Prazer Infinito
lguma coisa era lembrança de outra vida e não apenas uma invenção da minha criatividade confusa. Ainda assim, algumas coisas eram tão vividas que pareciam memórias
e não se podia tocar, que não se podia fal
aquelas sensações. A pele arrepiada. O toque leve de um no outro. A suavidade que atiçava e em pouco tempo se tornava mais selvagem. Com beijos profundos e longos. Com a excitação e as reações dos corpos ao desejo mútuo. As mãos que queriam segurar todo o c
damente na sua alma. Ainda assim, quando mudávamos de posição e eu podia ver seu dorso, te deixar inclinada e p
u ge
lar. Mas essa mesma voz enquanto gemia de prazer era algo indescritivelmente angelical. Er
zer sentir praz
vável encontro do universo. Como alguém poderia fazer o
tu
ue eu vivia, que eu respirava! Era minha
s rotina, desencontros, dificuldade
do. Era nossa principal comunicação e a mais comum origem do nosso prazer. Através do olhar ela mergulhava dentro de mim e eu dentro dela. Palavras, muitas vezes pouco importava
ndo não a via. O bri
e lado e se dirigiam de encontro aos meus. Cada chegada, cada novidade, cada conquista, cad
rmas, mas o fato de não podermos ter sempre fácil e po
fosse mais meu. Que o brilho se perdesse. Que a mes
algo tão absolutamente incrível, que poderia parecer presunção minha exigir que ele pudesse ser eterno. Tanta coisa acontece na vida de todos, mudanças, acidentes, crises, doenças. Não era possível a garantia da felicid
sente. Mas ainda assim, aquele olhar estava ali e era meu.
lhar que conseguia despir. O olhar q
uanto a água que eu bebo,
simple