Prostituta do Morro do Alemão
s cinco da manhã, dona Judith
locando água para ferver, para
aos poucos, iluminando tudo a
coque, pegando a bacia c
iz Valdirene, nossa v
om
Maria – diz
frente a bacia, para olhar para a mulhe
casa, segundo ela com ajuda da fil
amigada. Toda semana víamos
irene – digo voltand
seguiu e
era como água n
ifí
xima, queria alguém que trabalhasse de emp
. Minha mãe precisava de mim
nimo possível, por bastante
nda
ensei em você – Ergo novamente o olhar, olhando para ela e depois para
o e Maria não conhece o mun
comadre, nunca tinha deixado Lidia
nha mãe rebate – Maria ainda nã
a – dig
na cidade aqui perto. Fora isso, nunca saiu daqui – Ela volta a olhar para Valdirene – O m
m prato, deix
boa opor
ue não encontraria nad
a ir –
Lidiane lá ganha muito dinheiro. Você viu que reformei minha casa, não foi? –
esar de ter dezoito anos, me se
converse com ela. Explique q
contas, Valdire
dia me prender o r
ter que ir embora que, prec
r a louça, entran
rava o pó de café
ain
Maria? – diz
a, deix
me olh
ocê ir para uma cidade onde nã
o tem nad
e ajudar
o a voz irritada. Não
bate no mesmo tom – Você nunca me d
chão, olhando den
sua bênç
ssão se tor
s, éram àquelas e para minha mãe eram as mais do
de mim, ande mais pra frente – diz antes d
nha, me senti dividida. Entre ir e conseguir realizar
com destino a c
e – Chamo no po
ce na port
edeço – Falo
lei
a de
em seco a
enho dinheiro para
i, afagand
om isso não. Ar
esa, a vendo se mover na s
sai hoje daqui pro
ais
lha – Se quiser que outra pessoa t
e, sem querer deixar aquela oport
o precisa levar muita roupa não, l
eixando a ca
baixo das cama, tirando algu
ia Júlia pergunta, par
cabeça
lhar no Rio
a
la. Só é fazer
na roça não, Maria –
aprendi com a ida
nça a cabe
ir embora e a gen
ando na mala. Não era as melhores,
, Maria Júlia. Quero poder
ivrar da gente – d
o único documento que tinha
rta do quarto de minha mãe, a e
e tem um ônibus que vai sair hoje daqui. Vou nele – Ela continua
udith nã
a cabeça, sa
speço dos m
fizesse, perderia a coragem a aca