icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon

Cinquenta Trepadas de Pobre

Capítulo 5 MENDIGO HIPSTER

Palavras: 1950    |    Lançado em: 14/07/2022

dade, mas ninguém tinha interesse em conhecer a verdadeira Martinha. Aquela que nas horas de folga ia distribuir sopa aos que passavam fome e frio durante o inverno

em, me olhavam com preconceito, julgando-me um preguiçoso, pois mesmo cheio de forças, preferia pedir a trabalhar. Ningué

pai os tinha. Observei suas mãos calejadas e me lembrei de minha mainha trabalhando na casa de farinha. Chorei ao me lembrar dos dois, chorei ao ser tratado decentemente e, diante do meu choro, Martinha me abraçou e

dade. Existem aqueles que não olham para não se sentirem mal diante da impotência de nada fazer. Às vezes

e convalescentes, todos esperando um pão e um tratamento decente. Martinha era meu anjo e, por saber que ela era assim com todos e não apenas com

azia companhia. Depois de sua primeira visita, minha vida não foi mais a mesma, até as noites frias passaram a ter certa beleza. Envolto em seu

animado, eu não encontrei os meus cobertores. Nós respeitamos o território um do outro, com certeza foi alguém de outro bairro que os levou. Justo naquela noite fria e que anunciava chuva. Não tinha jeito, não podia me lame

arede e abaixei a cabeça entre os joelhos, assim a chuva não machucava o meu rosto. Tremi de frio por longos minutos, até que senti uma proteçã

r um resfriado. — Estendeu-me uma das mãos,

airro. Alguma coisa ali me lembrava da roça onde cresci. As casas eram todas pequenas, mas tinham flores e hortaliças plantadas nos passeios. A casa de Martinha era ver

e a dos cachorros, nunca entrei numa casa, de fato. As pessoas tinham medo de serem estupradas, assaltadas ou sei lá o quê. Num mundo sem leis e cheio de bandidos, eu não as c

vamos! — Martinha tinha

confiasse em mim daquele jeito. Ela me abraçou por trás, ficou assim por longos minutos, até eu parar de soluçar.

belos. — Aqui tem xampu, condicionador, sabonete. Pode

nheiro para cortá-los, estava sem dinheiro até para comer! Achei uma tesoura e aparei a barba, não iria usar a sua lâmina, porque aí já seria abuso. Enquanto me aparava,

u responder e entrou. Ficou parada, me olhando co

das, senão vai gripar! Aqui ó,

upa decente para ficar na frente de uma moça. Uma camiseta e uma samba canção, só. Vesti mei

a sopa vai esf

Sentei na cadeira que ela me indicou e tomei a sopa numa velocidade não muito educada. Ela não pareceu ofendida, simplesmente e

o gostosa! — elogie

batalhão, tive que aprender na marra. — E ab

a a vontade dela, no mesmo momento que

sse jeito? — Apontei p

desse dilúvio? Vai dormir aqui, hoje. — Olhou-

, Martinha, já está s

soa melhor que as outras, não — respondeu, s

scova de dentes e um fio dental. Quando saí do banheiro, o sofá

rando no banheiro. — Vou tomar um banho e me

alo, alguns cachinhos caindo na nuca e uma camisola verde que desenhava suas belas e fartas curvas. Eu era mendigo, mas era homem. Aquilo me deixou eriçado. Ela

á me encaminhando para a área de serviço e puxando minha

da minha mão e colocou-

ulher e nós dois, pelo jeito,

com raiva ou

Agora vai d

o tomou conta de meu corpo, sentia minhas pálpebras pesadas. Estava prestes a pegar

entindo ca

a sentindo frio. Tremia muito, mesmo debaixo da coberta. Ela

uva lá fora. — Embrenhou-se debaixo de minhas cob

espeitoso, principalmente com quem tanto me ajudou, mas aquilo era demais para mim. Eu sentei no sofá, puxando-a para o meu colo. Ela rebolou em meu qua

ci minhas mãos pelas suas costas macias até chegar à sua bunda redonda e firme, levantei-a e me encaixei em suas entranhas. Ela gemeu, excitada, e começamos a nos unir, freneticamente. Nossos sexos se chocavam com uma ânsia desenfreada. Deitei-a no sofá sem nos desencaixarmos um minuto sequer.

