QUANDO O AMOR BATE À PORTA
tregar na reitoria, sigo apenas esperando, já comprei a passagem de ônibus para SP. O certo seria eu fazer a matrícula e retornar para casa, pois as aulas só vão
o com as vendas dos quadros e desenhos que fiz e
á tomando café da manhã com minhas irmãs, hoje é sábado po
lia! - Digo as
delas a mesa e ficamos alguns minutos conve
diz e seu semblante alegre e
a falar alto e eu entro em alerta , minhas irmãs entram em desespero. Tento acalmar
onteceu ? - pe
para o hospital das clínicas.- Ela solta a bomba e minha pernas parece
em silêncio observando as reações da minha mãe. Minhas irmãs mais novas já estão chorand
rimeiros atendimentos aqui no hospital da cidade, porém
ha mãe até o hospital que fica em Curitiba, enquanto Nanda ficaria com as mais
sto do meu pai, suas risadas, seu cheiro, suas palavras doces e cheias de sabedoria. Uma lágrima escorre do meu ros
gamos ao hospital e caminhamos apressad
pcionista me olha e nos indica uma salinha dizendo que o médico responsável pelo meu pai já irá nos atend
paciente João Alberto Casanova, vocês são paren
o e essa é nossa filha Flora.- O D
m um quadro de AVC, acidente vascular cerebral, ele foi
de forma direta e minhas perna
a boca , minha mãe começa a se deses
bem ? - Digo aflita tentando me manter fi
pois tudo que quero é meu pai bem, conosco novamente, mas ess
car para vocês. - Ele diz nos olhando com pesar, meus pensamentos voam long
m circulação sanguínea. O que meu pai teve, foi do tipo Isquêmico, quando ele chegou já não era possível entrar em processo cirúrgico para reverter o
ia facial de um lado do rosto e dificuldades de loco
amento psicológico, neurológico e também de fisioterapia. Ele também nos informa
lar porém não consegue, apenas grunhidos saem de sua boca. Vejo seu olhar de tristeza, e desânimo e aquilo me dói, me rasga por dentro, ele vira a cabeça para o lado oposto em que estamos, cansado como se não quisesse nosso olhar de pena. E eu não aguento, lhe
asa o silêncio chega ser ensurdecedor, encontro Fernanda no quarto das meninas fazendo-as dormir, sigo para o chuveiro tomo um banho e troco do roupa chego a sala e Nanda está com uma cara péssima. Sento-me ao seu lado e
*
animação, só fica deitado ou sentado na varanda. O Médico nos disse que era importante talvez levarmos ele para dar uma volta e espairecer, porém como ele está com
preciso que dê tudo de si. Nós precisamos da sua força pai. - Digo a ele com olhos cheios de lágrimas e vejo um simp
do bem o que tenho que fazer, passei a noite em claro pensando e repensando nessa viagem e no propósito dela, no meu sonho. Me arrumo e sigo em direção a mesa do café
ela assim que me sento. Ela
dia
sar e diz que ele não estava bem e que não quis sair
evar para SP.? - Ela me questiona, tentando mudar pra um a
u não vou mais. - D
ita me olhando de
o dizer mas ela
isso, largar tudo assim filha.-
u conseguir ir,
be que seu pai não vai aprovar isso, se for por causa dele a gente
te minha. E que jeito mãe ? Hã - Digo o
a senhora quiser trabalhar como vai fazer com as meninas? Fernanda estuda e não pode largar a escola para cuidar delas. Não da mãe, eu já tomei minha de
untou...é o seu sonho Flora...- Ela diz p
, e não há sonho mais importante que um de vocês!- Digo olhando-a de forma firme e decidida , por que sei que fiz a coisa certa. E agora t