Luxúria por uma noite
o jantar para nós três. Jantar? Com ele? Sem chance. Ela tinha que sair de lá. - Desculpe, Meg!, - ela respondeu. - Divirtam-se, eu tenho um... ah... uma aula pra dar. Ela
ê comprou. Ele assentiu. A comida podia esperar. Ele tinha outro apetite em mente agora. - Eu não vou demorar, - ele prometeu. Então, com isso, ele saiu do apartamento. Iria se certificar de que Kara chegasse em casa a salvo. E se algum homem se atrevesse a colocar as mãos sobre ela... bem. Adam não estava disposto a deixar isso acontecer. Capítulo 3 BAR NENHUM KARA Kara chegou ao bar sentindo-se absolutamente tonta ao ver Max. Ela não conseguia tirar de sua cabeça a imagem da língua nojenta de Valerie dentro da boca dele. Mas... se ela conhecia Max, ela sabia que ele era impulsivo. Muitas vezes até demais. Certa vez, ele se descreveu como uma esponja, alguém que simplesmente absorvia tudo o que a vida jogava nele. Talvez Valerie fosse apenas o último entulho, Kara esperava. Ao entrar no bar, ficou feliz e surpresa ao ver que não era um lugar nojento. Na verdade, o ambiente era bem estiloso. Mesas iluminadas com neon, pôsteres descolados de filmes B antigos, e uma bola de discoteca em forma de caveira espelhada, pendurada no centro da sala. Tocava música dos anos 80, tomando impossível não se balançar enquanto caminhava, e Kara se viu fazendo isso enquanto procurava por Max. Hmm. Nenhum sinal dele. Ela estava prestes a pegar o telefone e mandar uma mensagem para ele quando viu alguém inclinado sobre o bar, sussurrando no ouvido da bartender, seu rosto ofuscado. A bartender, uma mulher na casa dos 30 anos que vestia uma roupa tosca, deu uma risadinha enquanto se afastava. Com certeza, era Max. Ele se virou, olhou para Kara e acenou para ela com um sorriso. Algo em seus olhos parecia um pouco... Estranho. Vitrificado, quase. - Aqui está ela, - disse ele, jogando um braço em volta do pescoço de Kara. - Minha melhor amiga finalmente chegou! Quando sentiu o cheiro de Max, ela quase engasgou. Ele cheirava como se tivesse bebido por horas. Por mais atraente que fosse, seu cheiro era outra coisa. Não é que Kara não bebesse. Mas o cara cheirava como se tivesse tido bebida alcoólica derramada sobre ele. E pela maneira como ele apalpava o pescoço dela, talvez ele tivesse. Ela gostava do contato físico - algo que não estava acostumada com Max - mas era só porque ele estava bêbado? 'Então, o que você vai tomar? - Vodka e refrigerante, por favor, - disse ela à bartender, torcendo para que ela não pedisse a identidade. A garota de roupa tosca parecia inclinada a fazê-lo, mas então Max piscou para ela e ela encolheu os