O Padrasto (Deane Ramos)
o céu, m
a Thom
sob o olhar curioso e gélido do meu padrasto,
e meu corpo se arrepia em resposta c
olhos acompanham os movimentos de minha língua. Sua respiração se encontra alterada, c
or quando noto um sorriso safado rolar por seus lábi
da p
brincando
a desse
r tão lindo
sorriso mais sarcástico que já vi em seus lábios. Reviro os olhos e volto a min
rd
com o Giovanni, que educadamente finge não n
gunta Giovanni, me despe
para ele, que me fita com um sorriso a
m bar novo que abriu aqui perto? Dizem qu
ar que dançar é relaxante, mas não sei se a minha mãe irá concor
ba
ombros antes de colocar uma de suas mã
is ríspida do que pretendia. Volto a atenção para o grupo que conversa an
no exato momento em que ele desvi
digo e volto a encarar o meu padrasto, q
-se
, não será uma má ideia aceitar o convite de Giovanni apenas para provocar o Christopher, que se acha no direito de se meter em minha vida, como se t
possibilidade de deixar
Mã
dos à mesa se
im
s encarando se eu cham
s do meu rost
fazendo tudo o que quero para substituir sua ausência. Se ela ao menos soubesse que eu prefiro tê-la ao meu lado to
olhares curiosos de todos sobre mim. Dou um sor
vidou para dançar
Christopher solta antes me
ada, e revir
o vai ficar assim,
rrados. Ele sorri, fazendo o
ibui, afagando seu queixo. - Marquem para outro dia, meu bem, sei que Giovanni não irá
ara a minha mãe com um
do, esse é o
com o olhar, que se
vai fic
me p
m ter que voltar para casa acompanhada do
u lhe dou um meio sorriso. - Mas prometo a Julha cedo para casa, antes mesmo de que sinta falta dela. - Giovanni p
e que s
sabe o que quer e não se dá por
osicione contra, mas ele está me matando com o olhar para dizer qualquer palavra. Umedeço os lábios, dou u
s. Christopher e eu continuamos a nos fuzila
ecado, se vira para mim. - E Julha, sem bebidas alcoólicas, okay? - assinto de imediato com a cabeça, evitando que ela comece o discurso de que não cria filha para virar uma alcoólatra, drogada ou uma garota de programa, que pegará doenças e irá te
o a chance de provocar Christopher. Eu o encaro com u
ufa, se remexendo
mas o que ele explicaria a todos ali presentes se o fizesse? Christopher se limita a apena
nobrista lhe entregar o carro que, gentilmente, seu pai emprestara. Giovanni agradece ao manobrista, que lhe entrega as ch
do o trajeto, que fica a algumas quadras do
e sua voz rouca, mesmo que
com um enorme letreiro, que pisca com luzes brancas, indicando que você acaba de chegar ao Love Drinks.
ial preta e uma camisa branca abre a
fitá-lo, ele afaga as minhas costas, entrega as chaves ao jovem manobrista e seguimos para dentro do
e outras com grupos de amigos, dão um perfeito contraste c
pais, esse palco está bem ao centro do salão, onde o som do casal que canta country soa acústi
reservada e um garçom nos guia até el
r comer? - pergu
bamos de jantar. - eu
um largo sorriso nos lábios. Só então
um pouco frac
eixar você bêbada, vai
e sei que ele está se divertindo com a
pedidos. - Eu vou querer uma cerveja e para a minha amiga... - volta sua atenção para mim. Ele está flertando
o. Pela primeira vez, alguém se interessa pela minha vida, claro que a minha amiga Ane não conta, sempre conversamos sob
, me referindo ao martini. Ele a
- ergue sua caneca com a cerveja e eu faço o mesmo com a minha taça, e por
ordena, me fitando com
bêbada, Giovan
hos, em seguida
penas uma taça. - dou um sorriso divertid
os. - digo sob o s
éria. - Tudo bem, vamos chamar o garçom para que ele traga outra bebida. -
sua mão e solt
ita com o cen
a bebida é muito boa. - digo e vejo u
me pego
enas alguns casais. Sinto a cabeça zonza, escolher martini não foi
em meu relógio de pulso e encaro Giovan
e, colocando a mão sobre a minha,
escuro, olhos verdes e tem um sorriso de mod
mas o machismo do pai de Giovanni, como a maioria dos homens, sonha com o nascimento do primeiro filho homem para seguir os próprios passos, não se
seria um desses bad boys que só dão problemas para os pais. Mas o meu pai era dife
, tem um grande poder de persuasão. Engatamos em uma conv
ustrado, revira os olhos, faz sinal com a mão para que o garçom se aproxime e pede
ompanhar. - ele me estende um cartão e dá uma piscadela. E
dalo que ela irá fazer ao perceber a hora que cheguei. Nas pontas dos pés, vou atravessando a sala no escuro, seguindo para a escada. Coloco o
im mesma e minha voz soa embaralhada. Ouço a minha própria
controlar,
s de estar voltando para a
her, e lá está ele, o gato do meu padrasto. Parado no meio da sala de estar, vestido apena
o meu pa
nsei isso
almente
onde tir
to
Julha Thompson, es
afetou o s
eia, e você a ele, e é
ro para encará-lo e ele continua lindamente parado no mesmo lugar. Desç
icar me perseguindo, agora? - arqueio uma das minhas sobrancelhas. Ele continua sério e quieto, como antes, o que me deixa fu
e deve ir dormir. -
assim que meus olhos contemplam a beleza que ele possui. Tanto ódi
é incrivelme
da sala, estática, apenas deixando fl
Julha, ele é
og
e, afastando para longe o
o é nad
a o meu quarto, mas par
nada se visse a doce e querida Julha... - diz com desdém, e eu o fito, séria, com os olhos cerrados. - Bêbada e neste est
acompanhando cada movimento meu, procurando em mim o defeito
responda, eu continuo. - Ah, claro, eu deveria estar dormindo!
