Carpe Diem: Viva Intensamente
ntes que pense que sou obcecado por rostos, estou apenas nervoso, ou ansioso. Talvez os dois, ou mais um do que o outro... O importante é que todos esses rostos estão aqui participando do dia
*
o. Ainda me lembro da terrível festa de faculdade em que fui forçado a ir por Júlio, meu m
em meu quarto e me convencido a ir naquela chácara onde acontecia a festa de boas vindas dos calouros de todos os cursos da nossa faculdade. Confesso que a cerveja era quente, a m
dançando o que eu acredito ser um ritual de acasalamento moderno. Ela veio em minha direção com seus cabelos loiros esvoaçantes, seu corpo
fica o banhe
i entender, até que ela me puxou pelo braço e me levou pra dentro do banheiro onde, nossa, aconteceu algo mágico. Segurei seu cabelo por 10 minutos enquanto ela vomitava toda a bebida da festa. El
a biblioteca, muito menos quando eu fui até a sua sala, onde ela cursava Moda, com um buquê de flores e bombom. Toda mulhe
cara muito
corrijo, tentando não ferir os
atrás da sua delicada orelha enquanto a outra vai em direção ao seu bolso da calça jeans ras
dzone, sem considerar que eu tenho amor próprio? É
ser amigos, Carla -
ue eu vim buscar: um beijo... Na minha bochecha. Nem preciso
onfesso que passei a faculdade inteira assim, e a faculdade dela também... Depois veio o meu primeiro emprego... O primeiro emprego dela... Minha promoção... O novo emprego dela... Minha segunda promo
dos que Carla gosta e ao chegar, ela já estava meio alta. Falamos sobre o canalha casado que frequentava suas aulas à base de muita vodca. Um choro, uma virada e limão... Um choro, uma virada e
encarando daquele jeito... Aquel
elo, Carla... – c
pede descendo pe
Deus está acontecendo... O que est
arrependeu, me pediu desculpas e fui jogado para fora da casa dela, sem minhas roupas. A minha sorte é que meu carro estava estacionado
muito feliz, mas eu estava por nós dois. Então achei melhor , para não desonrar a imagem da Carla em frente a sociedade, apesa
ontrar o belo vestido e cuidar do nosso bebe. Era uma corrida contra o tempo, mas agora, dois m
Na verdade o meu rosto também, até que a porta da igreja se abriu e eis que surge..
ediu para falar com você,
e ser depois... A gente tem um compromisso meio sé
rcar esse compromisso tão importante - explica e
isso aconteceu, Suz
vosismo de noiva
asamento? - pergunta m
o. Olho para Suzana e r
a com Suzana, Eu tento não pensar qu
*
dos, não quero ver Carla vestida de noiva, dá azar. Escuto os passos nervosos de Carla vindos em minha direção,
a com sua voz doce um tanto
ais ainda e lhe dando o maior sorriso - N
rante Carla - Eu não e
em rabo de cavalo, com uma blusa branca e calça jeans. Noto que sua barriga está maior, então pergunto - Por quê?
bem - explica ela col
ro o quão isso é importante... - digo já irritado com aquela situação. A minha briga com bufê é antiga e insi
rfeito. - garante Ca
nosso filho? - pergunto, preocupado, recebendo apenas um
- responde Carla, nervo
pergunto arquea
De não se importar com os fatos desde que um conte para o ou
... Ops, acompanhante de luxo. - digo sorrindo. Tem-se uma coisa que tenho orgulho em meu relacionament
m o Júlio. -
nto nervoso. Retiro o que eu disse: Isso me
começarmos a ficar juntos, não tem motivo para eu ficar preocupado.
braço sobre o rosto. Quero chorar, ficar irritado, mas olho para o rosto da Carla, ali me encarando com medo. Na verdade quem está com medo sou eu, de
endo isso e agora dormiu com ele!? Ou melhor, dorme
tódico... – continua. Como se não bastasse eu ter de ficar ouvindo falar do Fodão Júlio, agora começou a me humilhar. Ela nota a minha cara de poucos amigos e então segura em meu braço enquanto sua cabeça balança negando o que estava dizendo - Não qu
tipo de cara que uma mulher como você se relaciona, inclusive fisicamente, não juramos ser fiéis um ao outro... Ainda. Mas
re as minhas escolhas que estava ficando insuportável ficar ao seu lado... ma
mas comigo. - Júlio é casado... E você sabe disso... Você não estava surpresa em vê-la por
ssa Carla com
ue doía, mas o fato dela esconder tudo isso e achar que tudo iria se resolver naquele momento. Então uma ideia surge em m
riança! - afirmo com
afirmando minha suspeita. Ela sorri entre as lágrimas e diz como se tudo
a é que agora poderemos nos casa
te que ela precisava. O abraço forte, beijo seus cabelos dourados e fecho meus olhos. Minhas forças desaparecem , não consigo afastá-la
cio aquele rosto de anjo, beijo
u não posso
raço. Como eu odeio que ela esfregue o meu braço - Você mesmo disse qu
Carla. - afirmo, tirando
la diz, tocand
ta mau caráter que eu sempre soube que era... Que dormiu com
arla confusa com as m
Você engravidou dele e me seduziu para dormir com você e ser o pai d
dizer? - pergunta Carla, irri
eu rosto e continua apontando o dedo no rosto daquele monstro parado em minha frente - Você me enoja e quer saber: Contar que transou com meu m
No fundo, queria fazer o contrário, abraçá-la e aceitar tudo aquilo, como um cavalheiro. Mas eu não seria um cavalheiro
rantiram que você aceitaria numa boa toda e
reditar no que ela disse. Definitivamente ela est
rdade. - Eles disseram que eu era a sua única chance de ser feliz e de sair da casa deles. Que teria medo de me
rápido em direção à igreja com Suzana correndo ao meu lado, ela fala várias coisas tentando me convencer de
seguido pelo conjunto de cordas, contratados por mim. Os rostos, aqueles do c
ombro e aproxima a sua boca do meu ouvido dizendo - Não conte a
que aquilo doeu mais em mim do que nele, pois ele nem sequer virou o rosto e eu sinto com
grita Carla,
ouco? - grita
ntícia para Carla... - viro em direção a minha ex-noiva e digo para os convidados - Meus amigos e não tão amigos assim... A minha bela noiva engravidou do
eço me acompanhando. Tiro a chave do Porsche que eu
pai tocando na minha
. - argumenta minha mãe com um sorri
não me querem mais na casa de vocês?
? - pergunta me
mas não foi de cora
no carro. Abro a janela e digo - Vocês
tima vez e vejo o vulto de Carla gritando, o que talvez fosse o meu nome... Ou talvez estivesse me xingando. Ainda não acredito que o meu melhor amigo e