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Nós braços de um Selvagem

Capítulo 5 Refúgio

Palavras: 1550    |    Lançado em: 07/01/2023

no momento de esfregar o corpo. Queria tirar o cheiro do esperma que ainda a deixa nauseando. Queria tirar também as marcas invisíveis que Danilo havia de

egiada ao nascer em uma família rica. A cor da sua pele nunca a colocou em uma posição inferior, pois seu pai sendo descendente de escravos portuguses ensinou seus filhos a terem orgulho de

tnia e a respeitar seus antepassados. Uma vez ao ano Paulo levava a família a Áf

dos pais de Paulo. A jovem loira de olhos azuis emcantaou Paulo que na época era um simples estudante de Advocacia. E mesmo enf

anos veio ao mundo Dandara, que recebeu esse nome em homenagem a uma guerreira Dandara foi uma guerreira negra do período colonial do Brasil. A menina era um bebê tão bonito que cheg

imenso orgulho e amor, mas depois daquele dia, ao se sentir em pedaços quando seu

ue as mulheres negras, brancas e pardas de seu tempo

nchada por sangue pela maldade dos homens brancos. Ela havia vivencia

a sair da banheira. As lágrimas ainda corriam por sua face, seu coração

l para matar Danilo. Seu irmão havia se casado a um ano e vivia recomendando Danilo para cuidar de Dandara. Ricardo tinha uma boa idade com o cunhado e confiava nele por ser o braço

ecorrentes de sua denuncia, por isso achou melhor esquecer, como se fosse a

.

elos terríveis em que ainda estava sob o poder de Danilo. Levantar da cama seria um alívio do que cont

e sabia apreciar as pequenas coisas da vida e ficava emocionada com detalhes que muitos ignoravam como o nascer do sol, porém aque

poderia tentar viver ignorando o trauma que havia so

ada da parte de um homem sujo e pervertido como ele. Não se importava com o escândalo que sua mãe faria, ela não saberia realmente o motivo do rompiment

ilha do patrão saindo de casa aquela hora e achou que seu

(Disse Fábio

um funcionário antigo de seu pai. Não havia porque temer, era um homem de confiança, zelava pela segurança da

tranhou seu comportamento, antes a jovem era sempre receptiva

o motorista para levá

mei um táxi! (Respondeu

a o coração bater descontrolado em sua boca, estava tremendo e não sentia frio. Mesmo apesar da fi

bia que raramente existiam mulheres motoristas, teri

ivos para "odiar" os homens e nem concordava com ideias feministas da atualidade. Os homens que ela mais admirava e tinha como ex

va em relação aos homens. Estava se sentindo fragilizada na presença deles, como

a isso meu Deus" Ela pensava enquanto

minutos chegou ao seu destino que era o porto de "Águas claras". Havia duas balsas atrac

as entrevistas com os nativos, porém estava tão desesperada por um refúgio que decidiu ir ainda aquele dia. Seria parte de s

olicitar a pesquisa de campo. O professor sabia de seu potencial, era sua melh

ita, mas Emílio via nas entrelinhas. já havia lecionado por mais de quinhentos alunos no p

para Dandara refletir, descansar sua

acalmou o coração quebrantado de Dandara. Mesmo que as recordações ainda eram do

rair pois o cheiro forte do peixe empregado na balsa estava a deixando

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