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CIDADE CINZA

Capítulo 3 MADALENA CEREJA

Palavras: 2851    |    Lançado em: 12/03/2022

agem até Campo Grande. Tudo que agora eu temia era estar em lugar desconhecido e com um dinheiro que alguma hora acabaria. Teria que conseguir um emprego

o de serviço eu nunca tive, iria procurar algo honesto que me susten

meu coração vagou pensando em Vicente. Ele tinha conseguido dobrar o

inei minha prece, me permiti descansar como não vinha fazendo desde o falecimento do meu pai. Só voltei a acordar novamente quando o ônibus fez uma

estava viajando na fileira do meu lado, por sorte o ônibus não e

ois do almoço. - Levou as mãos aos cabelos

da. Agradeci lhe of

que eu te

ora, estou

está sacola então? Ap

ei e ela saiu pelo

ar um lugar para ficar e veria com as pessoas sobre empregos, amanhã de manhã procuraria alguns

rrafa de água e me ofereceu carinhosa enquanto se sentava na poltrona ao meu lado e o restan

ocê. Me

prec

ada, eu fiquei preocupada. - Ela

nhora? Respondi ac

e chamo Rosa. E então, o que

u indo

o visitar ela e meus netos, ela está meio

e pe

si mesma. - Você é corajosa, está indo sozinha... está dei

um, meus pais

endesse. - Eu sinto muito por você, menina

que aguento. Dou-lh

tem e

do procurar por u

emprego você q

nho faculdade para algo muito bom. Confessei e ela me olhou admirada quando

ençoar! Você acr

a no mesmo momento que meus olhos

. - Sorriu de novo dando algumas batidin

por isso,

ponho que também n

ar uma pensão, um

de Aline... Aline é a minha fi

Perto das uma da tarde adentramos a cidade que seria meu novo lar. Minha primeira impressão de São Paulo foi: barulhenta, eu que estava acostumada com tanto silêncio e verde ao meu redor fiquei até

Dona Rosa tentou me tranquili

a impossível aquela cidade conseguir ser pior do que

ao meu lado enquanto eu esperava mais uma vez o

cê t

o... era d

umo a uma banca de jornais, ela agarrou um deles e pa

eresse, vou ligar para Aline vir nos buscar. Avisou enquanto sacava seu telef

pousaram no lado esqu

-se de

onibilidade de m

o a co

11) xx

chamou a atenção quando voltou

lha. - Parece que não exige es

ável que seja u

rar. Respondi

já para

enho um celular, onde t

- Ela estendeu o celul

ode ligar? Eu não se

pouco surpresa. - Não sabe? N

s amarga do que você deixa transparecer. Sus

e ouvi a chamada por três vezes

Ol

Me antecipei sendo

arde, q

ligando porque acabei de ver

Ouvi seu suspiro. - Qua

Falei já um po

o a altura. - E me diga, Madalena, por que que

m, a verdade é que ainda estou na rodoviária, senhora. - Decido por contar a ver

do pareceu sorrir. - Você pode vi

Ag

fazermos a

e a mulher que sequer tinha me dito seu nome me passou um endereço de um co

, cons

eu vá agora faz

car tranquila que vai dar certo, eu est

os olhos fazendo mais uma d

te levar, vamos, ela

ncômodo? Posso

a que vão se tornar amigas. Entrelaçou seu braço no meu enquant

le era maravilhosamente perfeita, morena cor de canela, os olhos enormes como os de dona Rosa chamavam atenção e os cabelos encaracolados eram curtos e estiloso, ela tinha me tratado como se também me conhecesse há anos, me convidou para apresentar a cidade, e que me leva

que eu tinha recebido por telefone. - Mandou bem, garota, seja quem for

tomara que eu consiga. R

m nos ligar, se conseguir para que comemoremos, se não der certo, eu posso dar um jeito de te enc

a senhora dona Rosa. A abracei desajeitada ainda dentro do

gurou minhas mãos pela janela. Me olha

eno para elas antes de me virar

sar umas três pessoas de uma vez, e alguém em pernas de pau não precisaria descer para adentrar a casa. Com todos aquel

briu a porta e me encarou de c

ois

e chamo Madale

A senhora a porta se afasta e oferece passagem para que eu passe, me sentindo ainda i

nha frente, ela usava um vestido elegante rosa clarinho, os cabelos castanhos bem penteados e o rosto apesar de

e eu senti que sua voz era de uma bela menina... e eu tinha razão. Falou me

ondi sem saber m

incera. - Sou Luísa, venha sente-se aqui. - Me arras

água, p

alvez ela não exigia que a empregada parecesse um militar. - Segurou minhas mãos que