ia antes do tem
dormindo, papai? - eu provoco
nto uma corrente elétrica percorrer o meu corpo. A sen
partir
nsciente
s meus pés não colaboram e se entrelaçam, me fazendo desequilibrar, e se não fosse por Christ
ha. Sua voz rouca em contato com a minha orelha faz com que um maldito
você está passan
ndo gentil, não co
omigo. Não o julgo por isso, nunca tivemos uma boa relação, minha mãe bem que tenta, mas as suas tentativas sã
inha respiração está pesada e me im
Julha, con
ntindo um pelo outro é palpável, volto a minha atenção para o seu olhar e uma mistura de preocupação com desejo é reve
aluca,
e antes que você fa
merda
cebo a loucura qu
e coloque no chão. Ele me aperta em seus braços, tentando me segu
a, estava tentando aju
já está ajudando! - gri
aio de bunda entre o primeiro e o segundo degrau
e volta de onde não deveria ter saído, seu quarto. - É ao lado da minha mãe que você tem q
ba
ejar a morte de alguém não é uma atitude louvável, mas
que se forma em minha garganta. Corro para o banheiro, me esquecendo da dor da queda, abro a ta
fortes mãos segurando meu cabelo delicadamente, como se estivesse com medo de me machucar. Arqueio a cabeça e a inclino um pouco para o lado para ver quem é o dono daquelas mãos, e tenho a bela imagem do meu padrasto a
ura, e com a outra, lentamente, desce o zíper
falha, mas não lhe dou o direito de reposta e continuo
e roupa, por mim tanto faz. - diz, ligando o chuveiro na
com o meu corpo quente
rritada, ao vê-lo se dive
sim, bêbada. Você só a faz passar vergonha. - ele está com
a a ver com isso!
ito à minha mulher, diz respeito a mim t
ucar, vamos até a gaveta onde há algumas toalhas, abre-a, pega uma e
ta própria! -
desconforto e vejo um sorris
vira para sair,
inhas sobrancelhas arqueadas, enquanto ele me entrega a m
de trocar gentilezas, o porqu
minutos depois da minha pergunt
rece uma filha melhor. - diz,
asso par
como um soco em
dizer o que a mi
com os dente
s dizer que sou uma pés
e diz: "Julha, você tem resposta pa
a. - Também acho que ela merece algo melhor para a vida, claro que não uma filha, mas um marido
evou, Sr
eu
Falar do meu pa
garganta. Não vou chorar
rgunta e volto a minha atenção par
então se contente com o seu novo pai e veja se não me enche o saco. - fico tão irritada que aca
pai! Lave sua boca
um ardor gostoso percorre quando sinto suas mãos agarrarem meus ombros. Christophe
respiração ofega, quando o sint
ecisa se
e! - digo, me segurando para não lhe
antes
rocurar a minha. Tento não cair na tentação de corresponder ao beijo, mas assim que sinto o seu pau duro fe
eu cabelo na nuca e Christopher solta um gemido sôfrego. Neste momento, tenho a certeza que ele me dese
beijo em b
hristopher, enquanto arranca minhas mãos
deu
cenho franzido s
... Isso não deveria ter acontecid
rar da sua pulsação acelerada se misturando co
me desejou como eu o
razão, o que es
não mere
meu corpo ainda vestido até o chão e choro a dor de
Christopher deixou impregnado sobre os meus. Um sorriso novo se forma em meus l
o dele, é doce e
ou, você está bêbada e nã
perdoe. - digo, o
s, me enrolo na toalha e sigo para o quarto, me jogando
ma loucura
s longe, em minut
..
ço minha higiene, prendo meu longo cabelo em um rabo de cavalo no alto da cabeça, visto meu uniforme, passo um pouco de gloss nos
nha, paro ao ver a minha mãe aos beijos com Christopher. Sinto algo como nojo e arrependimento, e meu estômago se revira. N
Fi