CIDADE CINZA
agem até Campo Grande. Tudo que agora eu temia era estar em lugar desconhecido e com um dinheiro que alguma hora acabaria. Teria que conseguir um emprego
o de serviço eu nunca tive, iria procurar algo honesto que me susten
meu coração vagou pensando em Vicente. Ele tinha conseguido dobrar o
inei minha prece, me permiti descansar como não vinha fazendo desde o falecimento do meu pai. Só voltei a acordar novamente quando o ônibus fez uma
estava viajando na fileira do meu lado, por sorte o ônibus não e
ois do almoço. - Levou as mãos aos cabelos
da. Agradeci lhe of
que eu te
ora, estou
está sacola então? Ap
ei e ela saiu pelo
ar um lugar para ficar e veria com as pessoas sobre empregos, amanhã de manhã procuraria alguns
rrafa de água e me ofereceu carinhosa enquanto se sentava na poltrona ao meu lado e o restan
ocê. Me
prec
ada, eu fiquei preocupada. - Ela
nhora? Respondi ac
e chamo Rosa. E então, o que
u indo
o visitar ela e meus netos, ela está meio
e pe
si mesma. - Você é corajosa, está indo sozinha... está dei
um, meus pais
endesse. - Eu sinto muito por você, menina
que aguento. Dou-lh
tem e
do procurar por u
emprego você q
nho faculdade para algo muito bom. Confessei e ela me olhou admirada quando
ençoar! Você acr
a no mesmo momento que meus olhos
. - Sorriu de novo dando algumas batidin
por isso,
ponho que também n
ar uma pensão, um
de Aline... Aline é a minha fi
Perto das uma da tarde adentramos a cidade que seria meu novo lar. Minha primeira impressão de São Paulo foi: barulhenta, eu que estava acostumada com tanto silêncio e verde ao meu redor fiquei até
Dona Rosa tentou me tranquili
a impossível aquela cidade conseguir ser pior do que
ao meu lado enquanto eu esperava mais uma vez o
cê t
o... era d
umo a uma banca de jornais, ela agarrou um deles e pa
eresse, vou ligar para Aline vir nos buscar. Avisou enquanto sacava seu telef
pousaram no lado esqu
-se de
onibilidade de m
o a co
11) xx
chamou a atenção quando voltou
lha. - Parece que não exige es
ável que seja u
rar. Respondi
já para
enho um celular, onde t
- Ela estendeu o celul
ode ligar? Eu não se
pouco surpresa. - Não sabe? N
Nã
s amarga do que você deixa transparecer. Sus
e ouvi a chamada por três vezes
Ol
Me antecipei sendo
arde, q
ligando porque acabei de ver
Ouvi seu suspiro. - Qua
Falei já um po
o a altura. - E me diga, Madalena, por que que
m, a verdade é que ainda estou na rodoviária, senhora. - Decido por contar a ver
do pareceu sorrir. - Você pode vi
Ag
fazermos a
e a mulher que sequer tinha me dito seu nome me passou um endereço de um co
, cons
eu vá agora faz
car tranquila que vai dar certo, eu est
os olhos fazendo mais uma d
te levar, vamos, ela
ncômodo? Posso
a que vão se tornar amigas. Entrelaçou seu braço no meu enquant
le era maravilhosamente perfeita, morena cor de canela, os olhos enormes como os de dona Rosa chamavam atenção e os cabelos encaracolados eram curtos e estiloso, ela tinha me tratado como se também me conhecesse há anos, me convidou para apresentar a cidade, e que me leva
que eu tinha recebido por telefone. - Mandou bem, garota, seja quem for
tomara que eu consiga. R
m nos ligar, se conseguir para que comemoremos, se não der certo, eu posso dar um jeito de te enc
a senhora dona Rosa. A abracei desajeitada ainda dentro do
gurou minhas mãos pela janela. Me olha
eno para elas antes de me virar
sar umas três pessoas de uma vez, e alguém em pernas de pau não precisaria descer para adentrar a casa. Com todos aquel
briu a porta e me encarou de c
ois
e chamo Madale
A senhora a porta se afasta e oferece passagem para que eu passe, me sentindo ainda i
nha frente, ela usava um vestido elegante rosa clarinho, os cabelos castanhos bem penteados e o rosto apesar de
e eu senti que sua voz era de uma bela menina... e eu tinha razão. Falou me
ondi sem saber m
incera. - Sou Luísa, venha sente-se aqui. - Me arras
água, p
alvez ela não exigia que a empregada parecesse um militar. - Segurou minhas mãos que
. Falo envergonhada e ela ap
Olhou para o instrume
... na verdade ele era do meu
u um pouco a testa. - Foi p
Si
nde vo
or isso não hesitei quando respondi: - De uma
ce bem
. Dou um peq
o é so
, sen
os os copos cheios de água. - Sabe Madalena, devo dizer que receber sua ligação foi um verdadeiro milag
Luísa, eu preciso m
o se aguentasse de alegria. - De imediato eu devo dizer
hos ele tem? Falei animada
quando respondeu: - Ah, ele é um m
sumiu na hora e ela
ele sofreu um acidente de moto há pouco mais de um mês
ta de um empre
. - Digo, Enrico não tem uma empregada fixa, você pode começar como cuidadora e dep
lhe dar remédios e
á cerca de um ano atrás em um acidente aéreo, ele ainda não superou, se nega a procurar uma terapia e se enterrou no trabalho, acabou afastando de mim
vivos, só descobrimos o quanto era fácil qua
us pais f
ebre amarela, meu pai sofreu um
em mim por uns segundos até
ada. A
o? Está
nsando que ela não falou nada
salá
sta. - Eu mesmo a pagaria, será dois mil e quinhentos r
eu não conseguisse o emprego fixo, dona Luísa disse que ele precisaria de alguém pelos próximos cinco m
ace
carteira
as posso correr
ar isso também. E você se
hora. Fal
de pé. - Então vamos, talvez
morre. - Ele não mora a
as pode ficar tranquilo você terá seu próprio q
indo morar