. Falo envergonhada e ela ap

Olhou para o instrume

... na verdade ele era do meu

u um pouco a testa. - Foi p

Si

nde vo

or isso não hesitei quando respondi: - De uma

ce bem

. Dou um peq

o é so

, sen

os os copos cheios de água. - Sabe Madalena, devo dizer que receber sua ligação foi um verdadeiro milag

Luísa, eu preciso m

o se aguentasse de alegria. - De imediato eu devo dizer

hos ele tem? Falei animada

quando respondeu: - Ah, ele é um m

sumiu na hora e ela

ele sofreu um acidente de moto há pouco mais de um mês

ta de um empre

. - Digo, Enrico não tem uma empregada fixa, você pode começar como cuidadora e dep

lhe dar remédios e

á cerca de um ano atrás em um acidente aéreo, ele ainda não superou, se nega a procurar uma terapia e se enterrou no trabalho, acabou afastando de mim

vivos, só descobrimos o quanto era fácil qua

us pais f

ebre amarela, meu pai sofreu um

em mim por uns segundos até

ada. A

o? Está

nsando que ela não falou nada

salá

sta. - Eu mesmo a pagaria, será dois mil e quinhentos r

eu não conseguisse o emprego fixo, dona Luísa disse que ele precisaria de alguém pelos próximos cinco m

ace

carteira

as posso correr

ar isso também. E você se

hora. Fal

de pé. - Então vamos, talvez

morre. - Ele não mora a

as pode ficar tranquilo você terá seu próprio q

indo morar

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1 Capítulo 1 PRÓLOGO2 Capítulo 2 MADALENA CEREJA3 Capítulo 3 MADALENA CEREJA4 Capítulo 4 MADALENA CEREJA5 Capítulo 5 MADALENA CEREJA6 Capítulo 6 MADALENA CEREJA7 Capítulo 7 ENRICO DE GIORDANO8 Capítulo 8 MADALENA CEREJA9 Capítulo 9 ENRICO DE GIORDANO10 Capítulo 10 MADALENA CEREJA11 Capítulo 11 MADALENA CEREJA12 Capítulo 12 ENRICO DE GIORDANO13 Capítulo 13 MADALENA CEREJA14 Capítulo 14 MADALENA CEREJA15 Capítulo 15 MADALENA CEREJA16 Capítulo 16 MADALENA CEREJA17 Capítulo 17 MADALENA CEREJA18 Capítulo 18 MADALENA CEREJA19 Capítulo 19 ENRICO DE GIORDANO20 Capítulo 20 MADALENA CEREJA21 Capítulo 21 ENRICO DE GIORDANO22 Capítulo 22 ENRICO DE GIORDANO23 Capítulo 23 MADALENA CEREJA24 Capítulo 24 DOUGLAS SARAGOÇA25 Capítulo 25 ENRICO DE GIORDANO26 Capítulo 26 MADALENA CEREJA27 Capítulo 27 ALINE GOUVEIA28 Capítulo 28 DOUGLAS SARAGOÇA29 Capítulo 29 MADALENA CEREJA30 Capítulo 30 ENRICO DE GIORDANO31 Capítulo 31 DOUGLAS SARAGOÇA32 Capítulo 32 MADALENA CEREJA33 Capítulo 33 ENRICO DE GIORDANO34 Capítulo 34 ENRICO DE GIORDANO35 Capítulo 35 MADALENA CEREJA36 Capítulo 36 DOUGLAS SARAGOÇA37 Capítulo 37 ENRICO DE GIORDANO38 Capítulo 38 ENRICO DE GIORDANO39 Capítulo 39 MADALENA CEREJA40 Capítulo 40 ENRICO DE GIORDANO41 Capítulo 41 ENRICO DE GIORDANO42 Capítulo 42 ENRICO DE GIORDANO43 Capítulo 43 DOUGLAS SARAGOÇA44 Capítulo 44 ENRICO DE GIORDANO45 Capítulo 45 MADALENA CEREJA46 Capítulo 46 MADALENA CEREJA47 Capítulo 47 ENRICO DE GIORDANO48 Capítulo 48 MADALENA CEREJA49 Capítulo 49 ALINE GOUVEIA50 Capítulo 50 ENRICO DE GIORDANO51 Capítulo 51 MADALENA CEREJA52 Capítulo 52 ENRICO DE GIORDANO53 Capítulo 53 MADALENA CEREJA54 Capítulo 54 EPÍLOGO