Sedas e Pérolas
rar na sala acompanhada por Hassan. Ela estava
na sala e todos se mostraram fel
Graças a Deus sua vida foi poupada, não tenho palavras para agra
ldade no idioma árabe) Mas surpreendeu consigo mesma por estar tão fluente na língua de sua família libanesa. Para se distrair Aisha estudava o Árabe de
por ouvir sua língua materna ser pronunciada nos lábios de uma
sala de estar. No escuro da noite e debaixo da for
lada em seu corpo e mostrava o rasgado do acidente que ela havia sofrido antes dele a encont
Aisha e tomada pelo susto pediu que
stou bem! (Disse Aisha
olhar para ela. Ela se sentiu desconfortável, faltou-lhe o ar. Aceitou a ajuda de Munir
la a voz de Hassan a
aylatan haniatan! T
vos novamente. Os olhos de Hassan podiam decifra-la? Ela pens
logo e que pudesse esquecer toda
.
uto silêncio. Ainda meditava em tudo q
ma mulher no mundo teria em suas mãos seu coração. Alláh o perdoaria por ser fraco? Por não ser capaz de cumprir essa promessa que fez no dia que ass
cência diante da
uanto foi maravilhoso sua noite. Que teve a atenção de Zayn. Planejavam a lua
e aquele momento. Estava com a mente presa no instante que encontrou Aisha no campo. Seus olhos ass
.
campo, imagine então como estava no instante em que amanheceu no dia de seu casamento. Ela havia dormido uma noite desesperadora, te
lia que assim a viam. Mas havia se blindado, compreendeu que ninguém poderia salvá-la, nem mesmo suas lágrimas ou seu aspecto de sofrime
a brisa fresca da madrugada tocar seu rosto. O canto dos pássaros já faziam música aos seus
uldade caminhou pelo quarto, a realidade era tensa diante de seus olhos. Trocou-se rapidamente
e seu próprio reflexo. Não encontrava traços da Aisha do passado, um passado tão recente de apenas 3 meses atrás enquanto a
A senhora de cabelos brancos e olhos expressivos, marcados por uma sombra marrom
ivo café da manhã? (perguntou Azura enquanto co
também se mostravam felizes e entusiasmadas. Aisha sabia que ela era o motivo de tanta agitação na casa de campo aquele dia e de certa forma, desde que se descobriu filha de Ahmad Al-Sabbah todos pareciam se inquietar-se com sua presença. Fatma a cumprimento
cionou quando lhe entregou um singelo buquê de flores que ela mesmo havia colhido no pomar. Aisha estava
ugar na mesa e quando todos se acomodaram os empregados serviram o café. Pela primeira vez em três meses naquela família, ela aceitou fazer uma refeição completa, sentindo o sabor de cada alimento que tocava seus l
a. Ela não desejava que sua filha passasse por aquele processo doloroso de um casamento por conveniência, ou mesmo por honra. Para Aisha não ser
e encará-la. Porém Aisha não o culpava, compreendia que para seu pai a tradição seria difícil de se quebrar da noite para o dia, mesmo se fo
. O casamento aconteceria em um luxuoso clube no centro da cidade. As duas famílias eram muito conhecidas e boa parte dos convidados eram pessoas de destaque n
to da casa de campo até a cidade foi lhe revelando todos os c
ao motorista que deveriam descer em uma loja específica para comprar roupas para Aisha. Enquanto o
em usar suas roupas ociden
dentais? (Falou Aisha sem ent
vestido agora! (diss
e uma calça moletom azul marinho e nos pés seu alstar. Uma roupa simples porém prática para um passeio pela cidade. Até porque Aisha não levou muitas roupas quando decid
tipo de roupa ao se casar com um dos homens mais poderoso do Líbano. Ele
to olhar em seus olhos! Minhas roupas vão continuar sendo como sempre foram... Tem algum contr
sua realidade mas precisava fazê-la entender de alguma forma que não estava em posi
e suas roupas não são adequadas para nossa
r e atrasado no qual vocês vivem!(Dizendo essas
trições, mas por quem ela fugiria? Por ela mesmo? De onde arrancaria forças para dormir em paz sabendo que seu irmão poderia ser morto por vingança ou sua irmã da
da família de seu pai seria inútil, eles não a compreendia e tão
de uma loja, que pelo que ob
.
que Aisha conhecia no ocidente em que o pai da noiva
é assinarem os documentos oficias do casamento. Duas testemunhas de cada
m cuidado e podia sentir o corpo de Aisha e
dro abertas, mas a aflição de Aisha era tanto que ela sentia o ar
mais nervosa. A maquiagem em seu rosto parecia pesar, ela
ação pareceu pular em seu peito. Seu destino estava selado, não haveria como fugir. As primeiras lágrimas chegaram a sur
o cheio de desenhos de mosaicos traçados em fios de ouro delicadamente trabalhado
m) se cubram com as suas mantas; isso é mais conveniente, para que distingam das demais e
sua avó paterna, mas com certeza fazi
nxergar pelas frestas da renda branca, ainda podi
véu e aquele momento em que ela tinha um a adornando lhe deixou completamente perdida. A vida
udo era pesado, seu vestido, seus sapatos, seu véu ... sentia como
.
renciavam a família de Hassan. Ele parecia tranquilo com seu fi
alda. Aquele momento estava assustado no meio daquelas pessoas estranhas e por isso se recusava a de
ue falam ao mesmo tempo, deixou seu pensamento buscar a face de seu noiva. Imaginou o quão apa
uão bela estava. Se naturalmente sua noiva já o encantava podia ter uma dimensão do quanto ela estaria deslumbrante adornada para ele. Pensar em Aisha o inquietou, não era apenas uma mulher que teria para dividir sua vida, mas uma mulh
dentro do seu olhar, transbordava alegria por viver o amor de seus so
e os fez desafiar a palavra de seu pai e até mesmo a morte quando tentaram fugir juntos. Hassan já era um homem ma
e não compreendia a razão por estar obsecado por sua noiva br
família que a acompanhava. O cortejo do casamento se iniciava. Seu coração acelerou em se
e em um delicado vestido de noiva que a tornava uma pr
eriosamente escondia toda a beleza imaculada de sua noiva. Se surpreendeu com seus olhos cor de mel agitados e
sioso por merecê-lo. Tinha certeza que como seu olh
os de Hassan. Ele se levantou para cumprimentar seu pai
air, não se importando com o esforço que ela faz
ulina de étnia árabe. Como poderia ter sido tão tola em ter curiosidade de conhecer o que sua mãe viveu na sua moc
recuou, mas Aisha não teve a mesma sorte, ou melhor o mesmo "destino". Estava se casando com um home
a nem se concentrar para escrever seu nome. Suas mãos tremiam constantemente e
ou uma de suas mãos sobre a dela, com a intenção de acalma-la. Ao toque de
ele. Estava ofegante e seu coração em desespero ardia em