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Enterrada Viva: Seu Espírito Inquebrável

Enterrada Viva: Seu Espírito Inquebrável

Autor: Gavin
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Capítulo 1 

Palavras: 1613    |    Lançado em: Hoje às 18:37

adotivo, Alan, me internaram à força, me acusando de louca para encobr

outros. Enquanto eu era deixada dopada e destroçada numa clínica psiquiátrica, ele se casou co

la das cinzas, encontrando paz numa pequena l

ho

silêncio. Caio, agora um poderoso Promotor de Justiça de

la

gélida e firme, a voz que eu

o aju

ítu

terraram viva. Hoje, eles

pareceu um sino da morte. Levantei o olhar do balcão que estava limpando. Minha mão co

tavam parados na entrada, silhue

Justiça, mirando uma vaga no Senado, as notícias sussurravam. Alan, meu irmão adotivo, parecia exatamente como eu me lembrava, ape

u denso e pesado, como o silêncio

da minha antiga vida. Um lugar pequeno e despretensioso à beira-mar, cheio do cheiro

ar vacilou para o pequeno livro de capa de couro gasta que eu estava segurando, depois de volta para o meu r

i para o bolso, como se para esconder algo, um gesto nervoso que eu re

icados. Minhas mãos não tremiam. Continuei a limpar o balcão, meu olhar fi

eutra, profissional. Era o tom que eu u

chou por um segundo. Ele engoliu em seco. "Clara?", ele mu

pando, minha postura ereta. "Procurando al

rouca. Ele olhou ao redor da pequena loja, seus olhos demorando nas prateleiras de livros, nos cantos

e. "Dez anos, para ser exato." Meu tom não entregava nada. Se

lmente conseguiu dizer, a voz tensa. Era uma tentativa desajeit

? Ainda subindo na carreira política?" Usei seu sobrenome, uma f

de seus lábios. Ele ficou ali, congelado, a realidade da minha fria indiferen

de passagem", disse ele rapidamente, um toque de desespero

A mulher que roubou minha vida, a quem Caio escolheu em meu

u não me importava. Não mais. A simples menção de seu nome não trazia mais uma ond

ui. Eunice. Ela estava... se perguntando se você estaria disposta a vê-la." E

daram embora. "Não há nada para ver", eu disse, minha voz firme. "E, por favor, não mencione

mas nenhuma palavra veio. Ele parecia perdido, esvaziado. O cari

lo rosa-choque um respingo de cor contra o interior rústico. "Clara! Terminei de reabastecer a seçã

nte leal que eu acolhi anos atrás. Ela tinha um brilho travesso nos olhos, uma mente afiada sob um exterior

ões. Era um sorriso que eu não dava a ninguém nesta sala há uma déca

atrás deles até agora. Carina, com uma gravidez avançada, o rosto pálido e abatido, agarrou o braço de Caio. Seus

a voz fria novamente. "Se não for mais nada, tenho clientes esperando." Meu olha

s a pequena e intrincada concha que eu mantinha ao lado da caixa registradora, um símbolo da minha nova vida. Sua m

ra mim, um lampejo de dor em seus próprios olhos. Eles se viraram, uma retirada s

ra", disse ela, sua voz baixando para um sussurro. "Quem eram aquel

. "Apenas velhos conhecidos, Luana", eu disse,

de Justiça que está concorrendo ao Senado? E o outro parecia o Alan Rocha, o CEO do Grupo

as eu a engoli tantas vezes. "Eles conheciam, uma vez"

s que me

téreis da clínica psiquiátrica. Dos medicamentos forçados que entorpeciam meus sentidos,

do a irmã que ele um dia adorou. Caio, ao lado dele, já calculando seu próximo movimento, seus olhos desprovidos do amor que el

rigo para mim mesma e para os outros. Tudo para proteger suas mentiras cuidadosamente

a mais destroçada. Não por eles, de qualquer maneira. Eu me reconstruí, p

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