vidas quebradas. Ele estava
is. O único som no apartamento era minha própria respiração i
enício estava entreaberta, seu quarto vazio. Ele tinha sumido. De novo. Meu celular vibrou.
o da minha alma arrancado. Mas eu não tinha escolha. Benício estava lá fo
z familiar da TV na sala de estar comunitária. Era Cláudia. Seu rosto, impeca
o trauma que sofri na universidade, e agora com o trágico acidente do meu querido primo Lé
lhou. "Depois de tudo que a Juliana Coutinho a fez passar
rveio. "Ele é tão leal, tão protetor. I
a mestre. "Corajosa?" zombei, incapaz de me conter. "Ela é uma mentiro
a a TV, e de volta para mim, seus r
voz tingida de ceticismo. "Depois de todas as evidências, depois
m nunca acreditaria em mim. Não quando Cláudia tinha te
5. Meu coração martelava contra minhas costelas. Empurrei
eira da mesa, comandando a sala c