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O Padrasto (Deane Ramos)

Capítulo 4 Terceiro Capítulo

Palavras: 4761    |    Lançado em: 28/10/2021

o céu, m

a Thom

sob o olhar curioso e gélido do meu padrasto,

e meu corpo se arrepia em resposta c

olhos acompanham os movimentos de minha língua. Sua respiração se encontra alterada, c

or quando noto um sorriso safado rolar por seus lábi

da p

brincando

a desse

r tão lindo

sorriso mais sarcástico que já vi em seus lábios. Reviro os olhos e volto a min

rd

com o Giovanni, que educadamente finge não n

gunta Giovanni, me despe

para ele, que me fita com um sorriso a

m bar novo que abriu aqui perto? Dizem qu

ar que dançar é relaxante, mas não sei se a minha mãe irá concor

ba

ombros antes de colocar uma de suas mã

is ríspida do que pretendia. Volto a atenção para o grupo que conversa an

no exato momento em que ele desvi

digo e volto a encarar o meu padrasto, q

-se

, não será uma má ideia aceitar o convite de Giovanni apenas para provocar o Christopher, que se acha no direito de se meter em minha vida, como se t

possibilidade de deixar

dos à mesa se

im

s encarando se eu cham

s do meu rost

fazendo tudo o que quero para substituir sua ausência. Se ela ao menos soubesse que eu prefiro tê-la ao meu lado to

olhares curiosos de todos sobre mim. Dou um sor

vidou para dançar

Christopher solta antes me

ada, e revir

o vai ficar assim,

rrados. Ele sorri, fazendo o

ibui, afagando seu queixo. - Marquem para outro dia, meu bem, sei que Giovanni não irá

ara a minha mãe com um

do, esse é o

com o olhar, que se

vai fic

me p

m ter que voltar para casa acompanhada do

u lhe dou um meio sorriso. - Mas prometo a Julha cedo para casa, antes mesmo de que sinta falta dela. - Giovanni p

e que s

sabe o que quer e não se dá por

osicione contra, mas ele está me matando com o olhar para dizer qualquer palavra. Umedeço os lábios, dou u

s. Christopher e eu continuamos a nos fuzila

ecado, se vira para mim. - E Julha, sem bebidas alcoólicas, okay? - assinto de imediato com a cabeça, evitando que ela comece o discurso de que não cria filha para virar uma alcoólatra, drogada ou uma garota de programa, que pegará doenças e irá te

o a chance de provocar Christopher. Eu o encaro com u

ufa, se remexendo

mas o que ele explicaria a todos ali presentes se o fizesse? Christopher se limita a apena

nobrista lhe entregar o carro que, gentilmente, seu pai emprestara. Giovanni agradece ao manobrista, que lhe entrega as ch

do o trajeto, que fica a algumas quadras do

e sua voz rouca, mesmo que

com um enorme letreiro, que pisca com luzes brancas, indicando que você acaba de chegar ao Love Drinks.

ial preta e uma camisa branca abre a

fitá-lo, ele afaga as minhas costas, entrega as chaves ao jovem manobrista e seguimos para dentro do

e outras com grupos de amigos, dão um perfeito contraste c

pais, esse palco está bem ao centro do salão, onde o som do casal que canta country soa acústi

reservada e um garçom nos guia até el

r comer? - pergu

bamos de jantar. - eu

um largo sorriso nos lábios. Só então

um pouco frac

eixar você bêbada, vai

e sei que ele está se divertindo com a

pedidos. - Eu vou querer uma cerveja e para a minha amiga... - volta sua atenção para mim. Ele está flertando

o. Pela primeira vez, alguém se interessa pela minha vida, claro que a minha amiga Ane não conta, sempre conversamos sob

, me referindo ao martini. Ele a

- ergue sua caneca com a cerveja e eu faço o mesmo com a minha taça, e por

ordena, me fitando com

bêbada, Giovan

hos, em seguida

penas uma taça. - dou um sorriso divertid

os. - digo sob o s

éria. - Tudo bem, vamos chamar o garçom para que ele traga outra bebida. -

sua mão e solt

ita com o cen

a bebida é muito boa. - digo e vejo u

me pego

enas alguns casais. Sinto a cabeça zonza, escolher martini não foi

em meu relógio de pulso e encaro Giovan

e, colocando a mão sobre a minha,

escuro, olhos verdes e tem um sorriso de mod

mas o machismo do pai de Giovanni, como a maioria dos homens, sonha com o nascimento do primeiro filho homem para seguir os próprios passos, não se

seria um desses bad boys que só dão problemas para os pais. Mas o meu pai era dife

