A Hacker e o Criminoso
ácia
me parecia, aquilo ali era uma espécie de calabouço, o cheiro metálico do sangue era tão forte quanto o de fezes e urina, alguns gemidos sofridos me a
ra possível, tentei levantar a cabeça lentamente, para esticar o pescoço que já se encontrava bem dolorido, eu não fazia a menor ideia de quanto tempo havia se
ha urina nas minhas roupas, isso poderia ser um indício de que eu não estava ali há tanto tempo assim, as mesmas estavam intactas, então provavelmentptados a escuridão pude ver manchas nas paredes, provavelmente eram de sangue, mas eu precisaria de luz para conseguir ter certeza, havia uma porta como as de escola, com um recorte na altura dos o
insano minha mente já estava me preparando para esse embate, e eu sabia que era ele, seria correto dizer que ele era minha vítima? Ou que eu era a vítima dele? Eu não consegui decidir de imediato
l desespero, era tão cruel deixar a única saída aberta, seu olhar para mim deixou claro a provocação, mesmo com aquela porta aberta, eu provavelmente nunca conseguiria sair dela, era como estar morrend
É obvio qu
ormal, ele parecia tão grande quanto o Hulk, e tão alto quanto o Spaceboy, não poderia deixar de mencionar que por mais que ainda não tivesse f
que tenho de não responder as pessoas, apenas mentalmente, como se elas fossem capazes de ler o que eu penso, dizia que isso me deixava imensamente antissocial diante dos outros, não que eu me importasse, eu defini
esma intensidade com a qual ele me encarava, eu estava apavorada, mas ele não precisava saber dessa parte, se eu mantivesse minha postura, eu conseguia fazê-lo acreditar que não tinha medo
portar muito em conviver com pessoas, viver com a cara nos computadores, nos livros ou em minhas HQs, mas fato era que eu tinha a inteligência emocional de um amendoim, isso me fez começar a pensar que eu
ele ter pego uma faca e enfiado parte dela na minha coxa esquerda, me fazendo soltar um grito seguido de um palavrão daqueles bem sujos, me fez ter certeza que mais uma vez e
e congelada, controlando para que a dor não me consumisse e fizesse com que eu me rendesse a ele. – Qual o seu nome? E acho bom você me respon
qualquer traço na minha expressão, ele não
te enquanto contornava meu corpo e se posicionava atrás de mim, suas mãos em meus ombros, apertando como se fizesse uma massagem
as existe a possibilidade dele desmaiar ou ficar desorientado, e assim eu conseguir derrubá-lo. Fechei e abri rapidamente os olhos, calculando a possibilidade de 97% de falha, era óbvio que eu não conseguiria derrubar um monstro desse tamanho, e mesmo se eu o afetasse a pon
ezes eu me surpreendo com a minha falta de habilidade de arquitetar um maldito plano em pouco tempo, se fosse Saulo nessa situação, provavelmente já teria inventado umas trinta
que eu deveria começar a falar imediatamente, as palavras saíram d
ntir medo, mas era absurdamente assustador e mórbido sentir que eu estava ligeiramente excitada com aquela situação, eu poderia jurar que era assexuada até aquele momento, agora eu realmente acredit
Respondi friamente e firme, sempre firme, agradecendo aos céus por ser alguém tão con
o eu sabia ali que não era isso que ele me pedia, pois ele tinha absoluta certeza em sua voz que eu faria isso para ele, espe
u hacker, é a única habilidade que eu p
na voz – Existem muitas outras coisas que você pode fazer por mim
não sou muito útil sem um computador nas mãos. – Tentei a todo custo tirar dele a possibi
enganar desse jeito, muito menos mulheres, e principalmente mulheres que trabalham sozinhas. – Ele ficou novamente a minha frente, me analisando, deixando tão clara a curiosidade que eu despertava
os, o único sinal que me fez perceber isso foi a gargalhada estridente que saiu de seus lábios, d
eu impulso foi afastá-lo, mas me controlei para me manter firme, sem dar a ele a chance de me ver abalada. – Você é bem corajosa, não vejo medo nos se
insano ainda eu tinha certeza de que se ele fizesse isso eu o corresponderia, meu coração falhou uma batida, molhei os lábios que já estavam rachados de tão secos, vi seus olhos acompanharem esse moviment
ndo por um crime que cometi contra ele próprio, por um erro que eu ainda não tinha sido capaz de descobrir qual foi, mas eu soube naquele instante que ele me faria pagar por cada centavo roubado, sem piedade, sem misericórdia. Seu sorriso insano me fazia ter