A Hacker e o Criminoso
ácia
que ainda grita em meus ouvidos que eu nunca mais teria minha liberdade e trabalharia para ele até o fim dos meus dias, eu sentia que poderia desabar a qualquer instante. "Não é possível que ele tenha tanto interesse em me mante
rturado, vai saber o que esse louco apronta aqui dentro, descemos dois andares até retornar para esse local, e acredito que existam mais andares ainda para baixo, um verdadeiro inferno, isso tudo só está tornando minhas chances de fuga cada vez mais nulas, se eu conseguisse ao menos a planta desse local, talvez eu tive
ada bom, se eu não comesse algo desmaiaria em breve, era humilhante, mas eu não poderia ficar a mercê deles desacordada, ri internamente ao perceber que esse pensamento nem faria sentido, até porque não faria muita diferença, pois eles me dopariam novamente no mo
de quem estava em dúvida sobre qual ação tomar, tombando a cabeça para o lado quando terminou de cuspir seu veneno contra mim. "Maldito cruel, se eu ficar sem comer por mais algumas horas, eu vou perder os sentidos, eu não
sorriso de canto de boca, deboch
ria mais. Me olhando como quem analisa algo muito importante, ele me apoiou até a cadeira e usou o telefone para ordenar que algu
o esse desgraçado acha que um maldito único pão vai me alimentar, ele não faz ideia da quantidade de comida que eu preciso para me manter, só
Se você tivesse me devolvido meu dinheiro quando teve a chanc
riste para o pedaço de pão duro, eu não me importava tanto com o que era servido, eu comia absolutamente tudo, mas a quantidade era muito importante para mim, um pão apenas não daria para absolutamente nada, triste c
como eu vou fazer o que eu quero fazer com você, então ficará aqui p
deixar ali, ele conhecia minhas habilidades, bastava me colocar na frente de um computador que eu começaria a roubar para ele de todas as
ele tencionou chegar perto de mim, mas naquele instante eu senti um medo descomunal sobre o que ele seria capaz, e de modo inconsciente dei um passo para trás – Tenha medo! – Falou sorrindo quando viu que me afastei – A p
uz do casaco que eu vestia, subiu delicadamente as mãos para o meu coque e o puxou com tanta força, de modo tão inesperado, que fez minha cabeça acompanhar o movimento para trás sem firmeza alguma
a, eu não cederia – É uma ordem! – Suave como uma pluma, e antes mesmo que eu pudesse responder, ou se quer formular uma resposta na mi
cama, apenas uma cadeira com algemas acopladas, eu não tinha nada para fazer, nenhum conforto, nenhum lugar para me lavar, nenhum local para fazer uma refeição com o mínimo de h
, oferecendo tudo que tinham, até sua alma para que fossem poupadas, e a esperança que até eu sentia que eles teriam misericórdia, mas logo eu via que ele adorava esse jogo, de dar esperança, para roubá-la depois de modo mais cruel
sou na coxa foi tratada, e era de fato a única parte limpa do meu corpo, meus cabelos fediam tanto, estavam começando a formar nós devido a falta de limpeza, minha pele estava cheia de marcas de sujeira, tão grossas quanto era possível, a comida sempre
plesmente se esqueceu que eu estava presa naquela maldita sala, se meu irmão estivesse aqui, com certeza ele teria planejado algo insano e já estaríamos livres em outro estado, ou talvez, como eu sempre quis, em outro país, mais
ele não pode simplesmente ter te esquecido, você deve a ele, ele vai vir te cobrar, ele sempre cobra a
tava olhando pela janelinha da sala, começou a gargalhar assim que pronunciou essa frase – Seu mome
mundo, porém todo esse tempo aqui me fez repensar sobre tudo isso, era humanamente impossível não sentir o mínimo de compaixão ao ouvir um pai implorando para que não o matasse pois não tinha ninguém para criar os filhos, ou de uma mulher gritando para que não a violassem mais, pa
dia pude imaginar, e que tudo aquilo me transformaria para sempre, a sensação de certeza foi tão angustiante, estava quase que estampada dentro de mim, que eu respirei fundo sem perceber, logo balancei a cabe
calada – Agora que a brincadeira vai começar princesa – Ouvi ele sussurrar no meu ouvido, antes puxar meu casaco e enfiar uma maldita agulha no meu braço, mas que inferno essa necessidade de me
ia evitado algumas dores, ou então tivesse conseguido escapar, tivesse conseguido aproveitar melhor as chances tão sutis que eu tive de fugir, mas eu ignorei esse presságio, quis ter esperança de que as coisas dariam certo, e esse talv