! Júlio

Reclame seu bônus no App

Abrir
1 Capítulo 1 PREFÁCIO2 Capítulo 2 CHUMBO TROCADO 13 Capítulo 3 CHUMBO TROCADO 24 Capítulo 4 CHUMBO TROCADO 35 Capítulo 5 MENDIGO HIPSTER6 Capítulo 6 MENDIGO HIPSTER 27 Capítulo 7 MENDIGO HIPSTER 38 Capítulo 8 BDSM NA ROÇA9 Capítulo 9 BDSM NA ROÇA 210 Capítulo 10 BDSM NA ROÇA 311 Capítulo 11 SEXTA-FEIRA 13 SANTA12 Capítulo 12 SEXTA-FEIRA 13 SANTA 213 Capítulo 13 SEXTA-FEIRA 13 SANTA14 Capítulo 14 VILAREJO15 Capítulo 15 VILAREJO 216 Capítulo 16 VILAREJO 317 Capítulo 17 PÉ NA COVA18 Capítulo 18 PÉ NA COVA 219 Capítulo 19 PÉ NA COVA 320 Capítulo 20 UM AMOR DE CAMINHONEIRA21 Capítulo 21 UM AMOR DE CAMINHONEIRA 222 Capítulo 22 UM AMOR DE CAMINHONEIRA 323 Capítulo 23 SIMPLESMENTE EVA24 Capítulo 24 SIMPLESMENTE EVA 225 Capítulo 25 SIMPLESMENTE EVA 326 Capítulo 26 VÂNIA VET27 Capítulo 27 VÂNIA VET 228 Capítulo 28 VÂNIA VET 329 Capítulo 29 CAMBADA DE SEM JUÍZO30 Capítulo 30 CAMBADA DE SEM JUÍZO 231 Capítulo 31 CAMBADA DE SEM JUÍZO 332 Capítulo 32 VERGONHA ALHEIA33 Capítulo 33 VERGONHA ALHEIA 234 Capítulo 34 VERGONHA ALHEIA 335 Capítulo 35 PICA SONÍFERA36 Capítulo 36 PICA SONÍFERA 237 Capítulo 37 PICA SONÍDERA 338 Capítulo 38 LOW CARB RAIZ39 Capítulo 39 LOW CARB RAIZ 240 Capítulo 40 LOW CARB RAIZ 341 Capítulo 41 LOW CARB RAIZ 442 Capítulo 42 PRIMEIRO AMOR43 Capítulo 43 PRIMEIRO AMOR 244 Capítulo 44 PROMEIRO AMOR 345 Capítulo 45 ADORÁVEL PROFESSOR DE MATEMÁTICA46 Capítulo 46 TREM DAS 1147 Capítulo 47 TREM DAS 11 - 248 Capítulo 48 O GEMIDÃO DE PIRÓQUIO49 Capítulo 49 O GEMIDÃO DE PIRÓQUIO 250 Capítulo 50 PAPA ANJO51 Capítulo 51 PAPA ANJO 252 Capítulo 52 VIBRADOR MICROFONE53 Capítulo 53 VIBRADOR MICROFONE 254 Capítulo 54 ALIANÇA55 Capítulo 55 ALIANÇA 256 Capítulo 56 CHÁ DE PIROCA57 Capítulo 57 CHÁ DE PIROCA 258 Capítulo 58 CHÁ DE PIROCA 359 Capítulo 59 NO ÚTERO DOS OUTROS É REFRESCO60 Capítulo 60 NO ÚTERO DOS OUTROS É REFRESCO 261 Capítulo 61 NO ÚTERO DOS OUTROS É REFRESCO 362 Capítulo 62 PAU PARA TODA OBRA63 Capítulo 63 PAU PARA TODA OBRA 264 Capítulo 64 ONDE SE GANHA O PÃO, NÃO SE COME A CARNE65 Capítulo 65 ONDE SE GANHA O PÃO, NÃO SE COME A CARNE 266 Capítulo 66 CONSELHO DE CLASSE