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Sedas e Pérolas

Capítulo 9 A primeira noite

Palavras: 2733    |    Lançado em: 01/05/2022

ces sobre uma única mesa que fazia parte da decoração. Aisha era amante de chocolate e comer alguns foi

finitamente quando sua irmã Samira a salvou e a levou para perto da mesa de doce

da! Fica indo de mesa em mesa mostrar a quantidade de ouro que tem. Não sei e

marido compartilhava sua felicidade de modo extravagante demais, se mostrando orgulhosa e soberba.

uem controlar suas emoções... já pessoas infelizes comem ch

udo isso faz parte do processo para chegar a felicidade...

modo que no mesmo instante ela perdeu o apet

calma-la inutilmente. Nada do que Samira disses

r da pele. Nem mesmo os conselhos de sua avó para ser paciente e generosa

sa vez não abaixaria sua cabeça como sempre fez aos pedidos de sua avó. Ela se defenderia, tinha dignidade

olhos, a culpa estava lá ala

r. A quem aprendeu amar com toda sua alma e daria sua vida para fazê-la feliz. Se sentia mal em ter proporcionado tanta t

saiu e apenas se ouvia os soluços abafados no peito de Ahmad Al-Sabbah . Ele acariciou seus cabelos, lhe beijo

ho. Agarrou em seu pescoço e se negava a deixá-lo. Seu choro era ouvido por todo o salã

s meses, mas seu desespero era um pedido de socorro por tudo que tinha vivido até o momento. A morte de sua mãe, sua nova vi

grimas e tentavam convencê-lo a deixar Ahmad Al

Ele sabia que aquele choro não era pela despedida, mas por sua causa. Deu um longo suspiro e caminhou na dire

tou de seu pai. Hassan a conduziu para fora do salão, a música foi sumindo a cada passo que d

umprimentou e abriu a porta. Hassan agradeceu pela gentileza, mas apenas pegou a chave do v

o volante, colocou a chave n

positou sua cabeça no vidro da porta e ali ficou. Em

de planos que sonhava ser médica assim como sua mãe, estav

ir? Não havia absolutamente nada em sua mente para confortar sua mulher. Hassan era paciente e cauteloso com as palavras, não queria piorar a si

.

perava que depois de ter quase morrido por seus home

spediam no salão, entregou ao genro as passagens. Emprestaria seu aviã

m romântica com uma mulher que desejava se ver livre dele. Preferiu levá-la para u

felicidade em seu rosto. Como Ahmad gostaria que essa mesma f

ado certo. Ela temia que seu filho morresse pela sede de vingança de seu sogro, mas es

em lembrar que a felicidade estampada no rosto

humilhação foi a filha bastarda de Ahmad Al-Sabbah q

aparência física de Marina, a única mul

a dos muitos dias de sofrimento em saber do desprezo de Ahmad qua

empresariais, sabia que o amor não era um privilégio de todas as mulheres árabes. Mas estava di

a traia com uma mulher brasileira sua

dio descomunal por ela e ao saber que ela havia deixad

mãe a deixou aquele final de festa desconfortável diante do m

Aisha a quem ela tanto ódiou e só lh

.

ade. Pode ouvir o som do mar mediterrâneo, que estava apenas a alguns metros dali. Mesmo a noite, com pouca iluminação, dava para notar quão bonito era aquele lugar. Se Acha estivesse a

ou com intenção de machuca-la, mas o fazia e irritava Aisha. Em sua interpretação, as atitudes e compo

seu sentimento de ódio por ele. Se ele estivesse disposto a domina-la, ela estaria m

imou. Aquela mulher que usava um hijab espalhafatoso, com diversas cores e texturas, era a dona da pousada. Já havia agendado a reserva do

er fazer tudo o que era necessário para a hospedagem, Aisha passou a observar a pousada. Se afastou dele por aquele momento.

pela frente de cabeça erguida, com a força

dona da pensão, concentrado em seu aparelho celular, a

'atamanaa lak kula altawfiq fi zawaj

muitas felicidades no seu casamento.

mencionou a palavra união. Não tinha porque receber votos de fe

an estava com a alma cheia de amargura. Gostaria de ajudá-la de alguma forma, para p

chegar ao coração de Aisha e ajudá-la

ovante da transferência que havia feito a dona da ho

tas de Aisha e a instruiu a c

pulmão. O momento mais temido de sua vida estava se aproximando e Hassan não sen

rta que tinha o número "28". Ela jamais esqueceria esse número, ser

casamento no oriente. "Ele poderia agradi-la" Pensar em tudo aquilo causou náuseas e seus olhos se encheram de lágrimas. Era como viver em uma história de terror. Mas sua realida

a nova vida no Líbano. Mas se fugisse as consequências viriam. Zayn poderia ser morto e Mun

colocou a mão com firmeza na maçaneta e fez sinal com a cabeça para Aisha entrar na sua frente. Ela obedeceu sem exita

uma cama de casal, forrada com uma colcha bordada de mosaicos e flores na cor vermelha. Criados mudos de cada lado

flores entalhadas o que tornava o móvel original e delicado. Uma pequena pentead

ia o chão e naquele momento

próprios, que não tocaram nas impurezas da rua, do mundo exterior e dessa forma não trazemos nenh

egurou seu braço com delicadeza. Ele se ajoelhou no chão novamente e tocando o pé de Aisha retirou com cuidado seu scarpim branco cheio de cintilantes

u tensa, e seu rosto queimou. As mãos de Hassan foi ágil para retirar os sap

ejo que tinha por ela aumentar em seu ser, poderia tê-la em seus braços aquele momento, mas não queri

r... vou fazer algumas ligações.

ria, ela imaginou que fosse forçada a ter relação íntima com um home

seu marido libanês. Ele apenas gentilmente retirou seus

modo pode respirar com naturalidade. Sua garganta estava seca, seus olhos úmidos anunci

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