, tem um grande poder de persuasão. Engatamos em uma conv

ustrado, revira os olhos, faz sinal com a mão para que o garçom se aproxime e pede

ompanhar. - ele me estende um cartão e dá uma piscadela. E

dalo que ela irá fazer ao perceber a hora que cheguei. Nas pontas dos pés, vou atravessando a sala no escuro, seguindo para a escada. Coloco o

im mesma e minha voz soa embaralhada. Ouço a minha própria

controlar,

s de estar voltando para a

her, e lá está ele, o gato do meu padrasto. Parado no meio da sala de estar, vestido apena

o meu pa

nsei isso

almente

onde tir

to

Julha Thompson, es

afetou o s

eia, e você a ele, e é

ro para encará-lo e ele continua lindamente parado no mesmo lugar. Desç

icar me perseguindo, agora? - arqueio uma das minhas sobrancelhas. Ele continua sério e quieto, como antes, o que me deixa fu

e deve ir dormir. -

assim que meus olhos contemplam a beleza que ele possui. Tanto ódi

é incrivelme

da sala, estática, apenas deixando fl

Julha, ele é

og

e, afastando para longe o

o é nad

a o meu quarto, mas par

nada se visse a doce e querida Julha... - diz com desdém, e eu o fito, séria, com os olhos cerrados. - Bêbada e neste est

acompanhando cada movimento meu, procurando em mim o defeito

responda, eu continuo. - Ah, claro, eu deveria estar dormindo!

ia antes do tem

dormindo, papai? - eu provoco

nto uma corrente elétrica percorrer o meu corpo. A sen

partir

nsciente

s meus pés não colaboram e se entrelaçam, me fazendo desequilibrar, e se não fosse por Christ

ha. Sua voz rouca em contato com a minha orelha faz com que um maldito

você está passan

ndo gentil, não co

omigo. Não o julgo por isso, nunca tivemos uma boa relação, minha mãe bem que tenta, mas as suas tentativas sã

inha respiração está pesada e me im

Julha, con

ntindo um pelo outro é palpável, volto a minha atenção para o seu olhar e uma mistura de preocupação com desejo é reve

aluca,

e antes que você fa

merda

cebo a loucura qu

e coloque no chão. Ele me aperta em seus braços, tentando me segu

a, estava tentando aju

já está ajudando! - gri

aio de bunda entre o primeiro e o segundo degrau

e volta de onde não deveria ter saído, seu quarto. - É ao lado da minha mãe que você tem q

ba

ejar a morte de alguém não é uma atitude louvável, mas

que se forma em minha garganta. Corro para o banheiro, me esquecendo da dor da queda, abro a ta

fortes mãos segurando meu cabelo delicadamente, como se estivesse com medo de me machucar. Arqueio a cabeça e a inclino um pouco para o lado para ver quem é o dono daquelas mãos, e tenho a bela imagem do meu padrasto a

ura, e com a outra, lentamente, desce o zíper

falha, mas não lhe dou o direito de reposta e continuo

e roupa, por mim tanto faz. - diz, ligando o chuveiro na

com o meu corpo quente

rritada, ao vê-lo se dive

sim, bêbada. Você só a faz passar vergonha. - ele está com

a a ver com isso!

ito à minha mulher, diz respeito a mim t

ucar, vamos até a gaveta onde há algumas toalhas, abre-a, pega uma e

ta própria! -

desconforto e vejo um sorris

vira para sair,

inhas sobrancelhas arqueadas, enquanto ele me entrega a m

de trocar gentilezas, o porqu

minutos depois da minha pergunt

rece uma filha melhor. - diz,

asso par

como um soco em

dizer o que a mi

com os dente

s dizer que sou uma pés

e diz: "Julha, você tem resposta pa

a. - Também acho que ela merece algo melhor para a vida, claro que não uma filha, mas um marido

evou, Sr

eu

Falar do meu pa

garganta. Não vou chorar

rgunta e volto a minha atenção par

então se contente com o seu novo pai e veja se não me enche o saco. - fico tão irritada que aca

pai! Lave sua boca

um ardor gostoso percorre quando sinto suas mãos agarrarem meus ombros. Christophe

respiração ofega, quando o sint

ecisa se

e! - digo, me segurando para não lhe

antes

rocurar a minha. Tento não cair na tentação de corresponder ao beijo, mas assim que sinto o seu pau duro fe

eu cabelo na nuca e Christopher solta um gemido sôfrego. Neste momento, tenho a certeza que ele me dese

beijo em b

hristopher, enquanto arranca minhas mãos

deu

cenho franzido s

... Isso não deveria ter acontecid

rar da sua pulsação acelerada se misturando co

me desejou como eu o

razão, o que es

não mere

meu corpo ainda vestido até o chão e choro a dor de

Christopher deixou impregnado sobre os meus. Um sorriso novo se forma em meus l

o dele, é doce e

ou, você está bêbada e nã

perdoe. - digo, o

s, me enrolo na toalha e sigo para o quarto, me jogando

ma loucura

s longe, em minut

..

ço minha higiene, prendo meu longo cabelo em um rabo de cavalo no alto da cabeça, visto meu uniforme, passo um pouco de gloss nos

nha, paro ao ver a minha mãe aos beijos com Christopher. Sinto algo como nojo e arrependimento, e meu estômago se revira. N

Fi

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