Sedas e Pérolas
ces sobre uma única mesa que fazia parte da decoração. Aisha era amante de chocolate e comer alguns foi
finitamente quando sua irmã Samira a salvou e a levou para perto da mesa de doce
da! Fica indo de mesa em mesa mostrar a quantidade de ouro que tem. Não sei e
marido compartilhava sua felicidade de modo extravagante demais, se mostrando orgulhosa e soberba.
uem controlar suas emoções... já pessoas infelizes comem ch
udo isso faz parte do processo para chegar a felicidade...
modo que no mesmo instante ela perdeu o apet
calma-la inutilmente. Nada do que Samira disses
r da pele. Nem mesmo os conselhos de sua avó para ser paciente e generosa
sa vez não abaixaria sua cabeça como sempre fez aos pedidos de sua avó. Ela se defenderia, tinha dignidade
olhos, a culpa estava lá ala
r. A quem aprendeu amar com toda sua alma e daria sua vida para fazê-la feliz. Se sentia mal em ter proporcionado tanta t
saiu e apenas se ouvia os soluços abafados no peito de Ahmad Al-Sabbah . Ele acariciou seus cabelos, lhe beijo
ho. Agarrou em seu pescoço e se negava a deixá-lo. Seu choro era ouvido por todo o salã
s meses, mas seu desespero era um pedido de socorro por tudo que tinha vivido até o momento. A morte de sua mãe, sua nova vi
grimas e tentavam convencê-lo a deixar Ahmad Al
Ele sabia que aquele choro não era pela despedida, mas por sua causa. Deu um longo suspiro e caminhou na dire
tou de seu pai. Hassan a conduziu para fora do salão, a música foi sumindo a cada passo que d
umprimentou e abriu a porta. Hassan agradeceu pela gentileza, mas apenas pegou a chave do v
o volante, colocou a chave n
positou sua cabeça no vidro da porta e ali ficou. Em
de planos que sonhava ser médica assim como sua mãe, estav
ir? Não havia absolutamente nada em sua mente para confortar sua mulher. Hassan era paciente e cauteloso com as palavras, não queria piorar a si
.
perava que depois de ter quase morrido por seus home
spediam no salão, entregou ao genro as passagens. Emprestaria seu aviã
m romântica com uma mulher que desejava se ver livre dele. Preferiu levá-la para u
felicidade em seu rosto. Como Ahmad gostaria que essa mesma f
ado certo. Ela temia que seu filho morresse pela sede de vingança de seu sogro, mas es
em lembrar que a felicidade estampada no rosto
humilhação foi a filha bastarda de Ahmad Al-Sabbah q
aparência física de Marina, a única mul
a dos muitos dias de sofrimento em saber do desprezo de Ahmad qua
empresariais, sabia que o amor não era um privilégio de todas as mulheres árabes. Mas estava di
a traia com uma mulher brasileira sua
dio descomunal por ela e ao saber que ela havia deixad
mãe a deixou aquele final de festa desconfortável diante do m
Aisha a quem ela tanto ódiou e só lh
.
ade. Pode ouvir o som do mar mediterrâneo, que estava apenas a alguns metros dali. Mesmo a noite, com pouca iluminação, dava para notar quão bonito era aquele lugar. Se Acha estivesse a
ou com intenção de machuca-la, mas o fazia e irritava Aisha. Em sua interpretação, as atitudes e compo
seu sentimento de ódio por ele. Se ele estivesse disposto a domina-la, ela estaria m
imou. Aquela mulher que usava um hijab espalhafatoso, com diversas cores e texturas, era a dona da pousada. Já havia agendado a reserva do
er fazer tudo o que era necessário para a hospedagem, Aisha passou a observar a pousada. Se afastou dele por aquele momento.
pela frente de cabeça erguida, com a força
dona da pensão, concentrado em seu aparelho celular, a
'atamanaa lak kula altawfiq fi zawaj
muitas felicidades no seu casamento.
mencionou a palavra união. Não tinha porque receber votos de fe
an estava com a alma cheia de amargura. Gostaria de ajudá-la de alguma forma, para p
chegar ao coração de Aisha e ajudá-la
ovante da transferência que havia feito a dona da ho
tas de Aisha e a instruiu a c
pulmão. O momento mais temido de sua vida estava se aproximando e Hassan não sen
rta que tinha o número "28". Ela jamais esqueceria esse número, ser
casamento no oriente. "Ele poderia agradi-la" Pensar em tudo aquilo causou náuseas e seus olhos se encheram de lágrimas. Era como viver em uma história de terror. Mas sua realida
a nova vida no Líbano. Mas se fugisse as consequências viriam. Zayn poderia ser morto e Mun
colocou a mão com firmeza na maçaneta e fez sinal com a cabeça para Aisha entrar na sua frente. Ela obedeceu sem exita
uma cama de casal, forrada com uma colcha bordada de mosaicos e flores na cor vermelha. Criados mudos de cada lado
flores entalhadas o que tornava o móvel original e delicado. Uma pequena pentead
ia o chão e naquele momento
próprios, que não tocaram nas impurezas da rua, do mundo exterior e dessa forma não trazemos nenh
egurou seu braço com delicadeza. Ele se ajoelhou no chão novamente e tocando o pé de Aisha retirou com cuidado seu scarpim branco cheio de cintilantes
u tensa, e seu rosto queimou. As mãos de Hassan foi ágil para retirar os sap
ejo que tinha por ela aumentar em seu ser, poderia tê-la em seus braços aquele momento, mas não queri
r... vou fazer algumas ligações.
ria, ela imaginou que fosse forçada a ter relação íntima com um home
seu marido libanês. Ele apenas gentilmente retirou seus
modo pode respirar com naturalidade. Sua garganta estava seca, seus olhos úmidos anunci