A Chance
a. Ela o empurra, enraivecida - Com
esponde Hugo, segurando ela pelos ombros -Você precisa me dar o divórcio. Eu quero fazer isso de fo
mãos dele de seu ombro - Ou você acha que essa história de filho
amos mais juntos, deu para entender? Acabou o que tínhamos. O nosso casamento
berra, enquanto pula como se fosse uma crian
, na esperança que ele cedesse como das outras vezes. Hugo empurra su
comigo, fique comigo, meu amor! – aos prantos. Ainda agarrada às pernas dele, implora
consolada - Você sempre adiou. Sempre cheia de outras prioridades. Eu venho esperando por você há anos. Agora eu encontrei alguém que se arrisca e que está pronta para ter uma família. Por todo sentimen
e através de seus beijos ele se lembre de que a ama. Quer que ele a toque. Deseja que tudo aquilo fo
ce sem sentido explicar o que houve, aliás, nada mais faz sentido para ela. Está decidida a ir embora d
to e Jorge MacPherson Andrade. E para iniciar os brindes, gostaríamos de chamar a Senhora B
dade, ele nem serve para a ocasião era apenas algo escrito para um jantar de despedida de solteira. Quando ela percebe, já está à frente do mestre de cerimônias que agora lhe entrega o microfone. Ela o segura e vira para os convidados com um
*
i parecer um tanto clichê, mas Sônia é muito mais que uma amiga para mim, é a irmã que eu nunca tive. A minha irmã que meus pais não puderam me dar, mas a vida encarregou de providenciar. Você, minha irmã, que esteve em todos os meus momentos e que hoje me deixa partic
dados a procura de Hugo, sem sucesso. Sua mente diz para continuar o
a relação de sua amiga. Olha para Sônia que recebe um beijo na bochecha de Jorge. Olha para Flávio que a encara, impassível. Tenta encontrar Hugo, em vão. - Claro que não podemos nos esquecer da pessoa que fez isso acontecer – bebe em um gole o champanhe, esquecera que era pa
o em direção a Beatriz. Então ela sorri para o mestre de cerimônia mostrando que est
com a amante que trouxe para a festa... Sim... Ele trouxe uma amante para cá, sabendo que eu viria. – então Hugo surge iluminado na penúltima mesa segurando as mãos de sua acompanhante que agora coloca uma das mãos no rosto - Lá estão eles! Uma salva de palmas aos amantes! Vamos lá! Batam palmas para eles! Aliás, palmas para eles e o bebê que estão esperando! O bebê fruto de um adultério!– grita Beatriz, eufórica, colocando o microfone embaixo do braço e b
braços de Jorge, depois tenta encontrar Flávio que desapare
o olhasse para trás pela última vez. Aquel
. Todos olham, chocados, para Beatriz que se debate enquanto os seguranças a tiram do palco. Ela grita "traidor", com todas as suas forças. Quando dá por si está do lado de fora do Copacabana Palace com flashes dos paparazzis em s
*
Mas naquele momento é a menor dor que sente. É a primeira vez que sente que acabou definitivame
o deseja voltar ao começo, quer poder encontrá-lo naquele réveillon e ter dito não. Ter a chance de viver sem ele e todo
z enquanto seu corpo é puxado pelas ondas. No início Beatriz pensa em desistir, tenta se lembrar como veio
nsou. Aos poucos o ar vai saindo de seus pulmões. Pode jurar que consegue ver Hugo vindo em su