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A TAÇA DE CRISTAL

A TAÇA DE CRISTAL

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Capítulo 1 A TAÇA DE CRISTAL

Palavras: 2240    |    Lançado em: 03/01/2023

a de

C

, eram apenas oito horas da manhã e Ricardo não deveria retornar de seu serviço antes das dez da noite, uma vez que dificilmente

alvez até mesmo pedisse demissão nesse dia, pois pretendia desapa

de quando conhecera Ricardo. Ela tinha ido ao cinema com suas amigas, assistir um filme. Como era mesmo o nome do filme? Não se lembrava. Tampouco conseguia lembrar o que ela e suas a

agem do rapaz da lanchonete ficou marcada em sua lembrança.

nto de rosa e seus derivados. Vermelho, dependendo do tom, até gostava. Mas suas roupas eram predominantemente escuras. Branca, só a blusa do seu uniforme de serviço. Ela trabalhava como vendedora em uma loja, e seu unifor

do em seu primeiro encontro. Pegou a peça e deu corda. Fechou os olhos enquanto ouvia a melodia e pôs-se a sonhar com o passado, qua

olar por sua face. Ela saiu, trancou a porta e ganhou o mundo. O que iria acontecer a partir de agora? Ela

amigos. Pegou um cigarro, acendeu e, enquanto via a fumaça se erguer aos céus ficou pensativa... o ônibus estava chegando. Jogou o cigarro no chão, em

a de

por ter brigado com Cecília, não conseguiu dormir bem a noite. E para

via rolado. Quem partiu para as vias de fato primeiro? Não lembrava. Assim como não tinha a menor noção de qual teria sido o estopim qu

porque disso... afinal, no começo os dois estavam tão apaixonados. Mas, de repente, qualq

, de um momento para o outro, o paraíso terrestre virou um inferno em sua vida. Tanto que optou por ficar mais tempo fora de casa, para tentar

a-se de passagem) fazia um relativo sucesso com as mulheres. Tinha muitas amigas entre os passageiros do dia a d

acabou pegando seu ônibus. Entrou, pagou a passagem e tomou seu acento no meio do carro. Até aí, tudo bem. O que ele não esperava é que uma de suas conhecidas também entrasse no coletivo naquela viagem. E

sembarcar alguns passageiros, a moça o beijou (aquele beijo cinematográfico, mas não o beijo técnico) e também desembarcou. Cecilia viu aquilo acontecer na sua frente. Seu sangue ferveu na hora, mas conseguiu se controlar e per

manho da sua mancada. Ficou pálido, torcendo para que ela não tivesse vi

A DE

Ca

ra completar, quando foi tomar seu café, correndo, pois já estava atrasada em demasia, a xicara escapou de suas mãos e entornou o líquido quente em seu colo, sujando sua blusa e queimando sua pele. Lá vai ela, correndo tirar a blusa suja e melada (ela gosta de café bem doce),lavar a região atingida pelo café e passar uma pomada para que o local não infeccionasse. Finalmente, depois de todos esses contratempos (ela pegou uma blusa em seu guarda roupas que não era parte do uniforme, mas teria que servir, já que não tinha outra...) ela

oi visitar sua mãe, acabou brigando com Estela, sua irmã mais nova. O motivo? Nem se lembrava mais, tinha sido algo que podia considerar sem importância em qualquer situação, mas naquele momento tomou proporções de uma tragédia pessoal. O que a deixou mais irritad

boa vontade. Por ser uma pessoa tão tranquila como era, quando explodia as pessoas a sua volta até estranhavam. Pois ela realmente explodia, parecia que ia ter uma síncope cardíaca, ficava vermelha e gaguejava, e gritava alto tudo aquilo que estava engasgado em seu ser. Mas,

da na sala, pensando sobr

A DE

tulo

era a zinha que o beijara de manhã foi a gota d'agua que fez transbordar o copo de um relacionamento que a muito se desgastara. Afinal, se para ele aquela mulher no coletivo era assim tão importante que justificava agredir sua esposa, então ela nada mais tinha a fazer naquela casa. E ela não voltaria para sua família porque Ricardo era muito querido por seus pais e irmãos,

preferência no primeiro carro que saísse. A moça consultou a tabla de horários e a informou que a saída mais próxima só acontec

lmente iria fazer. O relógio da parede marcava duas da tarde. "Nossa", pensou ela, "as

no à cidade de Tocantins, em Minas Gerais. Ela ficou pensativa. "Bem, eu nunca fui para essa cidade, não conheço ninguém por lá... jamais pensarão em me procurar nesse lugar..." ato contínuo, pagou pela passagem,

sperou um pouco mais. Respirou fundo, entregou a passagem para o motorista, apresentou seus documentos conforme ele lhe solicitou e fina

e vive desbravando lugares para nós desconhecidos a todo momento, não é mesmo? Afinal, que diferença faz você ir para um lugar novo? Ele só será nov

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